Informativo eletrônico - Edição 2301Quinta-Feira, 14 de dezembro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: IGP-10 acelera em dezembro

Economia Internacional

  • EUA: Inflação do consumidor volta a acelerar em novembro
  • Zona do Euro: Prévia do PMI aponta para forte crescimento no último trimestre de 2017
Dados da Economia Brasileira




FGV: IGP-10 acelera em dezembro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje (12/12) o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) referente ao mês de dezembro. De acordo com a publicação, o índice acelerou ao passar de 0,24% em novembro para 0,90% este mês. Com o resultado, o índice acumula em 2017 deflação de 0,42%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) também acelerou, passando de 0,21% para 1,22%. Todas as três categorias de uso registraram o mesmo movimento, com os preços de Bens Finais registrando variação de 0,52% (ante 0,44% em novembro), os de Bens Intermediários acelerando para 1,69% (ante 1,33%) e os de Matérias-Primas Brutas, para 1,56% (ante -1,44%).

Pela abertura por origem de processamento do IPA-10, ambos os grupos Produtos Agrícolas e Produtos Industriais aceleraram sua taxa de inflação, indo de 0,37% para 0,90% e de 0,15% para 1,33%, respectivamente. Assim, o primeiro grupo acumula deflação de 13,63% no ano, enquanto o segundo acumula variação positiva de 2,00% em 2017.



Após variar 0,32% na passagem para novembro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) desacelerou ligeiramente ao registrar inflação de 0,29% nesta leitura. Quatro das oito classes de despesas pesquisadas contribuíram para a desaceleração do índice, com destaque para o grupo Habitação, que registrou deflação de 0,38% (ante 0,78% no mês anterior). As outras classes foram Alimentação (-0,16% ante 0,02%), Comunicação (-0,22% ante 0,64%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,36% ante 0,50%). Assim, o IPC-10 acumula uma taxa anual de 3,24% em 2017. Abaixo, o acumulado em doze meses para cada classe.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) se manteve estável, registrando a mesma taxa de inflação da última leitura (0,30%). O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou desaceleração, variando 0,56% (ante 0,67%). O índice para o custo da Mão de Obra, por sua vez, variou 0,08% após registrar estabilidade em novembro. Com estes resultados, o INCC-10 acumula uma taxa de 4,15% para o ano de 2017.






EUA: Inflação do consumidor volta a acelerar em novembro

Divulgado hoje pelo Departamento de Estatística Trabalhista americano (BLS, em inglês), o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de novembro acelerou em 0,4% frente ao mês de outubro. Na última leitura, a inflação fora de 0,1%. Com este resultado, a taxa acumulada em 12 meses atingiu 2,2% de variação ante 2,0% do mês anterior.

Na abertura entre as classes de despesas, os preços de energia tiveram uma forte variação em novembro, de 3,9%, após ter registrado deflação de 1,0% em outubro. Com este resultado, o índice de preços desta categoria no acumulado em doze meses chegou a 9,4% de variação. Já os preços de alimentos apresentaram a segunda leitura seguida de estabilização, enquanto que sua inflação de doze meses acelerou para 1,4%.

Sendo assim, o núcleo da inflação, que exclui os preços de energia e alimentos devido sua característica volátil, desacelerou em relação a outubro, ao passar de 0,2% de inflação mensal para 0,1%. Esta desaceleração é atribuída a menor variação de preços dos itens de habitação (0,2% ante 0,3%) e Transportes (0,1% ante 0,2%). Sua taxa acumulada em doze meses passou de 1,8% para 1,7%.



Zona do Euro: Prévia do PMI aponta para forte crescimento no último trimestre de 2017

O Instituto Markit divulgou hoje (14/12) resultados preliminares para o seu Índice Gerente de Compras (PMI, em inglês) referente ao mês de dezembro. A prévia aponta para um novo forte crescimento do PMI composto europeu, atingindo o maior patamar em 82 meses com 58,0 pontos ante 57,5 de novembro. Sua média móvel trimestral chegou a 57,2 pontos, maior pontuação desde abril de 2011.



Na abertura entre os componentes, destaque para o novo recorde do PMI Industrial, com 60,6 pontos ante 60,1 da última leitura. Ao mesmo tempo, o PMI de Serviços chegou ao maior nível desde abril de 2011, em 56,5 pontos ante 56,2. Para ambos os setores, os índices relativos a produção industrial e prestação de serviços tiveram expressiva alta, devido ao grande influxo de novos pedidos liderado pela demanda exportadora. A criação de emprego, por sua vez, foi a maior desde setembro de 2000. Já o índice de inflação desacelerou ligeiramente frente a novembro, contudo se mantem como um dos maiores dos últimos seis anos.



Por fim, a publicação ressalta o ótimo ritmo de crescimento da economia europeia, com o último trimestre deste ano chegando ao maior nível desde o primeiro trimestre de 2011. A sinalização é de um crescimento de 0,8% do PIB europeu nos últimos três meses do ano.




 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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