Informativo eletrônico - Edição 2298Segunda-Feira, 11 de dezembro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Expectativas para o PIB de 2017 e 2018 crescem novamente

Economia Internacional

  • China: Índice de preços ao consumidor desacelera em novembro
  • EUA: Menor taxa de desemprego desde dezembro de 2000
Dados da Economia Brasileira




Focus: Expectativas para o PIB de 2017 e 2018 crescem novamente

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou nesta segunda-feira (11/12) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões do mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. A mediana das projeções da taxa de crescimento do PIB de 2017 subiu mais uma vez, para 0,91%, após ter avançado para 0,89% na última leitura. Para 2018, também houve aumento nas expectativas, de 2,60% para 2,62%.


As expectativas para o IPCA de 2017 também sofreram revisão, após o resultado abaixo do esperado para novembro. A mediana das projeções diminuiu de 3,03% para 2,88% nesta edição do relatório. Para 2018, contudo, a expectativa permaneceu inalterada entre esta e a última semana (4,02%).



O mesmo ocorreu para a projeção da taxa Selic de 2018, que se manteve em 7,00% pela 12º semana seguida. Como não há mais reuniões do Copom esse ano, a taxa Selic encerra 2017 em 7,00%. A mediana das expectativas da taxa de câmbio deste e do próximo ano também se mantiveram inalteradas entre esta e a última semana (R$/US$ 3,25 e R$/US$ 3,30), com a previsão para 2018 completando sua 12º semana consecutiva neste patamar.



Em relação ao setor externo, o saldo esperado para a Balança Comercial de 2017 sofreu queda em relação à semana anterior, indo de US$ 66,00 bilhões para US$ 65,66 bilhões. Para 2018, contudo, a mediana das expectativas foi na direção contrária, tendo seu saldo revisto de US$ 52,00 bilhões para US$ 52,50 bilhões. A mediana das projeções para o déficit em Conta Corrente, por sua vez, caiu para US$ 10,20 bilhões (ante US$ 11,50 bilhões), sexta semana seguida deste movimento. Para 2018, o déficit esperado aumentou de US$ 28,10 bilhões para US$ 28,35 bilhões.

Por fim, as taxas de crescimento projetadas para a produção industrial de 2017 e 2018 não se alteraram em relação à última leitura, permanecendo em 2,00% e 2,90%, respectivamente.





China: Índice de preços ao consumidor desacelera em novembro

O Departamento Nacional de Estatística da China (NBS) divulgou na última sexta-feira (08/12) seu Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) referente ao mês de novembro. De acordo com a publicação, os preços ao consumidor registrados no décimo primeiro mês do ano permaneceram inalterados em relação ao mês anterior. Na abertura por categorias para o período, o NBS ressalta a queda de 0,5% e de 0,1% nos preços dos alimentos e bens de serviços, respectivamente, e o aumento de 0,1% nos preços dos bens de consumo.

Já no acumulado em 12 meses, o CPI teve alta de 1,7%. Na abertura por classes nesta base de comparação, o NBS ressalta a queda de 1,1% dos preços dos alimentos e a alta de 0,9% dos bens de consumo e de 3,1% dos preços dos serviços.



Por fim, para o Índice de Preços ao Produtor (PPI) para produtos manufaturados houve uma variação de 5,8% na comparação interanual e alta de 0,5% na passagem mensal. Vale ressaltar que este é o patamar mais alto alcançado desde o ano de 2011. Já no acumulado do ano, o PPI fecha o mês de novembro com alta de 6,4%.

EUA: Menor taxa de desemprego desde dezembro de 2000

Divulgado na última sexta-feira (08/12) pelo Departamento de Estatística Trabalhistas (BLS, em inglês), a taxa de desemprego da economia americana de novembro permaneceu estável em relação ao mês passado, em 4,1%, a menor taxa de desemprego desde dezembro de 2000 (de 3,9%). Tomando novembro de 2016 como base de comparação, foi verificado uma queda de 0,5p.p., com uma redução de aproximadamente 800 mil trabalhadores desempregados.



O total de empregos criados na passagem mensal foi menor do que o registrado em outubro, com 228.000 ante 244.000. Na abertura setorial, o setor de serviços concentrou a maior parte da geração total de empregos, com 159.000 postos de trabalho. Serviços de educação e saúde, com 54.000 e serviços profissionais e comerciais, com 46.000, foram o destaque do setor. O setor industrial, por sua vez, teve criação de 62.000 empregos em relação a outubro, com a indústria de transformação gerando 31.000 e a construção civil, 24.000.

Ainda no relatório da BLS, a geração de empregos no setor público ficou em apenas 7.000 postos. Sendo assim, o total de empregos criados no setor privado foi de 221.000. Este resultado fica em linha com o divulgado pelo Instituto ADP na semana passada, em 190.000. Da mesma forma, o setor de serviços (com 155.000) concentrou a maior parte, seguido pelo setor industrial (36.000).









 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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