Informativo eletrônico - Edição 2266Sexta-Feira, 20 de outubro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA-15 apresenta menor acumulado no ano desde 2006

Economia Internacional

  • EUA: Indicador antecedente da economia recua em setembro
  • China: PIB cresce 6,9% no terceiro trimestre
Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira

 




 
IBGE: IPCA-15 apresenta menor acumulado no ano desde 2006

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (20/10) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) referente ao mês de outubro. De acordo com a publicação, o índice de preços avançou 0,23 p.p. na passagem mensal e chegou a 0,34%. Em outubro de 2016, o IPCA-15 havia registrado uma taxa de inflação de 0,19%.



Com o resultado, o acumulado no ano fica em 2,25%, o menor para o período desde 2006, data em que o índice registrou 2,22%. O acumulado em doze meses, por sua vez, registra 2,71% - taxa acima dos 2,56% observados nos doze meses imediatamente anteriores.

A medição do núcleo da inflação, que exclui preços voláteis como alimentos e energia, também registrou avanço ao passar de 0,15% em setembro para 0,31% em outubro. O índice acumulado em 12 meses para o núcleo fica, assim, em 4,02% (ante 3,95% em setembro), enquanto o acumulado para o ano chega a 3,09%.



Na abertura entre as classes de despesa, os grupos de Habitação, Transportes e também Saúde e Cuidados Pessoais foram os que apresentaram maior variação na passagem mensal (0,66%, 0,60% e 0,54%, respectivamente). De acordo com a publicação, a elevação dos preços de combustíveis, tanto domésticos (contidos no grupo Habitação) quanto veiculares (contidos em Transportes), foi um dos principais fatores para o resultado de outubro. Os grupos Artigos de Residência e Alimentação e Bebidas, por sua vez, registraram queda nos preços da ordem de 0,13% e 0,15%, respectivamente. Abaixo o acumulado do ano de cada classe.



 

EUA: Indicador antecedente da economia recua em setembro

A The Conference Board divulgou ontem (19/10) o resultado do Indicador Antecedente dos Estados Unidos (Leading Economic Index - LEI) referente a setembro. No mês em questão, o indicador apresentou uma queda de 0,2%, passando de 128,8 para 128,6 pontos, após ter apresentado avanço de 0,4% na última leitura.



De acordo com a publicação, o fato de o indicador ter recuado pela primeira vez em doze meses é parcialmente um resultado do impacto temporário ocasionado pelos furacões que atingiram os EUA recentemente. A maior contribuição para a queda do indicador ficou, assim, concentrada nos mercados de trabalho e de construção residencial. A despeito da queda, todos os demais componentes do indicador contribuíram positivamente para o resultado geral.

O mesmo ocorre com o Índice Lagging da Economia (Lagging Economic Index - LAG) para os Estados Unidos, que recuou 0,1% no período, permanecendo na marca de 125,2 pontos. O Índice de Coincidente Econômico (Coincident Economic Index - CEI), por sua vez, avançou ligeiramente na passagem mensal (0,1%), atingindo 125,2 pontos. Em agosto, o índice havia crescido 0,4% ante aumento de 0,1% de crescimento registrado no mês de julho.

China: PIB cresce 6,9% no terceiro trimestre

O Departamento Nacional de Estatísticas (National Bureau of Statistics - NBS) chinês divulgou ontem (19/10) os resultados para o PIB referente ao terceiro trimestre de 2017. Na série sem influências sazonais, o país apresentou crescimento de 1,7% em relação ao trimestre passado, período em que a atividade econômica havia avançado 1,8%. Na comparação frente ao mesmo período de 2016, o PIB chinês cresceu em 6,9%, mesma taxa registrada nas duas últimas leituras.

Pela ótica da oferta, o setor de serviços foi o motor do crescimento no terceiro trimestre, ao variar em 8,3% na comparação interanual, mesma variação verificada no período imediatamente anterior. Já o setor industrial desacelerou na passagem trimestral, ao passar de uma taxa de 7,6% no segundo trimestre de 2017 para 6,7% nesta leitura. O setor agropecuário cresceu ligeiramente em 0,9%.

No que tange ao lado da demanda, o consumo da família desacelerou para uma taxa interanual de 10,4% ante 11,0% do segundo trimestre. No mesmo sentido, formação bruta de capital fixo passou de uma taxa de 8,6% para 7,5% e gastos do governo de 8,5% para 8,1%. Destaque para o setor externo, com as exportações apresentando forte expansão de 12,4% em relação ao terceiro trimestre de 2016, e as importações de 22,3%.

Por fim, a publicação ainda aponta para o crescimento da renda real per capita de 7,5% na comparação interanual, sendo 1,2p.p. maior do que a taxa registrada no mesmo período do ano passado.









 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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