Informativo eletrônico - Edição 2280Segunda-Feira, 13 de novembro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Projeções para o IPCA 2017 e 2018 crescem nesta semana
  • FGV: Indicador de Clima Econômico melhora para a América Latina
  • ABPO/ABCR: Indicadores antecedentes industriais recuam em outubro
Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira




 
Focus: Projeções para o IPCA 2017 e 2018 crescem nesta semana

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou nesta segunda-feira (13/11) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões do mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. A mediana das projeções para o crescimento do PIB de 2017 permaneceu em 0,73%, assim como para 2018 permaneceu em 2,50%, pela terceira e quarta semana seguida, respectivamente.


Já a mediana das expectativas para o IPCA tanto deste ano quanto do ano que vem subiram ligeiramente nesta semana. Para 2017, a taxa passou de 3,08% da última leitura para 3,09%, enquanto que para 2018 a taxa passou de 4,02% para 4,04%.


A Taxa Selic, por sua vez, teve a mediana de suas projeções inalterada para 2017 e 2018, ambas em 7,00%. Para 2017 é a nona semana seguida com esta taxa, enquanto que para 2018 é a oitava semana seguida. Da mesma forma a taxa de câmbio esperada para este ano permaneceu em R$/US$ 3,20, assim como para ano que vem permaneceu em R$/US$ 3,30.


No que diz respeito ao setor externo, pela segunda semana seguida o saldo esperado para a Balança Comercial de 2017 se manteve em US$ 65,00 bilhões. Já para 2018, pela quarta semana seguida foi registrada alta na mediana das projeções, ao passar de US$ 53,00 bilhões para US$ 53,20 bilhões. No que tange ao saldo esperado da Conta Corrente, as projeções para este ano sofreram avanço de US$ -14,00 bilhões para US$ -13,00 bilhões, enquanto que para ano que vem a projeção permaneceu pela segunda semana em US$ -30,00 bilhões.

Por fim, a expectativa para a taxa de crescimento da produção industrial de 2017 sofreu baixa para 1,96% ante 2,00% da última leitura. No mesmo sentido, as projeções de crescimento para 2018 tiveram queda para 2,73% ante 3,00%.



FGV: Indicador de Clima Econômico melhora para a América Latina

A Fundação Getúlio Vargas (FGV), em pareceria com o Instituto Ifo da Alemanha, divulgou hoje (13/11) os resultados para seu Indicador de Clima Econômico da América Latina (ICE) referente ao mês de outubro. Entre julho e o período de análise, o indicador apresentou forte alta de 26,6 pontos, atingindo 99,1 pontos. Assim, o ICE ficou 10,0 pontos acima da média histórica do indicador, além de emitir uma sinalização favorável (leituras acima de 100,0 pontos).

A melhora do indicador reflete o avanço tanto do Indicador da Situação Atual (ISA), que passou de 37,4 pontos para 56,2, quanto do Indicador das Expectativas (IE), de 116,5 para 153,9 pontos. Para ambos indicadores, esta é a maior pontuação desde abril de 2015.

Para o Brasil, uma forte alta também foi verificada nesta leitura, para 91,7 pontos ante 59,0 pontos de julho. O ISA aumentou consideravelmente nesta passagem de período, de 7,7 pontos para 26,1. Da mesma forma, o IE registrou forte avanço para 191,3 pontos ante 134,6 pontos.



Na abertura entre os demais países da região, grande destaque para a Argentina (145,2 pontos ante 101,6) e Peru (de 71,3 para 126,1 pontos). Já o Paraguai estabilizou-se em 121,3 pontos entre julho e outubro, enquanto que o Uruguai caiu para 116,6 pontos ante 118,7, embora ainda permaneça numa elevada posição. Entre os destaques negativos, Equador (em 58,7 pontos ante 41,4) e Venezuela (15,5 pontos ante 0,0) continuam em patamares bem deprimidos.



Por fim, em nível agregado mundial, o ICE sofreu nova melhora na passagem de período, reforçando o cenário internacional predominantemente favorável. A publicação ressalta que este fato tem uma forte influência na retomada do crescimento econômico para a América Latina.

ABPO/ABCR: Indicadores antecedentes industriais recuam em outubro

Divulgado na última sexta-feira (10/11), o Índice da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), sem influências sazonais, apresentou queda de 1,2% em outubro frente a setembro, quando o fluxo tinha sido 0,7% maior do que verificado no mês anterior. Na comparação interanual, por outro lado, o indicador apresentou forte aumento de 7,9%. Assim, o resultado acumulado nos últimos doze meses cresceu em 1,1%, da mesma forma que no acumulado em 2017 avançou em 1,7%.

Na abertura entre os tipos de veículos comerciais, uma maior queda foi verificada no grupo de veículos pesados, passando de uma taxa de 0,7% para uma queda de 1,2%, ao passo que os Veículos leves, por sua vez, reverteram forte avanço de 3,1% de setembro para registrar uma queda de 1,0% neste mês referente.

Divulgado no dia anterior (09/11), o Índice da Associação Brasileira de Papel Ondulado (ABPO) também sofreu queda marginal em outubro, após já ter sofrido recuo na última leitura, passando de uma taxa de -1,1% para -0,6% registrado em setembro. Na comparação frente a outubro de 2016, no entanto, o índice apresentou crescimento de 8,5%. As taxas acumuladas nos últimos doze meses, bem como a acumulada neste ano, cresceram 3,5% e 4,7%, respectivamente.









 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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