Informativo eletrônico - Edição 2306Segunda-Feira, 08 de janeiro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Produção industrial para 2017 e 2018 cresce novamente
  • IBGE: Produção industrial avança mais uma vez em novembro

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira




Focus: Produção industrial para 2017 e 2018 cresce novamente

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou nesta segunda-feira (08/01) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões do mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. A mediana das projeções da taxa de crescimento do PIB de 2017 se elevou pela sexta semana consecutiva, de 1,00% para 1,01%. Para o ano de 2018, o crescimento esperado caiu ligeiramente, de 2,70% para 2,69%.



As expectativas para o IPCA de 2017 também foram revisadas para cima nesta leitura, indo de 2,78% para 2,79%. Para este ano, contudo, a mediana das projeções para o índice de inflação caiu para 3,95% (ante 3,96%).



No que diz respeito à Selic, não houve revisão para a taxa do fim de 2018, que pela segunda semana consecutiva se manteve em 6,75%. O mesmo ocorreu para a taxa de câmbio, cujas projeções se mantém em R$/US$ 3,34 desde a última leitura.



Em relação ao setor externo, o saldo esperado para a Balança Comercial de 2018 foi revisado para baixo, passando de US$ 52,50 bilhões para US$ 52,00 bilhões. A mediana das projeções do déficit em Conta Corrente para este ano, por sua vez, foi revisada para cima pela terceira semana consecutiva (de US$ 29,00 bilhões para US$ 29,87 bilhões).

Por fim, a taxa de crescimento esperada para a produção industrial em 2017 cresceu pela segunda semana consecutiva, de 2,04% para 2,25%. O mesmo foi observado para 2018, ao passar de 3,12% para 3,14%.



IBGE: Produção industrial avança mais uma vez em novembro

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última sexta-feira (05/01) a Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) referente a novembro de 2017. Na série livre de sazonalidades, a produção industrial nacional avançou 0,2% em relação ao mês de outubro. É a terceira alta consecutiva na passagem mensal do indicador, cujo resultado mensal efetivo veio acima da mediana das projeções do mercado (-0,1%). Em 2017, a produção do setor acumula crescimento de 2,3%. No acumulado em 12 meses, o crescimento é de 2,2%.



Na abertura entre os dois grandes setores industriais, a Indústria de Transformação recuou 0,1% em relação ao mês anterior, após ter crescido 0,5% em outubro. A Indústria Extrativa, por sua vez, avançou pelo terceiro mês consecutivo, com alta de 0,2% na passagem mensal. Com os resultados de novembro, as duas indústrias acumulam, em 12 meses, variação de 1,68% e 5,50%, respectivamente.



Na abertura entre as atividades industriais, 12 das 24 atividades levantadas avançaram na passagem mensal. O destaque positivo fica com Farmoquímicos e farmacêuticos (6,5%). Perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (1,9%), Metalurgia (2,2%) e Produtos alimentícios (0,7%) também exerceram influência positiva no resultado geral. A principal influência negativa, por sua vez, se deu em Bebidas (-5,7%). Outros impactos negativos vieram de Confecção de artigos do vestuário e acessórios (-5,8%), Produtos diversos (-9,0%), Máquinas e equipamentos (-1,4%) e de Veículos automotores, reboques e carrocerias (-0,7%). Abaixo, a variação acumulada no ano para cada atividade.



Por fim, na abertura entre as quatro categorias de uso, o destaque vai para a produção de bens de consumo duráveis, que variou 2,5% em relação ao mês anterior. A produção de bens intermediários também avançou na passagem mensal, com alta de 1,4%, enquanto a de bens de capital se manteve estável (0,0%) em relação a outubro. A produção de bens de consumo não duráveis, por sua vez, recuou 1,6% em novembro.








 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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