Informativo eletrônico - Edição 2283Sexta-Feira, 17 de novembro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Volume de serviços recua no terceiro trimestre
  • IBGE: Taxa de desemprego recua no terceiro trimestre
  • FGV/IBRE: Indicador Antecedente da Economia avança novamente em outubro

Economia Internacional

  • EUA: Produção industrial cresce 0,9% em outubro
Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira




 
IBGE: Volume de serviços recua no terceiro trimestre

Divulgada hoje (17/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) referente ao mês de setembro apresentou queda de 0,3% em relação a agosto, sem influências sazonais. É o terceiro mês seguido de queda na atividade, dado os recuos de 0,8% em julho e 1,0% em agosto. Na comparação com setembro de 2016, o recuo verificado foi de 3,2%.



Mesmo assim, a taxa de variação acumulada em 2017, bem como a acumulada nos últimos doze meses encerrado em setembro de 2017, continuam desacelerando seu ritmo de queda, ao passarem de -3,8% para -3,7% e de -4,5% para -4,3%, respectivamente.



Na abertura entre os cinco grupos de atividades, dois apresentaram crescimento na passagem mensal, já expurgado os efeitos sazonais. Os Serviços Prestados às Famílias apresentaram forte crescimento de 5,9% após ter queda de 4,8% no mês passado. Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correio também cresceram no período, embora de forma moderada, em 0,3% ante 0,8% de agosto. Já entre os que recuaram em setembro, destaque negativo para Serviços de Comunicação e Informação (-1,8% ante 0,1%), seguido por ligeiras quedas de Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares (-0,2% ante 0,6%) e Outros Serviços (-0,1% ante 1,3%).

Já pela abertura regional, enquanto que Distrito Federal e Alagoas foram as Unidades Federativas que mais cresceram no período, ambas em 2,5%, Tocantins e Rondônia apresentaram maiores contrações no mês (-4,0% e -3,2%, respectivamente). São Paulo, por sua vez, teve nova queda, de 0,9%, após ter recuado em 2,2% no mês de agosto.

Por fim, com o resultado de setembro, o terceiro trimestre de 2017 fechou com queda de 0,6%. No trimestre passado, vale lembrar que o indicador havia interrompido uma sequência de 9 períodos consecutivos de variação negativa, com 0,2% de crescimento. Assim, o volume de serviços prestados chegou a sua décima queda em onze trimestres.



IBGE: Taxa de desemprego recua no terceiro trimestre

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (17/11) a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD) referente ao 3º trimestre de 2017. De acordo com a pesquisa, a taxa de desemprego no trimestre encerrado em setembro apresentou redução de 0,6 p.p. em comparação com o trimestre anterior (12,4% ante 13,0%), mas ainda está acima do verificado no 3º trimestre de 2016 (11,8%).



Ainda de acordo com o órgão, a taxa composta da subutilização da força de trabalho mostrou estabilidade em relação ao trimestre anterior, ficando em 23,9% (cerca de 26,8 milhões de pessoas). O mesmo ocorreu para a taxa combinada de desocupação e subocupação por insuficiência de horas trabalhadas, que registra 18,8% (o equivalente a 19,2 milhões de pessoas), e para a taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial, que alcançou 18,3% (cerca de 20,5 milhões de pessoas).



A população ocupada estimada pela PNAD ficou em 91,3 milhões de pessoas. No segundo trimestre deste ano, o número era de 90,2 milhões, enquanto no 3º trimestre do ano anterior era de 89,8 milhões. A estimativa para o 3º trimestre deste ano representa um aumento de 1,62% na comparação interanual e 1,17% na comparação entre trimestres. Com este resultado, o número absoluto de pessoas ocupadas chega ao maior patamar desde o 4º trimestre de 2015.

Por fim, o rendimento médio real habitual (R$ 2.115,00) permaneceu relativamente estável frente às últimas leituras (R$ 2.108,00 no segundo trimestre deste ano e R$ 2.065,00 no terceiro trimestre de 2016). A massa de rendimento real habitual (R$ 188,1 bilhões no trimestre encerrado em setembro), por sua vez, apresentou avanço em relação ao trimestre anterior (1,4%) e ao mesmo período de 2016 (3,8%).

FGV/IBRE: Indicador Antecedente da Economia avança novamente em outubro

O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil, divulgado hoje (17/11) pelo FGV/IBRE em parceria com o The Conference Board (TCB), apresentou crescimento de 0,6% entre os meses de setembro e outubro, chegando à marca de 110,9 pontos - a maior já registrada pelo indicador em toda a série histórica, iniciada em janeiro de 1996. Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador atingiu 109,8 pontos (resultado que também representa o maior patamar para a métrica desde a criação do indicador).

O IACE é composto por oito componentes que tentam antecipar a dinâmica da atividade econômica brasileira. No mês de outubro, seis deles contribuíram para a alta do indicador geral, com destaque para o Índice de Expectativas do Setor de Serviços. O avanço do IACE neste mês reforça sua trajetória ascendente, já que o indicador vem apresentando variações positivas desde julho deste ano.

Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), divulgado pelos mesmos institutos e que mede as condições econômicas atuais, apresentou ligeira queda (0,1%) na passagem mensal, passando de 99,6 pontos para 99,5 pontos. A publicação ressalta, contudo, que a queda na variação mensal do ICCE (a primeira desde março deste ano) não sinaliza uma reversão da fase de recuperação econômica pela qual passa o país - e reforça que suas variações semestrais permanecem em terreno positivo.




 
EUA: Produção industrial cresce 0,9% em outubro

O Federal Reserve (Fed) divulgou ontem (16/11) seu índice da produção industrial americana referente a outubro. Na série com ajuste sazonal, a produção indústria avançou 0,9%, após já ter crescido 0,4% na leitura de setembro. Em relação a outubro de 2016, houve expansão de 2,9%.

Na abertura entre os grandes grupos industriais, a indústria manufatureira teve um bom desempenho no mês referente, ao acelerar sua taxa de crescimento em relação ao mês anterior, passando de 0,4% para 1,3%. Serviços Industriais de Utilidade Pública também teve resultado positivo, em 2,0% ante -1,0% de setembro. Já a Indústria Extrativa apresentou o sentido inverso, ao recuar 1,3% ante expansão de 1,5% no mês passado.

Por fim, no que tange ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), neste mês a Indústria Geral atingiu a marca de 77,0% de utilização ante 76,4% de setembro. Esta é a maior marca desde abril de 2015 (77,1%).









 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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