IBGE: IPCA desacelera em novembro
O Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (08/12) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de novembro. De acordo com a publicação, o índice apresentou alta de 0,28% na passagem mensal. O resultado veio abaixo da inflação registrada no mês anterior (0,42%), porém excede a de novembro de 2016 (0,18%).
Com o resultado mensal, a taxa acumulada nos últimos doze meses passa de 2,70% para 2,80%. Já no ano, o índice acumula 2,50%, o menor resultado para novembro desde 1998 (1,32%). Em novembro de 2016, o acumulado no ano registrava 5,97%.
Na abertura entre classes de despesas, sete dos nove grupos pesquisados apresentaram variação positiva entre outubro e novembro. Assim como em outubro, apenas os grupos Alimentação e bebidas (-0,38%) e Artigos de residência (-0,45%) registraram deflação nesta leitura. Entre os grupos que registraram alta, destacam-se Habitação (1,27%), com 0,20 p.p. de impacto no índice geral, e Transportes (0,52%), com 0,09 p.p. de impacto.
Na abertura entre preços livres e preços administrados, o primeiro grupo apresentou desaceleração ao saltar de uma taxa de 0,23% em outubro para -0,07% em novembro, enquanto o segundo viu sua taxa acelerar de 0,98% para 1,32% no mesmo período. A taxa acumulada em doze meses para cada grupo ficou em 1,22% e 7,76%, respectivamente.
Por fim, a taxa de inflação do núcleo do IPCA - que exclui a variação de preços voláteis, como alimentação e energia - também desacelerou no período. Com uma variação de 0,22 p.p., foi de 0,43% em outubro para 0,21% em novembro. Com este resultado, sua taxa acumulada em doze meses passou de 3,97% para 3,86%.
IBGE: Produção industrial paulista recua em outubro
Hoje (08/12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM) regional referente ao mês de outubro. Mesmo com a produção nacional crescendo 0,2% em relação ao mês anterior, livre de influências sazonais, apenas 6 das 14 regiões analisadas apresentaram o mesmo movimento. Já pela comparação frente ao mesmo mês de 2016, 10 regiões avançaram no período.
Dentre as regiões que avançaram no mês, Amazonas (3,9% ante -1,1%), Santa Catarina (1,6% ante 0,2%) e Rio de Janeiro (0,6% ante 8,7%) foram os principais destaques. Bahia (-7,0% ante -1,7%) e Pernambuco (-2,1% ante -2,4%), por outro lado, tiveram as maiores variações negativas.
No que tange a taxa de crescimento acumulada em 2017 o cenário se modifica, visto que 12 das 14 regiões analisadas acumulam avanço no ano corrente. Com a produção nacional crescendo em 1,9% de janeiro a outubro, Pará (10,5%), Paraná (5,0%) e Mato Grosso (4,6%) estão no topo dos estados que mais cresceram. Bahia e Pernambuco são os únicos com variação negativa, de -3,0% e -0,9%, respectivamente.
Por fim, no que se refere a indústria paulista, no mês de outubro foi registrado queda de 1,2% em relação a setembro, mês que a produção cresceu em 1,1%, livre de influências sazonais. Pela leitura acumulada em 2017 e nos últimos doze meses, contudo, a produção estadual se encontra em patamares positivos, com 2,5% e 2,1% de crescimento, respectivamente.