FGV: IGP-M acelera em novembro
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje (29/11) o Índice Geral de Preços (IGP-M) referente ao mês de novembro. A inflação mensal acelerou para 0,52% ante 0,20% de outubro. Em novembro de 2016, foi registrado deflação de 0,03%. Mesmo assim, a taxa acumulada no ano bem como a taxa acumulada nos últimos doze meses continua negativas em -1,40% e -0,86%, respectivamente.
No mesmo sentido do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou na passagem mensal, passou de 0,16% em outubro para 0,66% neste mês referente. O grupo de Bens Intermediários teve forte contribuição com variação de 1,93% ante 0,95% no mês passado. Da mesma forma, Bens Finais passou de 0,50% para 0,66%. Enquanto a variação do nível de preços de Matérias-Primas Brutas foi distinta das demais, com -0,68% ante -1,05% em outubro.
Pela abertura da origem de processamento, a inflação de Produtos Agrícolas desacelerou em relação ao mês passado, ao passar de 0,76% para 0,61%. Vale lembrar que o resultado de outubro interrompeu uma sequência de 15 meses com variação negativa do índice. Por sua vez, produtos Industriais apresentou inflação de 0,68% ante -0,03% na última leitura. A taxa acumulada em doze meses para ambos ficou em -14,90% e 1,62%, respectivamente.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou a mesma taxa de variação verificada no mês passado, ao manter a inflação mensal em 0,28%. As maiores contribuições positivas são atribuídas ao grupo de Habitação (de 0,31% para 0,77%) e de Transportes (0,15% para 0,62%). Destacaram-se negativamente os grupos de Alimentação (0,18% para -0,19%) e de Vestuário (0,50% para -0,32%). Abaixo, a dinâmica do acumulado em doze meses para cada classe de despesa.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou em novembro, para 0,28% ante 0,19% de outubro. Com o custo de Mão-de-Obra apresentando estabilidade no período (0,00% ante -0,01%); apenas Materiais, Equipamentos e Serviços influenciou no índice de preços, com aceleração de 0,44% para 0,61%.
FGV: Após meses de queda, incerteza avança em novembro
A Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre) divulgou na manhã de hoje (29/11) o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) referente ao mês de novembro. Segundo a publicação, o indicador avançou 1,8 ponto entre esta e a última leitura, atingindo 112,8 pontos. Em novembro de 2016, o indicador registrava 120,8 pontos. Esta é a primeira alta do indicador após quatro recuos consecutivos, que juntos lhe renderam queda acumulada de 31,5 pontos no período. De acordo com o FGV/Ibre, o resultado de novembro pode sinalizar um movimento de acomodação após os recuos. Vale lembrar que, em outubro, o IIE-Br havia atingido seu menor patamar desde fevereiro de 2015.
Na métrica de média móvel semestral, o IIE-Br continua a apresentar queda. O indicador passou de 127,8 pontos registrados em outubro para 125,3 pontos na presente leitura. Embora venha apresentando quedas constantes, a incerteza da economia brasileira ainda está acima de sua média histórica sob esta métrica, de 102,8 pontos.
A explicação para o resultado do indicador em novembro está na elevação dos componentes Mídia e Mercado. Enquanto o primeiro teve alta de 1,8 ponto no mês contribuição de 1,5 ponto para o crescimento do IIE-Br, o segundo teve alta de 3,1 pontos e contribuição de 0,4 ponto para o indicador geral. O componente Expectativa, por sua vez, recuou 0,4 ponto entre outubro e novembro e impactou negativamente o índice geral em 0,1 ponto.
FGV: Confiança no setor de serviços apresenta estabilidade
Divulgado hoje (29/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança de Serviços (ICS) apresentou um ligeiro recuo de 0,1% em relação ao mês passado, livre de influências sazonais, atingindo 87,7 pontos. Este resultado ocorre após quatro meses seguidos de melhora no índice, o ICS havia alcançado em outubro o maior patamar desde outubro de 2014 (88,5 pontos). A permanência do indicador abaixo da linha dos 100,0 pontos ainda sinaliza pessimismo no setor.
Na abertura entre seus componentes, o Índice da Situação Atual (ISA) voltou a recuar em relação ao mês anterior. Depois de crescer 4,1% em setembro e de 2,8% em outubro, neste mês o indicador teve queda 1,0%. A principal contribuição para a queda do componente veio da avaliação da situação atual dos negócios, ao cair em 1,2 ponto.
Por outro lado, o Índice das Expectativas (IE) cresceu novamente em relação ao mês passado, em 0,8% ante 2,3% de outubro, resultando no quinto mês seguido de avanço. A principal contribuição veio do indicador de demanda prevista, com aumento de 2,5 pontos na passagem mensal.
Por fim, no que tange ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) com ajuste sazonal, o indicador recuou 0,6 p.p., atingindo 82,4% de utilização. Em outubro, O NUCI havia alcançado 83,0%, maior porcentagem desde dezembro de 2015 (83,4%).