Informativo eletrônico - Edição 2302Sexta-Feira, 15 de dezembro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PMS: Volume de serviços recua 0,8% em outubro

Economia Internacional

  • EUA: PMI Composto apresenta queda em dezembro
Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira




PMS: Volume de serviços recua 0,8% em outubro

O IBGE divulgou na manhã de hoje (15/12) sua Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS) com os dados referentes a outubro. De acordo com a publicação, o setor mostrou queda de 0,8% no oitavo mês do ano, após ter recuado 0,3% em setembro e 1,0% em agosto, na série já livre de quaisquer influências sazonais. Na comparação interanual, isto é, com outubro de 2016, a queda no indicador foi de 0,3%.



Com os resultados divulgados, o ano de 2017 acumula uma queda de 3,4% para o indicador. No acumulado em 12 meses, o recuo do volume de serviços é de 3,7%. Pela métrica da média móvel trimestral, a variação foi igualmente negativa (-0,7%).



Na abertura entre as atividades do setor, o único grupo a apresentar crescimento no período foi o de Serviços de informação e comunicação, com variação de 0,3%. Serviços prestados às famílias, com queda de 2,3% entre setembro e outubro, foi o destaque negativo desta leitura, sendo seguido por Serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,3%), Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-1,0%) e Outros Serviços (-0,1%).

Regionalmente, a publicação aponta que, entre as 27 unidades federativas do país, as maiores quedas no volume de serviços prestados foram observadas no Piauí (-5,3%), no Ceará (-4,9%) e no Acre (-3,5%). Os destaques positivos, por sua vez, ficam com Bahia, Sergipe e Distrito Federal - cada um apresentando crescimento de 2,8%, 2,5% e 1,6% frente a setembro, respectivamente.



EUA: PMI Composto apresenta queda em dezembro

Divulgado ontem (14/12) pelo Instituto Markit, a preliminar do Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) apontou para uma nova queda em dezembro, atingindo 53,0 pontos ante 54,5 de novembro, sendo o menor patamar desde setembro do ano passado. Apesar disso, ao permanecer acima da linha dos 50,0 pontos, o indicador ainda sinaliza para expansão da atividade.



Na abertura entre os setores componentes, a queda do indicador composto deve ser atribuída ao PMI de Serviços, que pelo segundo mês seguido teve recuo em sua pontuação (de 54,5 para 52,4 pontos) e, da mesma forma que o PMI Composto, chegou ao seu menor nível desde setembro de 2016. Os subindicadores de influxo de novos pedidos e criação de novos negócios desaceleraram para as menores taxas desde abril e maio deste ano, respectivamente.

O crescimento da pontuação do PMI Industrial (de 53,9 para 55,0 pontos) não foi o suficiente para compensar a queda do PMI de serviços e reverter o movimento do indicador composto. Com a confiança do empresário industrial acelerando pelo terceiro mês seguido, os subindicadores de produção, novas encomendas e emprego tiveram expressiva alta em dezembro. A publicação ainda ressalta que a forte demanda interna foi um fator chave para o avanço do PMI do setor.
Por fim, com o setor de serviços representando a maior parte da economia do país, o desempenho do setor industrial não será o suficiente para reverter uma desaceleração da taxa de crescimento do PIB americano. O instituto prevê uma taxa anualizada de 2,0% no quarto trimestre de 2017.







 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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