Informativo eletrônico - Edição 2269Quarta-Feira, 25 de outubro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Confiança do consumidor volta a crescer em outubro

Economia Internacional

  • EUA: Prévia do PMI composto indica expansão em outubro
  • Zona do Euro: Prévia do PMI sinaliza desaceleração da atividade econômica
  • Alemanha: Índice de Clima de Negócios registra a maior pontuação histórica
Dados da Economia Brasileira
 




 
FGV: Confiança do consumidor volta a crescer em outubro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (25/10) o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) referente ao mês de outubro. De acordo com a publicação, já descontadas as influências sazonais, o ICC avançou 1,4 ponto na passagem mensal, atingindo 83,7 pontos. É o maior nível desde março deste ano, data em que o indicador registrou 85,3 pontos. Em outubro de 2016, o ICC registrou 79,8 pontos.



O Índice de Situação Atual (ISA), um dos componentes do ICC, também avançou dos 70,9 pontos registrados em setembro para 73,2 pontos em outubro. É o terceiro mês consecutivo de alta do componente, que tem seu melhor resultado desde junho de 2015 - data em que atingiu 75,3 pontos. Outro componente do ICC, o Índice de Expectativas (IE) também apresentou alta de 0,7 pontos percentuais na passagem mensal, atingindo 91,8 pontos em outubro - um nível próximo ao registrado em junho deste ano. É o segundo mês consecutivo de alta do indicador.



Com os resultados de outubro, a média móvel trimestral dessazonalizada para o mês também avança, saindo de 81,7 pontos para 82,3 pontos. Os resultados para o mês indicam, conforme o gráfico, que podemos estar próximos de uma recuperação da atividade econômica.




 

EUA: Prévia do PMI composto indica expansão em outubro

O Instituto Markit divulgou ontem (24/10) uma prévia do seu Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a economia americana referente ao mês de outubro. De acordo com a publicação, o PMI registrou aumento de 1,6% na passagem mensal, atingindo 55,7 pontos em outubro. É a maior variação positiva para o indicador desde janeiro deste ano. Vale lembrar que, acima da linha dos 50,0 pontos, o indicador sugere expansão da atividade econômica.

O PMI relativo ao setor de serviços também avançou em relação ao mês passado, atingido 55,9 pontos (variação de 1,1%). Com isso, o indicador praticamente retorna ao nível de agosto (59,0 pontos), o maior em 22 meses. De acordo com a publicação, os entrevistados atribuíram o resultado a melhores condições econômicas domésticas e ao aumento dos gastos de seus clientes. A taxa de criação de empregos no setor, contudo, diminuiu ligeiramente em relação ao mês passado. O mesmo ocorreu com o ritmo dos novos negócios. Ainda assim, as empresas do setor mostram otimismo em relação às perspectivas de crescimento para este e para o próximo ano.

O PMI Industrial também melhorou sua pontuação (de 53,1 para 54,5 pontos) na passagem mensal. É a maior variação positiva (2,6%) desde outubro de 2016. De acordo com a publicação, maiores taxas de produção industrial e de novos pedidos foram registradas no período. Estes elementos contribuíram para que a taxa de criação de empregos no setor fosse a mais acentuada desde junho de 2015. A indústria americana registrou resultados positivos também em termos de exportações.



Zona do Euro: Prévia do PMI sinaliza desaceleração da atividade econômica

O Instituto Markit divulgou no dia de ontem (24/10) os resultados prévios para o seu Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) referente ao mês de outubro. O indicador recuou em 1,4%, para 55,9 pontos ante 56,7 de setembro, mantendo-se assim acima da linha dos 50,0 pontos e ainda sinalizando forte expansão da atividade econômica europeia. Na métrica de média móvel trimestral, o indicador subiu pelo segundo mês seguido, atingindo 56,1 pontos.



Na abertura setorial, destaque para o PMI Industrial, com crescimento registrado pelo terceiro mês seguido, de 58,1 para 58,6 pontos, a maior pontuação desde fevereiro de 2011 (59,0 pontos). O motor deste forte avanço foi a aceleração da entrada de novos negócios, especialmente de demandas de exportação, que influenciou na taxa de criação de emprego (que atingiu o maior patamar da série histórica iniciada em 1997).

Por outro lado, o PMI de Serviços apresentou queda de 1,6%, ao passar de 55,8 para 54,9 pontos. Embora se mantenha numa forte taxa de expansão da atividade, a publicação ressalta a desaceleração da produção e do acúmulo de trabalho como fatores determinantes para a diminuição de ritmo. Assim como o setor manufatureiro, no entanto, a taxa de criação de empregos subiu fortemente neste mês.



Por fim, cabe ressaltar que para a economia como um todo, tanto os preços dos insumos quanto os preços finais ganharam forte ritmo neste mês. Para o primeiro grupo, o índice voltou para o alto nível histórico alcançado na passagem de 2016 para 2017, enquanto que para o segundo grupo a taxa de inflação chegou ao maior nível desde junho de 2011.

Alemanha: Índice de Clima de Negócios registra a maior pontuação histórica

Hoje (25/10), o Insituto IFO divulgou seu Índice de Clima de Negócios referente ao mês de outubro. Após sofrer leve piora em setembro, caindo para 115,3 pontos ante 116,0 de agosto, nesta leitura o indicador cresceu expressivamente e atingiu o maior nível da série histórica iniciada em 1991, com 116,7 pontos. Tanto o índice da situação atual como o das expectativas cresceram na passagem mensal, de 123,7 para 124,8 pontos (segunda maior pontuação da série histórica) e de 107,5 para 109,1 pontos (maior nível desde setembro de 2010), respectivamente.



Na abertura setorial, destaque para a Indústria de Transformação, cujo índice também atingiu um novo recorde histórico. Com os empresários plenamente satisfeitos com a situação atual, bem como otimistas para os próximos meses, a utilização da capacidade instalada subiu 0,4p.p., chegando a 87,1%, bem acima da média histórica de 83,7%. Da mesma forma, o índice referente ao setor de Construção também manteve trajetória ascendente e registrou novo recorde histórico.

Por fim, no que tange o Comércio, enquanto que o setor varejista apresentou melhora tanto na avaliação da situação atual como nas expectativas, o setor atacadista sofreu piora em ambos indicadores, pelo segundo mês seguido. Contudo, vale ressaltar que o índice do setor se manteve num alto nível, bem acima da média histórica.


 




 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
Cadastre-se e receba notícias do seu interessfacebooktwitteryoutubelinkedinslideshareflickr