Informativo eletrônico - Edição 2291Quinta-Feira, 30 de novembro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Confiança da indústria atinge maior nível desde janeiro de 2014
  • FGV: Índice de Confiança Empresarial volta a crescer no mês
  • IBGE: Desemprego cai pelo sétimo mês consecutivo e atinge 12,2%

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Taxa de desemprego volta a cair

Dados da Economia Brasileira




 
FGV: Confiança da indústria atinge maior nível desde janeiro de 2014

A Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre) divulgou hoje (30/11) os resultados finais para o Índice de Confiança da Indústria (ICI) referente ao mês de novembro. O índice avançou 2,9 pontos na passagem mensal e atingiu 98,3 pontos, seu maior patamar desde janeiro de 2014 (data em que registrou 100,1 pontos). Vale lembrar que o indicador vem de uma sequência de cinco altas consecutivas, o que lhe rendeu um acúmulo de 8,8 pontos.



Entre seus componentes, grande destaque para o crescimento de 4,2 pontos do Índice de Expectativas (IE), que atingiu 99,4 pontos nesta leitura e acumula alta de 7,3 pontos no segundo semestre. O Índice das Situação Atual (ISA) também sofreu alta na passagem mensal, embora de forma mais moderada (1,7 ponto), atingindo 97,2 pontos e acumulando 10,2 pontos no segundo semestre do ano. De acordo com a publicação, a principal contribuição para o resultado do IE de novembro veio do indicador de expectativas com a evolução do total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, enquanto a melhora na percepção sobre os estoques foi a grande contribuição para o ISA.

Por fim, indo na contramão do ICI, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) de novembro recuou 0,1 p.p. em novembro, após ter avançado 0,4 p.p. em outubro, e chegou a 74,2%. Apesar do recuo, a média móvel trimestral do indicador se manteve inalterada na passagem de outubro para novembro (74,1%).



FGV: Índice de Confiança Empresarial volta a crescer no mês

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (30/11) seu Índice de Confiança Empresarial (ICE) referente ao mês de novembro. O ICE consolida os índices de confiança das quatro sondagens empresariais produzidas pelo FGV/IBRE e, de acordo com a publicação, registrou sua quinta leitura consecutiva de variação positiva ao avançar 1,7% na passagem mensal e alcançar 91,8 pontos, seu maior patamar desde maio de 2014 (92,4 pontos).



Na abertura entre seus componentes, o Índice de Expectativas segue em trajetória ascendente, de 97,4 para 98,5 pontos. Assim, chega ao maior patamar desde dezembro de 2013 (quando registrara 100,3 pontos). O Índice da Situação Atual também segue crescendo, ao subir para 86,7 ante 86,0 pontos de outubro. Assim, o subindicador acumula ganho de 13,7 pontos em 2017 e atinge maior nível desde dezembro de 2014.

Por fim, entre os quatro grandes setores que consolidam o ICE, grande destaque para a Indústria com avanço de 95,4 para 98,3 pontos e maior nível registrado desde janeiro de 2014 (100,1 pontos). Da mesma forma, Construção exibiu bom desempenho no mês e cresceu para 79,1 pontos ante 78,0 de outubro. Serviços e Comércio recuaram ligeiramente em 0,1 pontos (para 87,7 e 92,4 pontos, respectivamente), o que não altera o ganho acumulado no ano para ambos indicadores.



IBGE: Desemprego cai pelo sétimo mês consecutivo e atinge 12,2%

Divulgada hoje (30/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD) referente ao trimestre encerrado em outubro registrou nova queda na taxa de desemprego, que passou de 12,4% no trimestre encerrado em setembro para 12,2% nesta leitura. Este é o sétimo mês consecutivo de queda do indicador. Na série ajustada sazonalmente pelo DEPECON/FIESP, contudo, a taxa de desemprego se elevou ligeiramente, de 12,5% para 12,6%.



No trimestre encerrado em outubro de 2016, a taxa de desemprego era de 11,8%. Apesar de o nível de desocupação ser maior do que o observado no mesmo mês do ano anterior, esta diferença chegou ao menor valor desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014 (0,4% ante 0,3%).

No que diz respeito à mensuração do Rendimento Médio Real Habitual, o trimestre encerrado em outubro registrou ligeira alta (0,56%) em relação ao trimestre anterior. De acordo com a publicação, o rendimento médio das famílias brasileiras passou de R$ 2.115,00 para R$ 2.127,00. Em outubro de 2016, o rendimento era de R$ 2.025,00. A título de comparação, a média do rendimento real dos últimos doze meses encerrado neste mês de referência é 0,4% maior do que a média nos últimos doze meses imediatamente anteriores.


 
Zona do Euro: Taxa de desemprego volta a cair

Hoje (30/11), o Departamento de Estatísticas da Zona do Euro (Eurostat) divulgou a taxa de desemprego da região referente a outubro. Ao cair novamente em relação ao mês anterior, de 8,9% para 8,8% (sem influências sazonais), a taxa de desemprego permaneceu como a menor desde janeiro de 2009 (quando registrara 8,7%). A título de comparação, o nível de desocupação era de 9,8% em outubro de 2016.



O mesmo movimento foi observado para a União Europeia, com queda de 7,5% em setembro para 7,4% neste mês referente. É o menor patamar desde outubro de 2008 (7,2%). No mesmo mês do ano passado, a taxa registrada foi de 8,3%.

Na abertura entre países, destaque para a República Tcheca, com a menor taxa entre os 28 países da União Europeia, com 2,7% (mesma taxa do mês anterior). Por outro lado, a Grécia continua com um alto índice de desocupação, com 20,6%, embora tenha melhorado mensalmente. Esta é a menor taxa para o país desde outubro de 2011.

Já pela abertura entre os quatro principais países europeus, Alemanha continua com o menor nível, em 3,6%, seguido por França, em 9,4%, Itália, em 11,1% e, por fim, Espanha, em 16,7%.



Por fim, a publicação também ressaltou o nível de desocupação na população jovem europeia (abaixo de 25 anos). Na comparação frente a outubro de 2016, a taxa de desemprego na Zona do Euro passou de 20,3% para 18,6% neste mês referente, enquanto que para a União Europeia foi de 18,2% para 16,5%.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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