Informativo eletrônico - Edição 2297Sexta-Feira, 08 de dezembro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA desacelera em novembro
  • IBGE: Produção industrial paulista recua em outubro

Economia Internacional

  • Reino Unido: Produção industrial fica estável em outubro
Dados da Economia Brasileira




IBGE: IPCA desacelera em novembro

O Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (08/12) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de novembro. De acordo com a publicação, o índice apresentou alta de 0,28% na passagem mensal. O resultado veio abaixo da inflação registrada no mês anterior (0,42%), porém excede a de novembro de 2016 (0,18%).

Com o resultado mensal, a taxa acumulada nos últimos doze meses passa de 2,70% para 2,80%. Já no ano, o índice acumula 2,50%, o menor resultado para novembro desde 1998 (1,32%). Em novembro de 2016, o acumulado no ano registrava 5,97%.



Na abertura entre classes de despesas, sete dos nove grupos pesquisados apresentaram variação positiva entre outubro e novembro. Assim como em outubro, apenas os grupos Alimentação e bebidas (-0,38%) e Artigos de residência (-0,45%) registraram deflação nesta leitura. Entre os grupos que registraram alta, destacam-se Habitação (1,27%), com 0,20 p.p. de impacto no índice geral, e Transportes (0,52%), com 0,09 p.p. de impacto.

Na abertura entre preços livres e preços administrados, o primeiro grupo apresentou desaceleração ao saltar de uma taxa de 0,23% em outubro para -0,07% em novembro, enquanto o segundo viu sua taxa acelerar de 0,98% para 1,32% no mesmo período. A taxa acumulada em doze meses para cada grupo ficou em 1,22% e 7,76%, respectivamente.

Por fim, a taxa de inflação do núcleo do IPCA - que exclui a variação de preços voláteis, como alimentação e energia - também desacelerou no período. Com uma variação de 0,22 p.p., foi de 0,43% em outubro para 0,21% em novembro. Com este resultado, sua taxa acumulada em doze meses passou de 3,97% para 3,86%.



IBGE: Produção industrial paulista recua em outubro

Hoje (08/12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM) regional referente ao mês de outubro. Mesmo com a produção nacional crescendo 0,2% em relação ao mês anterior, livre de influências sazonais, apenas 6 das 14 regiões analisadas apresentaram o mesmo movimento. Já pela comparação frente ao mesmo mês de 2016, 10 regiões avançaram no período.

Dentre as regiões que avançaram no mês, Amazonas (3,9% ante -1,1%), Santa Catarina (1,6% ante 0,2%) e Rio de Janeiro (0,6% ante 8,7%) foram os principais destaques. Bahia (-7,0% ante -1,7%) e Pernambuco (-2,1% ante -2,4%), por outro lado, tiveram as maiores variações negativas.



No que tange a taxa de crescimento acumulada em 2017 o cenário se modifica, visto que 12 das 14 regiões analisadas acumulam avanço no ano corrente. Com a produção nacional crescendo em 1,9% de janeiro a outubro, Pará (10,5%), Paraná (5,0%) e Mato Grosso (4,6%) estão no topo dos estados que mais cresceram. Bahia e Pernambuco são os únicos com variação negativa, de -3,0% e -0,9%, respectivamente.

Por fim, no que se refere a indústria paulista, no mês de outubro foi registrado queda de 1,2% em relação a setembro, mês que a produção cresceu em 1,1%, livre de influências sazonais. Pela leitura acumulada em 2017 e nos últimos doze meses, contudo, a produção estadual se encontra em patamares positivos, com 2,5% e 2,1% de crescimento, respectivamente.




Reino Unido: Produção industrial fica estável em outubro

O Office for National Statistics (ONS) divulgou na manhã de hoje (08/12) os resultados da produção industrial do Reino Unido de outubro. De acordo com o órgão, o nível de produção industrial apresentou estabilidade na passagem de setembro para o décimo mês do ano (variação de 0,0%). Na última leitura, a produção industrial havia registrado variação positiva de 0,7%. Na comparação interanual, isto é, com outubro de 2016, a produção avançou 3,6%.


Na abertura entre os grandes setores, o destaque vai para o bom desempenho da extração mineral, cujo crescimento foi de 2,7% em relação ao mês anterior. A publicação também chama a atenção para a produção de automóveis, que cresceu 4,6% entre setembro e outubro deste ano. Os resultados positivos, contudo, foram compensados pela queda de 3,3% sofrida pelo setor energético (devida, em grande parte, a temperaturas inesperadamente quentes naquele mês).

Com estes resultados, o indicador completa o sétimo mês consecutivo sem apresentar contrações da atividade. Vale lembrar que resultados negativos eram bastante comuns entre o final do ano passado e o início deste ano.







 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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