
OCDE: Países membros apresentam ganhos no nível de emprego
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou nesta terça-feira (17/10) o nível de emprego (definida como a proporção entre população ocupada e pessoas com idade de trabalhar) de seus países membros referente ao segundo trimestre do ano. Com elevação de 0,2 p.p. em relação ao trimestre imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, a taxa atingiu 67,6% - o maior nível para a série histórica iniciada em 2005. O número de pessoas ocupadas no período atingiu cerca de 559 milhões.
Na abertura entre os principais países membros, Japão e Estados Unidos continuam sua trajetória ascendente, ambos com aumento de 0,2 p.p. em seus níveis de emprego (atingindo 75,2% e 70,0%, respectivamente). Da mesma forma, o Reino Unido cresceu para 74,2%, um incremento de 0,3 p.p. na passagem trimestral. México, por sua vez, foi um dos poucos dos países membro a ter sua taxa de emprego reduzida, passando de 61,4% para 61,1%.
A Zona do Euro exibiu bom desempenho no segundo trimestre. Destaque para a Grécia, com o maior aumento trimestral de sua série histórica, de 0,8 p.p., subindo para 53,6% de taxa de ocupação. Espanha também teve uma forte expansão em seu nível de emprego, de 0,6 p.p., atingindo assim a taxa de 61,0% - o maior patamar desde o último trimestre de 2008. França subiu para 64,8%, 0,4 p.p. maior do que em relação ao primeiro trimestre, enquanto Alemanha (de 74,9% para 75,1%) e Itália (57,7% para 57,8%) apresentaram leve avanço.

O maior nível de emprego da área da OCDE reflete os ganhos de emprego no setor de serviços, já que na indústria e na agricultura o emprego ainda permanece abaixo dos níveis anteriores à crise de 2008. Como resultado, a participação do setor de serviços (73,3%) no emprego da OCDE foi 2,6 p.p. maior do que no segundo trimestre de 2008, enquanto a agricultura (4,6%) e a indústria (22,1%) foram, respectivamente, 0,4 p.p. e 2,1 p.p. mais baixos.
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