Informativo eletrônico - Edição 2299Terça-Feira, 12 de dezembro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Produção agrícola deve encerrar 2017 com alta de 30,0%

Economia Internacional

  • OCDE: Indicador antecedente aponta para estabilidade de crescimento
  • ZEW: Índice de Sentimento Econômico tem queda em dezembro
Dados da Economia Brasileira




IBGE: Produção agrícola deve encerrar 2017 com alta de 30,0%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (12/12) seu Levantamento Sistemático para a Safra Agrícola (LSPA) referente a novembro. A estimativa para a produção brasileira total no ano de 2017 chegou a 243,4 milhões de toneladas, um número ligeiramente acima da estimativa de outubro (243,1 milhões de toneladas). Assim, nesta penúltima leitura para o ano, espera-se que a safra total de 2017 tenha uma alta de 30,0% em relação à safra de 2016. No que diz respeito à área a ser colhida, a estimativa desta leitura se manteve em 61,2 milhões de hectares, 7,2% maior do que em 2016.



A estimativa para a safra nacional de grãos, leguminosas e oleaginosas de 2017, por sua vez, chegou a 241,9 milhões de toneladas. O número, que também veio ligeiramente acima da estimativa de outubro para a produção deste ano (0,1%), representaria uma safra 30,2% maior em relação à safra de 2016 de tais culturas.

Na abertura entre os três principais grãos brasileiros, destaque para o forte aumento esperado na produção e na área colhida do milho em relação ao ano anterior (de 55,2% e 19,2%, respectivamente). Soja e arroz também tiveram alta na produção e na área colhida, com o primeiro variando cada indicador em 19,4% e 2,2% em relação a 2016, e o segundo variando 17,4% em sua produção e 4,6% em sua área colhida.

Na abertura regional, o levantamento de novembro para a safra de 2017 estima grande contribuição dos estados do Mato Grosso (com participação de 26,2%), Paraná (com 17,2%) e Rio Grande do Sul (com 15,1%). Juntos, estes estados representarão 58,5% da produção total deste ano. Assim, as regiões Centro-Oeste e Sul dominam a produção total nacional, seguidas por Sudeste, Nordeste e Norte. Em relação à safra de 2016, foram constatados aumentos em todas as regiões: Sudeste (16,4%), Norte (25,1%), Nordeste (86,2%), Centro-Oeste (41,0%) e Sul (16,1%).



Por fim, o IBGE realizou também nesta leitura seu segundo prognóstico para a safra de 2018. Na produção de grãos, leguminosas e oleaginosas de 2018, a publicação estimou uma redução de 9,2% em relação ao ano de 2017, com uma produção total de 219,5 milhões de toneladas. Segundo a publicação, a redução se deve principalmente às menores produções previstas para três das principais culturas brasileiras: o milho, com uma redução de 15,9%, a soja, com queda de 5,9%, e o arroz em casca, com variação negativa de 8,0%.



OCDE: Indicador antecedente aponta para estabilidade de crescimento

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou ontem pela manhã (11/12) o Indicador Antecedente Composto (CLIs, na sigla em inglês) de seus países-membros. O indicador permanece apontando para estabilidade do crescimento econômico em outubro, com a pontuação permanecendo pelo quarto mês seguido em 100,1 pontos. Leituras acima de 100 pontos sugerem que o país exibirá um crescimento acima da tendência recente.



Na abertura entre os países desenvolvidos, destaque para a Alemanha (101,1 ante 101,0 pontos) e Itália (100,7 ante 100,5 pontos), que aceleraram seu ritmo de crescimento na passagem mensal. Já Estados Unidos (99,8 pontos) Canadá (100,5 pontos), França (100,5 pontos) e Japão (100,1 pontos) apresentaram estabilidade do crescimento, enquanto que apenas Reino Unido (99,3 ante 99,5 pontos) diminuiu o ritmo no mês em questão.

No que tange as economias de países emergentes, destaque para o Brasil que, ao consolidar seu 23º mês consecutivo de ganho de ritmo de crescimento econômico, atingiu a maior pontuação desde abril de 2008, em 103,7 pontos ante 103,2 de setembro. China também começou a exibir uma aceleração de crescimento, ao passar de 99,5 para 99,7 pontos, ao passo que Rússia (de 100,8 para 100,9 pontos) e Índia (99,8 para 99,9 pontos) sinalizam para estabilidade.



ZEW: Índice de Sentimento Econômico tem queda em dezembro

O instituto alemão ZEW divulgou na manhã de hoje (12/12) seu Índice de Sentimento Econômico da Alemanha referente a dezembro. O indicador voltou a cair depois de 3 meses seguidos de crescimento, ao passar de 18,7 pontos para 17,4. No entanto, a média móvel trimestral apresentou nova alta (17,9 pontos ante 17,8) e registrou o maior patamar desde agosto deste ano.



Apesar do movimento baixista, o indicador de avaliação da situação atual cresceu 0,5 ponto e atingiu 89,3 pontos nesta leitura. Assim, a queda do Índice de Sentimento Econômico é atribuída à incerteza do mercado financeiro em relação à condução de reformas da União Europeia, bem como ao processo de saída do Reino Unido do grupo de países (Brexit).

Por fim, também divulgado pelo Instituto ZEW, o Índice de Sentimento Econômico para a Zona do Euro caiu 1,9 ponto e atingiu 29,0 pontos neste mês, permanecendo acima da média histórica de -8,6 pontos. Na avaliação dos especialistas do mercado financeiro, apesar da queda no indicador geral, o aumento do indicador de situação atual (de 47,8 para 50,7 pontos) sinaliza para a continuação de um cenário positivo para a bloco de países.




 

Macro Visão é uma publicação da:
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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