FGV: IGP-DI desacelera em dezembro
Hoje pela manhã (09/01), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice Geral de Preços ? Disponibilidade Interna (IGP-DI) referente ao mês de dezembro e, com isso, o fechamento do ano de 2017. Com a inflação mensal desacelerando para 0,74% ante 0,80% de novembro, o resultado para o ano passado ficou em -0,42%. Pela primeira vez desde 2009 o índice não fechava um ano com deflação.

No que tange ao Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o índice registrou inflação de 1,07% ante 1,06% do mês anterior. Na abertura entre as categorias de bens, todos apresentaram desaceleração em relação ao mês anterior, a saber: Bens Finais, de 0,61% para 0,45%; Bens Intermediários, de 1,98% para 0,46%; e Matérias-Primas Brutas, de 2,62% para 0,52%.
Já pela abertura por origem de processamento, tanto Produtos Industriais quanto Produtos Agrícolas tiveram pequenas variações na passagem de período. Enquanto o primeiro registrou 0,81% ante 0,85%, o segundo ficou em 1,15% ante 1,14%. No fechamento de 2017, por sua vez, as taxas ficaram em 1,22% e -12,34%, respectivamente.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também desacelerou no mês referente frente a novembro, ao passar de 0,36% para 0,21%. Assim, o fechamento de 2017 foi de 3,23%. Na abertura entre as classes de despesas, seis grupos tiveram variação positiva em dezembro, ao passo que dois grupos deflacionaram. Destaque para a forte aceleração do grupo de Alimentação (de -0,26% para 0,27%), enquanto que Habitação apresentou o movimento inverso, de 0,77% para -0,32% neste mês em questão. Abaixo, a taxa de 2017 para cada grupo.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção teve pequena variação de 0,07% ante 0,31% do mês anterior. O custo da Mão de Obra manteve a mesma taxa de inflação registrada no mês passado, de 0,05%, enquanto que o custo de Materiais, Equipamentos e Serviços desacelerou para 0,11% ante 0,63%.
FGV: Indicador antecedente de emprego bate novo recorde em dezembro
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje (09/01) o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) referente a dezembro. O IAEmp, um indicador que combina dados das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor a fim de antecipar os resultados do mercado de trabalho brasileiro, avançou 3,1 pontos na passagem mensal e atingiu 107,0 pontos. É a quarta alta consecutiva do indicador, que atinge o maior nível desde o início da série, em junho de 2008. Em dezembro de 2016, o IAEmp registrava 90,0 pontos.
No mesmo sentido, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), um indicador que registra a percepção das famílias brasileira acerca do mercado de trabalho, teve alta pela segunda leitura consecutiva. Na série livre de influências sazonais, o ICD avançou 1,7 ponto frente a novembro e chegou a 100,3 pontos, sua maior pontuação desde março de 2017. Em dezembro de 2016, o ICD registrava 103,6 pontos.

Em relação aos componentes dos indicadores que mais contribuíram para o resultado mensal no IAEmp, na Sondagem da Indústria se destacam aqueles que medem a situação dos negócios para os próximos seis meses; enquanto na Sondagem de Serviços destaque para a situação dos negócios atual. Já para a alta do ICD, a principal contribuição veio dos grupos de consumidores que auferem renda familiar mensal de até R$ 2.100,00 (cujo indicador de emprego invertido teve alta de 9,5 pontos) e do grupo dos que auferem renda familiar mensal entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00 (alta de 1,1 ponto).
IBGE: Vendas no varejo avançam em novembro
O IBGE divulgou hoje (09/01) a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente a novembro. De acordo com a publicação, já expurgados os efeitos sazonais, o volume total de vendas no comércio varejista nacional avançou 0,7% frente a outubro, mês em que havia recuado 0,7%. Para o conceito de varejo ampliado, que inclui as vendas de automóveis e materiais de construção, a alta na passagem mensal foi de 2,5%. Na última leitura, o indicador havia registrado queda de 1,7%. Na comparação interanual, isto é, frente a novembro de 2016, o crescimento do volume de vendas do varejo restrito foi de 5,9%, já no varejo ampliado a alta registrada foi de 8,7%.

Em termos acumulados, os resultados para ambos os conceitos são positivos. Enquanto o volume de vendas do varejo restrito acumula variação de 1,1% nos últimos doze meses, o volume do varejo ampliado cresceu no mesmo período 2,6%.

Cinco das oito atividades pesquisadas registraram alta na passagem de outubro para novembro. Os destaques ficam com Outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,0%) e Móveis e eletrodomésticos (6,1%). Também contribuíram para o resultado positivo da PMC os grupos Livros, jornais e papelaria (1,4%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%). Entre as duas atividades incluídas no conceito ampliado do varejo, Veículos, motos, partes e peças e Material de construção cresceram no período 1,5% e 2,3%, respectivamente. Abaixo, o crescimento acumulado no ano para cada atividade.

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