Informativo eletrônico - Edição 2278Quinta-Feira, 09 de novembro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • ANFAVEA: Produção no setor automotivo recua em outubro
  • IBGE: Levantamento estima alta de 29,9% na produção agrícola de 2017

Economia Internacional

  • OCDE: Indicador antecedente indica estabilidade da atividade econômica
Dados da Economia Brasileira
 




ANFAVEA: Produção no setor automotivo recua em outubro

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) divulgou ontem (08/11) os resultados da produção total de veículos para ao mês de outubro. De acordo com a entidade, a produção do referido mês recuou 2,3% em relação ao mês anterior. Em setembro, a produção havia crescido 5,6% na passagem mensal, o que representou a terceira alta consecutiva do setor; assim, o resultado de outubro interrompe o crescimento observado no setor desde julho de 2017.



Na abertura entre os grupos de veículos automotores, a maior influência para o resultado geral fica com o grupo Automóveis, cuja produção teve variação negativa da ordem de 2,7% entre setembro e outubro. Também contribuíram para o resultado os grupos Máquinas agrícolas, com queda de 8,0% na produção, e Caminhões (-1,8%). Ficam com o destaque positivo os grupos Comerciais leves e Ônibus, com crescimento de 1,6% e 4,1%, respectivamente.

IBGE: Levantamento estima alta de 29,9% na produção agrícola de 2017

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (09/11) seu Levantamento Sistemático para a Safra Agrícola (LSPA) referente a outubro. A estimativa para o total produzido no setor agrícola brasileiro chegou a 243,1 milhões de toneladas, ligeiramente inferior à estimativa de setembro (243,5 milhões de toneladas). Mesmo assim, é esperado que a safra de 2017 cresça 29,9% em relação à safra de 2016. No que tange à área a ser colhida, nesta leitura a estimativa chegou a 61,2 milhões de hectares, 4,9% maior do que em 2016.



Já a estimativa para a safra nacional de grãos, leguminosas e oleaginosas de 2017 sofreu um leve recuo em relação à estimativa de setembro (de 30,9%), no entanto continua apontando para um forte aumento de 30,0% na comparação frente à safra de 2016, ao passar de 185,8 milhões de toneladas para 241,6 milhões de toneladas. Em relação a área colhida em 2017, a estimativa chegou a 61,2 milhões de hectares, 7,2% maior que o número registrado em 2016.

Na abertura entre os três principais grãos brasileiros, destaque para o forte aumento esperado na produção e na área colhida do milho, 54,9% e 19,3% maior do que em 2016, respectivamente. Para a soja, a estimativa também aponta para um bom crescimento em sua produção (de 19,4%) e da sua área colhida (2,2%), assim como o arroz, com estimativa de crescimento de 16,0% em sua produção e de 3,9% em sua área colhida.

No que diz respeito à abertura regional, vale ressaltar a grande contribuição em 58,6% da produção dos estados do Mato Grosso (26,2%), Paraná (17,2%) e Rio Grande do Sul (15,2%). Com isso, Centro-Oeste e Sul dominam a produção total nacional, conforme aponta o gráfico abaixo.



Por fim, nesta leitura, o IBGE fez seu primeiro prognóstico para a safra de 2018. No que tange a produção de grãos, leguminosas e oleaginosas de 2018, a publicação apontou para uma redução de 8,9% em relação ao ano de 2017, com uma produção total de 220,2 milhões de toneladas. Todas as grandes regiões nacionais apontam para queda, especialmente Sul (-12,3%) e Centro-Oeste (-8,0%). Na abertura entre os grãos, a publicação ressalta o forte recuo na produção de milho, em -14,4%, e de soja, em -6,3%.



OCDE: Indicador antecedente indica estabilidade da atividade econômica

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou na manhã de hoje (09/11) o Indicador Antecedente Composto (CLIs, na sigla em inglês) de seus países-membros. De acordo com a publicação, o indicador permanece apontando estabilidade em setembro ao manter-se próximo à linha dos 100.0 pontos (100.2 pontos), patamar em que se situa desde o início deste ano. Em agosto, o indicador registrou 100.1 pontos.

Entre o grupo dos países desenvolvidos, mostram tendência de aceleração do crescimento Alemanha e Itália (101.1 e 100.6 pontos, respectivamente). Para Canadá (100.4), França (100.5), Japão (100.1) e EUA (99.7), o indicador aponta estabilidade. Com 99.5 pontos, o Reino Unido passa por um momento de desaceleração do crescimento.



Entre as economias emergentes, destaque para o Brasil, cuja pontuação (103.3 pontos) aponta consolidação da aceleração do crescimento, e para a China, cuja trajetória (99.7 pontos) indica sinais de aceleração. Para Rússia (100.8) e Índia (99.9), o momento é de estabilidade.


 



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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