Informativo eletrônico - Edição 2289Terça-Feira, 28 de novembro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Confiança do consumidor cresce novamente em novembro
  • FGV: Confiança do comércio recua ligeiramente em novembro

Economia Internacional

  • OCDE: Crescimento global chega ao maior ritmo desde 2010


Dados da Economia Brasileira




 
FGV: Confiança do consumidor cresce novamente em novembro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (28/11) o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) referente ao mês de novembro. De acordo com a publicação, já descontadas as influências sazonais, o ICC avançou 3,1 pontos na passagem mensal, atingindo 86,8 pontos. É o maior nível para o indicador desde outubro de 2014, data em que registrou 91,1 pontos. Em novembro de 2016, o ICC registrou 77,9 pontos.



O Índice de Situação Atual (ISA), um dos componentes do ICC, avançou 1,3 ponto entre outubro e novembro e atingiu 74,5 pontos no período. É o quarto mês consecutivo de alta do componente, que tem seu melhor resultado desde junho de 2015 - data em que atingiu 75,3 pontos. Outro componente do ICC, o Índice de Expectativas (IE) também apresentou alta de 4,2 pontos na passagem mensal, alcançando 96,0 pontos - o nível mais alto desde abril de 2014. É o terceiro mês consecutivo de alta do componente.



Com os resultados de novembro, a média móvel trimestral dessazonalizada para o mês também avança, saindo de 82,3 para 84,3 pontos. Conforme sugere o gráfico, os resultados desta leitura podem indicar que estamos próximos de uma recuperação da atividade econômica.




FGV: Confiança do comércio recua ligeiramente em novembro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre) divulgou hoje (28/11) o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) referente ao mês de novembro. O indicador recuou ligeiramente no período (0,1 ponto), chegando a 92,4 pontos. Abaixo da linha dos 100,0 pontos, o indicador sinaliza contração da atividade no setor. Apesar da queda na passagem mensal, o ICOM acumula crescimento ao longo do ano. Entre janeiro e novembro, o índice avançou 13,5 pontos. Para o mesmo período de 2016, essa alta havia sido de 9,7 pontos.



Dentre os componentes do ICOM, 8 dos 13 segmentos pesquisados tiveram queda entre outubro e novembro. O Índice de Situação Atual (ISA-COM), que caiu 0,8 ponto no período (85,4 pontos), foi determinante para o resultado geral do indicador. O Índice de Expectativas (IE-COM), por sua vez, avançou 0,7 ponto na passagem mensal, atingindo 99,9 pontos.



Entre os meses de setembro e outubro deste ano, o indicador havia acumulado um ganho de 10,1 pontos. De acordo com a publicação, o recuo de novembro pode significar uma acomodação da confiança do setor resultante de dois meses consecutivos de forte elevação da mesma.


 
OCDE: Crescimento global chega ao maior ritmo desde 2010

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou hoje (28/11) seu relatório sobre Perspectivas Econômicas, com análises e projeções para seus 35 países membros e outras grandes economias mundiais. De forma geral, a organização destaca que neste ano foi observado o maior ritmo de crescimento para a economia global desde 2010. Suportado por uma política econômica expansiva, a economia global está projetada a crescer em 3,6% em 2017 ante crescimento efetivo de 3,1% e 3,3% dos respectivos anos anteriores.



Por outro lado, numa perspectiva de médio de prazo, os analistas ressaltam que os efeitos da crise financeira global ainda persistem em variáveis como investimento e produtividade. A retomada do crescimento delas permanece mais fraca ao comparado com períodos de recuperação de crises passadas. Mesmo assim, é esperado um ligeiro ganho no crescimento em 2018, para 3,7%, com uma desaceleração para 3,6% no ano seguinte.



A publicação condiciona estas projeções à reação dos atores do mercado com mudanças na política econômica. Para ambos os lados, uma normalização da política monetária e o efetivo desenvolvimento da política fiscal de forma a melhorar a qualidade do gasto público traria efeitos positivos à economia global, ao passo que, devido à alta dívida das principais economias mundiais, políticas macroeconômicas inesperadas poderiam levar a um choque de risco aos mercados financeiros, resultando num fraco crescimento econômico.

Desde a crise financeira global, o fraco crescimento da demanda bem como a alta incerteza política e regulatória levou a baixas taxas de investimento ao longo destes últimos 10 anos. Por isso, a publicação atribuí a uma retomada robusta dos investimentos como necessária para a sustentação do crescimento mundial.



Por fim, tabela com as projeções dos principais indicadores macroeconômicos globais.

 



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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