Informativo eletrônico - Edição 2296Quinta-Feira, 07 de dezembro de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Indicador antecedente de emprego bate novo recorde em novembro
  • FGV: IGP-DI acelera para 0,80% em novembro
  • Produção no setor automotivo avança em novembro

Dados da Economia Brasileira




 
FGV: Indicador antecedente de emprego bate novo recorde em novembro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (07/12) seu Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) referente a novembro. O IAEmp é um indicador que combina dados extraídos das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor a fim de antecipar os resultados do mercado de trabalho brasileiro. De acordo com a publicação, o IAEmp avançou 1,0 ponto na passagem mensal, atingindo 103,9 pontos. É a terceira alta consecutiva do indicador, que atinge seu maior nível desde que a série foi iniciada, em junho de 2008. Em novembro de 2016, o IAEmp registrava 93,1 pontos.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), um indicador que registra a percepção das famílias brasileira acerca do mercado de trabalho, também teve alta em novembro. Após duas quedas consecutivas, o ICD avançou 1,5 ponto em relação ao mês passado e chegou a 98,6 pontos. Na comparação interanual, contudo, houve queda: em novembro de 2016, na série ajustada sazonalmente, o ICD registrava 103,0 pontos.



Em relação aos componentes dos indicadores que mais contribuíram para o resultado de outubro, no IAEmp se destacam aqueles que medem o ímpeto de contratações nos três meses seguintes, da Sondagem da Indústria de Transformação, e a expectativa com relação à facilidade de se conseguir emprego nos seis meses seguintes, da Sondagem do Consumidor. Para a alta do ICD, por sua vez, a principal contribuição veio dos grupos de consumidores que auferem renda familiar mensal de até R$ 2.100,00 (grupo cujo indicador de emprego invertido teve alta de 3,5 pontos) e o grupo dos que auferem renda familiar mensal entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00 (alta de 3,1 pontos).

FGV: IGP-DI acelera para 0,80% em novembro

Na manhã de hoje (07/12), foi divulgado o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) referente ao mês de novembro. O IGP-DI acelerou para a maior taxa registrada em 2017, de 0,80%. No mês anterior, a inflação fora de 0,10%, enquanto que em novembro de 2016 foi de 0,05%. Mesmo com este resultado, a taxa de variação acumulada em 2017 permanece negativa, em -1,15%, assim como a taxa acumulada nos últimos doze meses, em -0,33%.



No que tange ao Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), após deflacionar em 0,02% em outubro, a inflação registrada neste mês ficou em 1,06%. Apesar disso, sua taxa acumulada em 12 meses caiu para -4,23% ante -3,53%. Na abertura entre as categorias de bens, todos apresentaram aceleração na passagem de período, tendo os Bens Intermediários como destaque, com 1,98% ante 1,22% do mês anterior. Matérias-Primas Brutas passou de deflação de 1,92% para inflação de 0,52%, enquanto que Bens Finais acelerou de 0,29% para 0,61%.

Da mesma forma, na abertura por origem de processamento, ambos produtos tiveram aceleração entre outubro e novembro. Produtos Industriais cresceram fortemente seu nível de preços, de -0,16% para 1,14%, fazendo com que a taxa acumulada em doze meses voltasse para o patamar de setembro, em 2,05%. Já Produtos Agrícolas, com 0,85% (maior taxa mensal desde julho de 2016) ante 0,37% de outubro, manteve sua taxa de deflação acumulada em doze meses, em -14,05%.



No que se refere ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a aceleração verificada em novembro foi apenas pequena. Com 0,36% ante 0,33% de outubro, Transportes (de 0,08% para 0,80%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,12% para 0,33%) e Habitação (de 0,70% para 0,77%) foram os principais responsáveis pelo movimento do índice. Apenas Alimentação (de 0,24% para -0,26%) apresentou deflação no período. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para o IPC e os demais grupos componentes.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou mesma taxa de inflação do mês passado, com 0,31% de inflação. Sua taxa acumulada em doze meses ficou em 4,54%. Ambos componentes praticamente estabilizaram no período, com o custo de Materiais, Equipamentos e Serviços passando de 0,67% para 0,63% e de Mão-de-Obra de 0,01% para 0,05%.



Produção no setor automotivo avança em novembro

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) divulgou ontem (06/12) os resultados da produção total de veículos para ao mês de novembro. De acordo com a entidade, a produção do referido mês avançou 4,8% em relação ao mês anterior. Em outubro, a produção havia registrado queda de 2,7% na passagem mensal. Em novembro de 2016, a produção havia crescido 26,0% em relação a outubro do mesmo ano.

Na abertura entre os grupos de veículos automotores, todas as categorias contribuíram positivamente para o resultado geral. A maiores contribuições, contudo, ficam com Automóveis (com variação de 4,4%) e Veículos comerciais leves (6,8%). Ônibus, Caminhões e Máquinas agrícolas variaram 11,0%, 4,7% e 8,6%, respectivamente.



Ao longo desta semana, a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) também divulgou seus dados de vendas de veículos no mercado interno de novembro. Indo na contramão da produção de veículos, as vendas no setor tiveram queda de 5,1% na passagem entre outubro e o penúltimo mês do ano. Contribuíram para o resultado negativo os grupos Automóveis (-4,0%), Veículos comerciais leves (-3,1%) e Motocicletas (-9,5%). Ônibus e Caminhões tiveram variações positivas de 10,0% e 5,1%, respectivamente.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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