Informativo eletrônico - Edição 2281Terça-Feira, 14 de novembro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Vendas no comércio crescem pelo terceiro trimestre seguido

Economia Internacional

  • Zona do Euro: PIB cresce 0,6% no terceiro trimestre
  • ZEW: Sentimento econômico alemão cresce em novembro
  • Zona do Euro: Produção industrial avança no terceiro trimestre
Dados da Economia Brasileira




 
IBGE: Vendas no comércio crescem pelo terceiro trimestre seguido

Hoje (14/11), o IBGE divulgou sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente ao mês de setembro e, consequentemente, o fechamento do terceiro trimestre de 2017. As vendas no comércio (no conceito restrito) aumentaram em 0,5% frente ao mês anterior, livre de influências sazonais, ante variação de queda de 0,4% registrados em agosto. Na comparação com setembro de 2016, o crescimento foi de 6,4%.

No que tange o comércio varejista ampliado (que incluí vendas de materiais de construção e veículos), o resultado mensal também foi positivo, pela quarta leitura seguida, passando de 0,3% de agosto para 1,0% neste mês referente. Contra setembro de 2016, o avanço verificado foi de 9,3%.



Com este resultado, o saldo acumulado em 2017 acelerou para ambos conceitos, de 0,7% para 1,3% no varejo restrito e de 1,9% para 2,7% no varejo ampliado. De forma análoga, as duas taxas acumuladas nos últimos doze meses continuam sua trajetória de melhora, de -1,5% para -0,1% para o primeiro grupo e de -1,6% para -0,6% para o segundo.



Na abertura entre os diferentes grupos de atividades, destaque para o expressivo avanço de Artigos Farmacêuticos, Médicos, Perfumaria e Cosméticos (4,3% ante -1,0%) e Outros Artigos de Uso Pessoal (2,9% ante -0,1%). Hipermercados, Supermercados e Produtos alimentícios também apresentaram um bom desempenho, com o terceiro mês seguido de crescimento (1,0% ante 0,1% de agosto e 0,7% de julho). Já para as atividades incluídas no conceito varejista ampliado, Materiais de Construção exibiu crescimento pela quinta leitura seguida (0,5% ante 2,0%), enquanto que Veículos voltou a recuar após forte variação positiva em agosto (-0,4% ante 3,0%). Abaixo, a taxa acumulada no ano para cada atividade.



Por fim, pela leitura trimestral, ambos os conceitos apresentaram crescimento pelo terceiro trimestre consecutivo, fato que não ocorria desde os três primeiros trimestres de 2013. Enquanto que o varejo restrito desacelerou para 0,6% ante 0,8% do trimestre anterior, o varejo ampliado teve sentido oposto e acelerou para uma taxa de 2,3% ante 1,9% do segundo trimestre. Em seu conceito ampliado, o volume de vendas do varejo brasileiro voltou ao nível verificado no último trimestre de 2015.




 
Zona do Euro: PIB cresce 0,6% no terceiro trimestre

O Departamento de Estatística da Zona do Euro (Eurostat) divulgou na manhã de hoje (14/11) seus resultados preliminares para o PIB da região referente ao terceiro trimestre de 2017. De acordo com a publicação, o produto da região cresceu 0,6% na comparação com o segundo trimestre deste ano, na série já ajustada sazonalmente. O mesmo resultado foi observado para a União Europeia. No segundo trimestre de 2017, o PIB havia crescido 0,7% em ambas as regiões.



Na comparação frente ao terceiro trimestre de 2016, as duas regiões também apresentaram os mesmos resultados: enquanto a Zona do Euro saltou de uma taxa de 2,3% para 2,5%, a União Europeia saltou de 2,4% para 2,5% no período. Estas são a maiores taxas de crescimento do PIB nesta base de comparação desde o primeiro trimestre de 2011.

Na abertura entre as principais economias dos países-membros, Alemanha fica com 0,8% de crescimento no período (ante 0,6% do trimestre imediatamente anterior). Itália também acelera seu crescimento, apresentando taxa de 0,5% (ante 0,3%). Espanha (0,8% ante 0,9%) e França (0,5% ante 0,6%), por sua vez, desaceleraram no período, embora continuem com variações positivas. Único país a registrar contração da economia, Dinamarca (-0,3%) é o destaque negativo desta leitura.

ZEW: Sentimento econômico alemão cresce em novembro

O instituto alemão ZEW divulgou na manhã de hoje (14/11) seu Índice de Sentimento Econômico da Alemanha referente a novembro. De acordo com a publicação, o indicador fechou o referido mês em 18,7 pontos - um aumento de 1,1 ponto em comparação com o resultado de outubro. Apesar do crescimento recente, o índice ainda se encontra bastante abaixo de sua média histórica de 23,7 pontos, calculada desde dezembro de 1991.



O indicador da avaliação da situação econômica atual na Alemanha também variou positivamente na passagem mensal. Com um aumento de 1,8 pontos em relação a outubro, o indicador fechou novembro em 88,8 pontos. De acordo com o instituto, os altos níveis globais de crescimento econômico observados em toda Europa no terceiro trimestre apoiariam o crescimento alemão e aumentariam as expectativas para os próximos seis meses, contribuindo para o resultado positivo dos índices.

O instituto ZEW também divulgou o Índice de Sentimento Econômico para a Zona do Euro. Medindo a avaliação de especialistas do mercado financeiro, o indicador apresentou avanço de 4,2 pontos no período, atingindo a marca de 30,9 pontos. O indicador da situação econômica atual para a Zona do Euro também teve um fortíssimo aumento na comparação com o mês anterior (11,3 pontos), chegando a 47,8 pontos.

Zona do Euro: Produção industrial avança no terceiro trimestre

Divulgado hoje pelo Departamento de Estatísticas Europeu (Eurostat), a produção industrial da Zona do Euro em setembro apresentou queda de 0,6% frente a agosto, livre de influências sazonais. Na última leitura, o indicador havia acelerado sua taxa de crescimento mensal para 1,4% ante 0,4% de julho. Da mesma forma, a União Europeia também reverteu forte taxa de expansão do mês último mês, passando de 1,7% para -0,5%.



Na abertura entre as grandes categorias econômicas produzidas pela região, apenas o grupo de Bens de Consumo Não-Duráveis teve alta no mês, com ligeira alta de 0,1%, mesma taxa registrada em agosto. Assim, Bens de Capital teve forte queda no mês (-1,6% ante 3,3%), assim como Bens de Consumo Duráveis (-0,9% ante 1,4%) e Energia (-0,9% ante 0,3%), e seguido por Bens Intermediários (-0,6% ante 1,1%).

Na abertura entre os quatro principais países europeus, destaque negativo para a Alemanha, com queda de 1,8% em setembro ante expansão de 3,0% no mês anterior, seguido por Itália (-1,3% ante 1,2%). Por outro lado, a Espanha estabilizou sua produção no período referente (0,0% ante 1,1%), enquanto que a França voltou a expandir após recuar em agosto, em 0,6% ante -0,3%.

Por fim, pela leitura trimestral, a Zona do Euro teve seu quinto trimestre seguido de crescimento da produção industrial, tendo desacelerado moderadamente em relação ao trimestre anterior, de 1,1% para 1,0%. Já a União Europeia, é o 12º período consecutivo de avanço, passando de uma taxa de 1,0% para 0,8%.






 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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