FIESP/CNI: Confiança do Empresário Industrial tem forte alta em dezembro

Pela tarde de ontem (18/12), foi divulgado pela CNI o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) referente ao mês de dezembro. O indicador cresceu 1,8 pontos em relação ao mês de novembro e atingiu 58,3 pontos. Esta é a maior pontuação desde novembro de 2012 (58,4 pontos).

Destaque para o novo avanço do Indicador das Condições para 52,9 pontos ante 51,5 e, com isso, completou sua quarta leitura positiva com sinalização de expansão da atividade (pontuação acima de 50,0 pontos), fato que não ocorria desde abril de 2011. O Indicador das Expectativas teve um novo desempenho positivo e chegou a maior pontuação desde março de 2013, com 61,0 pontos ante 58,9.

Divulgado também na tarde de ontem pela FIESP, o ICEI Paulista cresceu 1,9 pontos em relação ao mês passado e chegou a um elevado patamar de 59,8 pontos em dezembro, o maior desde agosto de 2010 (61,6 pontos). Da mesma forma que o índice nacional, o Indicador das Condições consolidou sua quarta leitura seguida com sinalização de expansão da atividade, ao passar de 54,3 pontos para 56,0. Já o Indicador das Expectativas cresceu fortemente neste período referente, para 61,8 pontos ante 59,8, e chegou a maior pontuação desde agosto de 2010 (64,2 pontos).

Alemanha: Após recorde histórico, clima de negócios recua ligeiramente

O Instituto IFO divulgou hoje (19/12) seu Índice de Clima de Negócios referente ao mês de dezembro. Após ter atingido seu recorde histórico no mês anterior (117,6 pontos, na série sazonalmente ajustada), o indicador caiu a 117,2 pontos no último mês do ano. Em dezembro de 2016, a pontuação registrada foi de 110,8 pontos.

De acordo com a publicação, a queda do indicador geral se deve ao fato de as empresas alemãs estarem menos otimistas em relação ao futuro. O índice de expectativas recuou de 111,0 pontos (maior pontuação desde novembro de 2010) para 109,5 pontos. Apesar do avanço de 124,5 pontos para 125,4 pontos, o índice de situação atual não foi capaz de compensar a queda das expectativas.



Pela abertura setorial, a indústria de transformação, que em novembro havia registrado seu recorde histórico (33,1 pontos), não foi capaz de manter tão elevado patamar. Embora permaneçam positivos sobre sua situação atual, o nível de otimismo dos empresários industriais em relação aos próximos meses diminuiu sensivelmente, fazendo com que o setor recuasse a 31,7 pontos.

O comércio atacadista também sofreu queda na passagem mensal, saltando de 25,0 para 22,5 pontos. Além de menos satisfeitos com sua situação de negócios atual, os comerciantes do setor fizeram uma avaliação menos positiva de suas perspectivas para os próximos meses. O comércio varejista, por outro lado, teve ótimos resultados com o natal. Com ganho de 2,6 pontos entre novembro e dezembro, o setor atingiu 15,7 pontos. Assim como no atacado, contudo, poucos comerciantes avaliam que os negócios continuem a melhorar no futuro.

Finalmente, o indicador da construção teve alta de 1,7 pontos na passagem mensal, chegando a 18,9 pontos. De acordo com a publicação, o avanço se deve à revisão para cima das avaliações do setor tanto acerca da situação atual, quanto de suas expectativas.