Informativo eletrônico - Edição 2282Quinta-Feira, 16 de novembro de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: IGP-10 recua a 0,24% em novembro

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Superávit comercial cresce em setembro
  • Zona do Euro: Inflação anual desacelera em outubro
  • EUA: Inflação desacelera em outubro
Dados da Economia Brasileira




 
FGV: IGP-10 recua a 0,24% em novembro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje (16/11) o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) referente ao mês de novembro. De acordo com a publicação, o índice desacelerou ao passar de 0,49% em outubro para 0,24%. Com o resultado, a deflação acumulada no ano atingiu 1,31%, ao passo que a taxa acumulada em doze meses registrou -1,11%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) passou de 0,67% para 0,21%. Na abertura por categorias de uso, os preços dos Bens Finais tiveram leve aceleração, registrando variação de 0,44% em novembro (ante 0,40% em outubro). Bens Intermediários e Matérias-Primas Brutas, por sua vez, desaceleraram - registrando variação de 1,33% (ante 1,39%) e -1,44% (ante 0,17%), respectivamente.

Pela abertura por origem de processamento do IPA-10, ambos os grupos Produtos Agrícolas e Produtos Industriais registraram desaceleração de sua taxa de inflação, indo de 0,88% para 0,37% e de 0,61% para 0,15%, respectivamente. Dessa forma, o acumulado em doze meses do primeiro grupo registrou deflação de 15,68%, enquanto o do segundo ficou com variação positiva de 1,58%.



Após variar 0,18% na passagem para outubro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) apresentou inflação de 0,32% no mês de novembro. De acordo com a publicação, quatro das oito classes de despesas pesquisadas contribuíram para a aceleração do IPC-10. O grande destaque da leitura fica com o grupo Habitação (de -0,01% em outubro para 0,78% em novembro); seguido por Comunicação (0,24% para 0,64%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,21% para 0,50%); e Alimentação (-0,08% para 0,02%). Abaixo o resultado acumulado em doze meses de cada classe.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) acelerou em relação ao mês passado, subindo de 0,11% para 0,30%. O resultado reflete a pressão do componente Materiais, Equipamentos e Serviços, que passou de 0,23% para 0,67% neste mês. O componente Mão de Obra ficou estável entre outubro e novembro. A taxa acumulada em doze meses do INCC-10 ficou em 4,15%.





 
Zona do Euro: Superávit comercial cresce em setembro

O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou na manhã de ontem (15/11) os dados da Balança Comercial da Zona do Euro referentes ao mês de setembro. De acordo com a publicação, as exportações da região para o resto do mundo cresceram 5,6% em relação a setembro de 2016, atingindo 187,1 bilhões; já as importações aumentaram 5,1%, registrando 160,7 bilhões. Assim, a região registrou um superávit de 26,4 bilhões no período ante 24,3 bilhões do mesmo mês de 2016.



Por outro lado, o saldo acumulado no ano de 2017 ficou ligeiramente menor quando comparado contra o mesmo período do ano passado, registrando 170,4 bilhões ante 195,1 bilhões. Nesta base de mensuração, as exportações cresceram em 7,4% no ano, atingindo valor de 1.624,9 bilhões; enquanto que as importações cresceram 10,4%, para 1.454,5 bilhões.

Já o comércio intra-regional apresentou um avanço de 4,9% em relação a setembro de 2016, atingindo valor de 157,6 bilhões. Da mesma forma, a corrente comercial acumulada em 2017 da região cresceu para 1.369,2 bilhões, 7,4% maior do que em mesmo período do ano passado.

Zona do Euro: Inflação anual desacelera em outubro

O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou na manhã de hoje (16/11) o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da região referente ao mês de outubro. De acordo com a publicação, a inflação acumulada em doze meses para a Zona do Euro desacelerou de 1,5% em setembro para 1,4% no mês referido. Em outubro de 2016, o mesmo indicador registrava 0,5%.

O núcleo da inflação, que exclui preços voláteis como os de alimentação e energia, também desacelerou e registrou deflação de 0,1% na passagem mensal (ante 0,4% em setembro), acumulando taxa de 0,9% em doze meses.



De acordo com o Eurostat, os maiores impactos inflacionários são provenientes de combustíveis para transporte, serviços de acomodação e do grupo leite, queijos e ovos (cada um com impacto de 0,10 p.p., 0,08 p.p. e 0,06 p.p., respectivamente). No acumulado em doze meses, a inflação destes grupos chegou a 3,6%, 4,9% e 4,2%.

Comparado a setembro, a inflação acumulada em doze meses caiu em catorze Estados-membros, permaneceu estável em cinco e aumentou em nove. Dentre os países que compõem as maiores economias da região, a Alemanha registrou taxa acumulada de 1,5% (ante 1,8% na última leitura); a França, de 1,2% (frente a 1,1% da leitura anterior); a Itália, de 1,1% (ante 1,3% em setembro); e a Espanha, de 1,7% (contra 1,8% do mês anterior).

EUA: Inflação desacelera em outubro

O Departamento de Estatística Trabalhista (BLS, em inglês) divulgou ontem (15/10) o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente ao mês de outubro. Na série livre de influências sazonais, o nível de preços cresceu 0,1% em relação ao mês de setembro, quando a inflação registrada fora de 0,5%. Assim, a taxa acumulada nos últimos doze meses desacelerou para 2,0% ante 2,2%, interrompendo sua trajetória ascendente iniciada em junho deste ano. Vale lembrar que a meta implícita do Federal Reserve é de 2,0%.

No que tange ao núcleo da inflação (CPI Core), que exclui preços voláteis como alimentos e energia, o sentido foi oposto e a variação mensal acelerou em outubro, ao passar de 0,1% do mês anterior para uma taxa de 0,2%. Desta forma, sua taxa acumulada em doze meses também acelerou moderadamente, de 1,7% para 1,8%, contudo permanece abaixo da meta implícita.



Na abertura pelas classes de despesas, a principal contribuição do resultado de outubro veio dos preços de Habitação, ao crescer em 0,3%, mesma taxa registrada em setembro. Sua taxa acumulada em doze meses, sendo assim, acelerou para 3,2%. Já o nível de preços de energia recuou no período referente, após ter acelerado fortemente no mês anterior, passando de uma taxa de 6,1% para -1,0%. Por sua vez, os preços de alimentos ficaram inalterados na passagem mensal (0,0% ante 0,1%).




 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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