Informativo eletrônico - Edição 2273Terça-Feira, 31 de outubro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Taxa de desemprego cai novamente e atinge 12,4%
  • FGV: Confiança do setor industrial chega ao maior nível desde abril de 2014
  • FGV: Confiança no setor de serviços atinge maior nível desde outubro de 2014

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Indicadores de sentimento econômico avançam em outubro
Dados da Economia Brasileira
 




 
IBGE: Taxa de desemprego cai novamente e atinge 12,4%

Divulgado hoje (31/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD) referente ao trimestre encerrado em setembro registrou nova baixa na taxa de desemprego, passando de 12,6% no trimestre encerrado em agosto para 12,4% nesta leitura. Este é o sexto mês seguido de queda do indicador. Na série ajustada sazonalmente pelo DEPECON/FIESP, contudo, a taxa de desemprego se manteve em 12,5%.



No trimestre encerrado em setembro de 2016, a taxa de desemprego era de 11,8%. Apesar de o nível de desocupação continuar maior do que em relação ao mesmo mês do ano anterior, esta diferença chegou ao menor valor desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 (6,8% ante 6,4% de janeiro de 2014).

Por fim, no que tange a mensuração do Rendimento Médio Real Habitual, o mês de setembro registrou alta em relação ao mês passado, ao passar de R$ 2.109,00 para R$ 2.115,00. Em setembro de 2016, o rendimento era de R$ 2.065,00. A título de comparação, a média do rendimento real dos últimos doze meses encerrado neste mês de referência é 1,75% maior do que a média nos últimos doze meses imediatamente anteriores. Esta taxa não era tão alta desde o trimestre encerrado em setembro de 2014.

FGV: Confiança do setor industrial chega ao maior nível desde abril de 2014

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje (31/10) os resultados finais para o seu Índice de Confiança da Indústria (ICI) referente ao mês de outubro. Ao avançar para 95,4 pontos ante 92,8 pontos de setembro, o indicador atingiu o maior patamar desde abril de 2014. Mesmo assim, ainda permanece abaixo dos 100,0 pontos e sinaliza para contração da atividade.



Entre seus componentes, grande destaque para o crescimento de 5,4% do Índice da Situação Atual (ISA-ICI), passando de 90,6 do mês passado para 95,5 pontos nesta leitura. Esta é a maior taxa de crescimento mensal desde agosto de 2012 (quando a taxa fora de 6,7%). O Índice das Expectativas (IE-ICI) também sofreu alta na passagem mensal, embora de forma mais moderada, atingindo 95,2 pontos ante 94,9. Com estes resultados dos componentes, vale ressaltar que é a primeira vez desde maio de 2016 que o indicador da situação atual ultrapassa o indicador das expectativas.

Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) de outubro avanço em 0,4 p.p. em relação a setembro (de 73,9% para 74,3%). Apesar do avanço, a média móvel trimestral do indicador caiu para 74,1%, devido ao recuo verificado nos dois últimos meses.



FGV: Confiança no setor de serviços atinge maior nível desde outubro de 2014

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (31/10) o Índice de Confiança de Serviços (ICS) referente ao mês de outubro. De acordo com a publicação, o indicador avançou 2,2 pontos ante o mês anterior (na série já livre de influências sazonais) e chegou a 87,8 pontos, seu maior nível desde outubro de 2014. Apesar do resultado positivo na passagem mensal, a permanência do indicador abaixo da linha dos 100,0 pontos ainda sinaliza pessimismo no setor.



Na abertura entre seus componentes, o destaque vai para o Índice da Situação Atual (ISA-S), que avançou 2,3 pontos na passagem mensal e atingiu seu maior patamar desde janeiro de 2015. De acordo com a publicação, o subcomponente Situação atual dos negócios (+2,4 pontos) foi o maior responsável para o resultado positivo do ISA-S.

Com crescimento de 2,1 pontos na passagem mensal, o Índice das Expectativas (IE-S) também contribuiu para o resultado do ICS. Com 92,0 pontos, o componente tem seu melhor resultado desde abril deste ano, e seu quarto mês consecutivo de avanço. De acordo com a publicação, o subcomponente Tendência dos negócios para os seis meses seguintes (+4,3 pontos) foi determinante para o resultado do IE-S.

Por fim, a publicação indica que o Nível de Capacidade Instalada (NUCI) avançou 1,5 p.p. entre setembro e outubro, atingindo 83,0%. É o maior patamar para o indicador desde janeiro de 2016.





Zona do Euro: Indicadores de sentimento econômico avançam em outubro


A Comissão Europeia (EU) divulgou ontem (30/10) o Índice de Sentimento Econômico (Economic Sentiment Indicator - ESI) para a Zona do Euro e União Europeia referente ao mês de outubro. De acordo com a publicação, ambas as regiões apresentaram aumento na passagem mensal e atingiram 114,0 e 114,2 pontos, respectivamente. Para a Zona do Euro, o resultado representa o maior patamar desde janeiro de 2001; para a União Europeia, o resultado é o melhor desde junho de 2007.



Entre os componentes do ESI da Zona do Euro, todos contribuíram positivamente para o resultado de outubro. A confiança da indústria segue em trajetória ascendente (+1,2 ponto), graças à satisfação dos empresários do setor com o atual nível de encomendas e estoques. O aumento de fatores como expectativas de contratação, expectativas de nível de encomendas e situação atual de negócios também contribuiu para o forte avanço da confiança do setor de construção (+1,9 ponto) e varejista (+2,5 pontos). A confiança do setor de serviços (+0,8 ponto), serviços financeiros (+0,1 ponto) e do consumidor (+0,2 ponto) também avançou, embora de maneira mais tímida.

Na abertura entre os quatro principais países da região, destaque para o bom desempenho do indicador na Alemanha e Itália, que cresceram 2,1 pontos e 1,0 ponto, respectivamente. A Espanha também apresentou crescimento (+0,3 ponto), ainda que de forma mais modesta. A França, entretanto, teve queda no período (-1,6 ponto).

Também divulgado hoje pela Comissão Europeia, o Indicador de Clima de Negócios (Business Climate Indicator - BCI) acelerou sua taxa de crescimento, passando de uma variação de +1,34 ponto em setembro para +1,44 em outubro. De acordo com a publicação, este movimento pode ser atribuído especialmente à melhora no nível de encomendas na região. As avaliações da produção passada, bem como do nível de estoques de produtos finalizados, também exerceram contribuição positiva para esta leitura.




 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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