Informativo eletrônico

IBGE: Índice de Preços ao Produtor acelera em setembro

O IBGE divulgou hoje (26/10) o Índice de Preços ao Produtor (IPP) referente ao mês de setembro. O índice mostrou avanço de 1,50% em relação ao mês passado, quando já havia mostrado inflação de 0,29%. Com o resultado, a taxa acumulada no ano chega a 0,48%, e o acumulado em 12 meses registra 2,68%.

Na abertura entre os grandes setores industriais, a aceleração do IPP na passagem mensal reflete principalmente a Indústria Extrativa, cuja inflação para o período foi de 14,05%. Desde agosto (data em que o indicador registrou 6,21%) o setor vem revertendo a deflação dos meses anteriores. Assim, a taxa acumulada em 2017 acelera de -11,72% em agosto para 0,69% em setembro. Já o acumulado em 12 meses, por sua vez, registra 20,68%.

No que diz respeito à Indústria de Transformação, a inflação registrada em setembro foi de 1,08% (ante 0,11% do mês anterior). A inflação acumulada no ano para o setor acelera, assim, para 0,48%. O acumulado em 12 meses, por sua vez, fica em 2,10%.

Na abertura entre as 24 atividades industriais, 19 apresentaram variações positivas nos preços. As maiores variações foram observadas nas atividades Refino do petróleo e produtos do álcool (4,47%), Perfumaria, sabões e produtos de limpeza (2,64%) e Outros produtos químicos (2,35%).

FGV: Confiança da construção cresce em outubro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje (26/10) seu Índice de Confiança da Construção (ICST) referente ao mês de outubro. Pela quinta leitura seguida, o indicador cresceu em relação ao mês anterior, embora tenha desacelerado de 1,8% em setembro para 0,6% neste mês. Assim, a pontuação chegou a 78,0 pontos, maior nível desde fevereiro de 2015 (80,8 pontos).

Na abertura entre seus componentes, o principal motor do crescimento do indicador foi o Índice das Expectativas (IE-ICST), cujo crescimento de 1,1% em outubro fez o componente chegar em 90,2 pontos, a maior pontuação desde agosto de 2014 (90,4 pontos). Por sua vez, o Índice da Situação Atual (ISA-ICST) se manteve estável em 66,2 pontos na passagem mensal, após quatro meses seguidos de crescimento. Embora bastante deprimido, o nível alcançado pelo ISA é o maior desde dezembro de 2015 (68,1 pontos).

No sentido oposto, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentou leve recuo de 0,2p.p. no período referente, diminuindo para 65,4%. Vale lembrar, no entanto, que em setembro o indicador havia sofrido forte alta de 3,5p.p.

Por fim, divulgado também pela FGV na manhã de hoje, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou na passagem de setembro para outubro, ao passar de uma variação de 0,14% para 0,19%. Enquanto que o item de Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou para uma taxa de 0,44% ante 0,37%, o item de Mão-de-Obra desacelerou seu ritmo de queda, com variação de -0,01% ante -0,04%. Com este resultado de outubro, a taxa acumulada em 2017 e nos últimos doze meses do INCC ficou em 3,59% e 4,15%, respectivamente.