Informativo eletrônico - Edição 2274Quarta-Feira, 01 de novembro de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Produção industrial cresce pelo terceiro trimestre seguido
  • FGV: Confiança empresarial avança e atinge maior patamar desde julho de 2014

Economia Internacional

  • Zona do Euro: PIB cresce 0,6% no terceiro trimestre
  • Zona do Euro: Taxa de desemprego atinge menor nível desde janeiro de 2009
Dados da Economia Brasileira
 




 
IBGE: Produção industrial cresce pelo terceiro trimestre seguido

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (01/11) a Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) referente ao mês de setembro. Na série livre de efeitos sazonais, a produção industrial nacional apresentou alta de 0,2% em relação ao mês de agosto. A alta na passagem mensal retoma a trajetória de expansão experimentada pela indústria desde abril deste mesmo ano e que foi interrompida por uma queda de 0,7% em agosto.

O resultado efetivo veio em linha com as projeções do Depecon/Fiesp (0,1%), mas abaixo da média do mercado (0,5%). No acumulado do ano, a produção do setor avançou 1,6%. Para o acumulado nos últimos 12 meses, a alta é de 0,4%, voltando ao patamar positivo após 39 meses seguidos mostrando queda.



Na abertura entre os dois grandes setores industriais, tanto a Indústria Extrativa quanto a Indústria de Transformação apresentaram variações positivas na passagem entre agosto e setembro. A primeira, cuja alta foi de 1,0%, fica com o destaque após ter recuado 0,9% na leitura anterior. A segunda, por sua vez, apresentou avanço de 0,4% após também ter recuado 0,1% em agosto. Abaixo a evolução recente do acumulado em doze meses de cada setor.



Na abertura entre as atividades industriais, 8 das 24 atividades levantadas avançaram na passagem mensal. Os destaques positivos ficam com Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,7%) e produtos alimentícios (4,1%). Ambas as atividades revertem, com o resultado de setembro, variações negativas registradas na última leitura (queda de 1,5% e 4,8%, respectivamente). As principais influências negativas para o resultado geral da PIM-PF, por sua vez, se deram no setor de Produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-20,9%), Produtos do fumo (-15,5%) e Perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-6,1%).



Na abertura por categorias de uso, a passagem mensal registrou bens de consumo duráveis e bens intermediários com desempenho positivo (2,1% e 0,7%, respectivamente). A produção de bens de consumo não duráveis e de bens de capital, por sua vez, registrou quedas de 1,8% e 0,3%, respectivamente.

Com os resultados de setembro, o terceiro trimestre de 2017 registrou alta na produção industrial nacional de 0,92% em relação ao segundo trimestre do ano. O resultado representa uma leve desaceleração do crescimento observado entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano (1,05%), mas uma aceleração expressiva em relação ao resultado do terceiro trimestre de 2016 vis-à-vis o segundo trimestre daquele ano (queda de 0,78%). Na comparação interanual entre trimestres, isto é, entre o terceiro trimestre de 2017 e o terceiro trimestre de 2016, o resultado também é positivo (crescimento de 0,28% da produção industrial nacional).




FGV: Confiança empresarial avança e atinge maior patamar desde julho de 2014

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (01/11) seu Índice de Confiança Empresarial (ICE) referente ao mês de outubro. O ICE consolida os índices de confiança das quatro sondagens empresariais produzidas pelo FGV/IBRE e, de acordo com a publicação, registrou sua quarta leitura consecutiva de variação positiva ao avançar 2,6 pontos na passagem mensal e alcançar 90,3 pontos, seu maior patamar desde julho de 2014 (91,3 pontos).



Na abertura entre seus componentes, o destaque continua sendo o Índice de Situação Atual (ISA-ICE), que pelo quarto mês consecutivo apresentou alta e chegou a 86,1 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014. Com o Índice das Expectativas (IE-ICE) avançando para 97,0 pontos, seu maior nível desde março de 2014, a diferença entre os dois indicadores chegou a 10,9 pontos.

Dentre os quatro grandes setores que consolida o ICE, todos cresceram e contribuíram positivamente para o resultado de outubro. De acordo com a publicação, a maior contribuição é atribuída à Indústria e ao setor de Serviços (ambos com 0,9 ponto). Em seguida vêm o Comércio, com 0,7 ponto, e Construção, com contribuição de 0,1 ponto.




Zona do Euro: PIB cresce 0,6% no terceiro trimestre


Ontem (31/10), o Departamento de Estatística da Zona do Euro (Eurostat) divulgou seus resultados preliminares para o PIB da região referente ao terceiro trimestre de 2017. O PIB desacelerou para 0,6% ante 0,7% do segundo trimestre deste ano, na série com ajuste sazonal. O mesmo resultado foi observado para a União Europeia, de 0,7% para 0,6%.



Na comparação frente ao terceiro trimestre de 2016, enquanto que a zona de moeda comum passou de uma taxa de 2,3% para 2,5%, o bloco de países europeus também registrou alta de 2,5% neste período, embora tenha passado de uma taxa de 2,4% do segundo trimestre. Estas são a maiores taxas de crescimento do PIB nesta base de comparação desde o primeiro trimestre de 2011.

A divulgação de uma estimativa mais avançada, que abrange detalhes para os principais agregados da demanda e oferta, bem como abertura entre países membros, será feita no dia 07/12.

Zona do Euro: Taxa de desemprego atinge menor nível desde janeiro de 2009

O Departamento de Estatísticas da Zona do Euro (Eurostat) divulgou ontem (31/10) a taxa de desemprego da região referente a setembro. Ao cair para 8,9% ante 9,0% no mês anterior, livre de influências sazonais, o nível de desocupação chega ao menor patamar desde janeiro de 2009 (em 8,7%). A título de comparação, a taxa de desemprego em setembro de 2016 foi de 9,9%.



No que tange a União Europeia, a taxa de desemprego ficou em 7,5% neste mês referente, mesma taxa registrada em agosto. Sendo assim, continua no menor nível desde novembro de 2008. Em setembro de 2016, a taxa era de 8,4%.

Entre os quatro principais países europeus, destaque para a Alemanha, com uma pequena taxa de 3,6%, mesma taxa do mês passado. Por outro lado, Espanha, embora tenha registrado queda, continua num elevado nível (16,7% ante 16,8%). Já Itália e França permaneceram com a mesma de agosto, de 11,1% e 9,7%, respectivamente.

Também divulgado no dia de ontem, a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, em inglês), referente a outubro, apresentou desaceleração da inflação anual para 1,4% ante 1,5% de setembro. Em outubro de 2016, o índice havia registrado 0,5% de variação. Para a União Europeia, a inflação acelerou em relação ao mês passado, de 1,7% para 1,8%.

No que diz respeito ao cálculo do núcleo da inflação da Zona do Euro, que exclui preços voláteis como alimentos e energia, também foi verificado menor variação do que em relação ao mês passado, ao passar de 1,1% para 0,9%. Em outubro de 2016, inflação fora de 0,8%.



Na abertura entre classes de despesas, enquanto que o grupo de Alimentos acelerou fortemente de 1,9% para 2,4%, Energia (de 3,9% para 3,0%) e Serviços (de 1,5% para 1,2%) reduziram sua taxa de inflação na passagem mensal.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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