IBGE: Taxa de desemprego cai novamente e atinge 12,4%
Divulgado hoje (31/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD) referente ao trimestre encerrado em setembro registrou nova baixa na taxa de desemprego, passando de 12,6% no trimestre encerrado em agosto para 12,4% nesta leitura. Este é o sexto mês seguido de queda do indicador. Na série ajustada sazonalmente pelo DEPECON/FIESP, contudo, a taxa de desemprego se manteve em 12,5%.

No trimestre encerrado em setembro de 2016, a taxa de desemprego era de 11,8%. Apesar de o nível de desocupação continuar maior do que em relação ao mesmo mês do ano anterior, esta diferença chegou ao menor valor desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 (6,8% ante 6,4% de janeiro de 2014).
Por fim, no que tange a mensuração do Rendimento Médio Real Habitual, o mês de setembro registrou alta em relação ao mês passado, ao passar de R$ 2.109,00 para R$ 2.115,00. Em setembro de 2016, o rendimento era de R$ 2.065,00. A título de comparação, a média do rendimento real dos últimos doze meses encerrado neste mês de referência é 1,75% maior do que a média nos últimos doze meses imediatamente anteriores. Esta taxa não era tão alta desde o trimestre encerrado em setembro de 2014.
FGV: Confiança do setor industrial chega ao maior nível desde abril de 2014
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje (31/10) os resultados finais para o seu Índice de Confiança da Indústria (ICI) referente ao mês de outubro. Ao avançar para 95,4 pontos ante 92,8 pontos de setembro, o indicador atingiu o maior patamar desde abril de 2014. Mesmo assim, ainda permanece abaixo dos 100,0 pontos e sinaliza para contração da atividade.

Entre seus componentes, grande destaque para o crescimento de 5,4% do Índice da Situação Atual (ISA-ICI), passando de 90,6 do mês passado para 95,5 pontos nesta leitura. Esta é a maior taxa de crescimento mensal desde agosto de 2012 (quando a taxa fora de 6,7%). O Índice das Expectativas (IE-ICI) também sofreu alta na passagem mensal, embora de forma mais moderada, atingindo 95,2 pontos ante 94,9. Com estes resultados dos componentes, vale ressaltar que é a primeira vez desde maio de 2016 que o indicador da situação atual ultrapassa o indicador das expectativas.
Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) de outubro avanço em 0,4 p.p. em relação a setembro (de 73,9% para 74,3%). Apesar do avanço, a média móvel trimestral do indicador caiu para 74,1%, devido ao recuo verificado nos dois últimos meses.
FGV: Confiança no setor de serviços atinge maior nível desde outubro de 2014
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (31/10) o Índice de Confiança de Serviços (ICS) referente ao mês de outubro. De acordo com a publicação, o indicador avançou 2,2 pontos ante o mês anterior (na série já livre de influências sazonais) e chegou a 87,8 pontos, seu maior nível desde outubro de 2014. Apesar do resultado positivo na passagem mensal, a permanência do indicador abaixo da linha dos 100,0 pontos ainda sinaliza pessimismo no setor.

Na abertura entre seus componentes, o destaque vai para o Índice da Situação Atual (ISA-S), que avançou 2,3 pontos na passagem mensal e atingiu seu maior patamar desde janeiro de 2015. De acordo com a publicação, o subcomponente Situação atual dos negócios (+2,4 pontos) foi o maior responsável para o resultado positivo do ISA-S.
Com crescimento de 2,1 pontos na passagem mensal, o Índice das Expectativas (IE-S) também contribuiu para o resultado do ICS. Com 92,0 pontos, o componente tem seu melhor resultado desde abril deste ano, e seu quarto mês consecutivo de avanço. De acordo com a publicação, o subcomponente Tendência dos negócios para os seis meses seguintes (+4,3 pontos) foi determinante para o resultado do IE-S.
Por fim, a publicação indica que o Nível de Capacidade Instalada (NUCI) avançou 1,5 p.p. entre setembro e outubro, atingindo 83,0%. É o maior patamar para o indicador desde janeiro de 2016.

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