Informativo eletrônico - Edição 2308Quarta-Feira, 10 de janeiro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA registra 2,95% de inflação em 2017

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Taxa de desemprego cai novamente em novembro
  • OCDE: Inflação anual volta a acelerar em novembro
  • Alemanha: Produção industrial alemã cresce 3,4% em novembro

Dados da Economia Brasileira




IBGE: IPCA registra 2,95% de inflação em 2017

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (10/01) os resultados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o mês de dezembro e, consequentemente, para o fechamento do ano de 2017. Com o índice acelerando de 0,28% de novembro para 0,44% neste mês referente, o ano passado fechou com 2,95% de inflação, sendo a menor taxa desde 1998 (1,65%). A título de comparação, a taxa de variação em 2016 foi de 6,29%, enquanto que a de 2015 foi de 10,67%.



Na abertura por classes de despesas, o grupo de Transportes exerceu a maior contribuição positiva para a aceleração do índice, ao variar 1,23% ante 0,52% de novembro. Da mesma forma, o grupo de Alimentação e Bebidas impactou fortemente na inflação mensal, ao passar de -0,38% para 0,54%. Habitação (de 1,27% para -0,40%) e Comunicação (de 0,15% para -0,11%) foram os únicos grupos a registrarem deflação no período. Abaixo, a taxa de inflação de 2017 para cada grupo.


No que tange o grupo de preços administrados, este desacelerou fortemente na passagem mensal, passando de 1,32% para 0,21%. Por sua vez, os preços livres apresentaram o movimento inverso e cresceram 0,52% ante -0,07% registrados em novembro. O fechamento anual para cada grupo ficou em 8,00% e 1,34%, respectivamente.

Já o núcleo da inflação, que exclui preços voláteis como de alimentação e energia, também acelerou em relação ao mês anterior e registrou inflação de 0,29% ante 0,21% de novembro. Assim, o núcleo fechou o ano de 2017 com 3,83% de inflação ante 6,17% de 2016. O resultado deste ano é o mais baixo desde 2007 (3,67%).





Zona do Euro: Taxa de desemprego cai novamente em novembro

O Departamento de Estatísticas da Zona do Euro (Eurostat) divulgou nesta terça-feira (09/01) a taxa de desemprego da região referente a novembro. Na série livre de influências sazonais, a taxa registrou nova queda ao sair de 8,8% em outubro para 8,7% nesta leitura. É o melhor resultado para a região desde janeiro de 2009. Em novembro de 2016, o nível era de 9,8%.


Entre seus países-membros, as menores taxas foram observadas na República Tcheca (2,5%), Malta e Alemanha (ambas com 3,6%). A Grécia registrou a maior taxa do grupo e continua com um alto índice de desocupação (20,5%), embora tenha tido seu melhor resultado desde outubro de 2011. Além da já citada Alemanha, dentre as quatro principais economias europeias encontram-se França, com 9,2%, Itália, com 11,0%, e Espanha, com a maior taxa do G4 europeu e a segunda mais alta da União Europeia (16,7%).



O Eurostat também levanta o nível de desocupação na população jovem (abaixo de 25 anos) na região. Na comparação com novembro de 2016, a taxa de desemprego na Zona do Euro passou de 20,5% para 18,2% nesta última leitura. Na União Europeia, a mesma taxa caiu de 18,2% para 16,2%.

OCDE: Inflação anual volta a acelerar em novembro

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou na manhã desta terça-feira (09/01) o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente a novembro de 2017. A inflação anual acelerou novamente em relação ao mês anterior, com o índice registrando 2,4% de variação ante 2,2% em outubro. Dos últimos cinco meses, a inflação ganhou ritmo em quatro, com exceção a leve desaceleração na passagem de setembro para outubro (de 2,3% para 2,2%).



O grupo de Energia e o grupo de Alimentação foram os responsáveis pelo movimento do CPI de novembro. Enquanto o primeiro acelerou para 7,7% de inflação anual ante 5,8% em outubro, o segundo passou de 1,7% para 1,9%. O núcleo da inflação, que exclui preços voláteis de Alimentação e Energia, não apresentou alteração em relação a outubro e ficou em 1,9% de inflação anual.

Na abertura entre as principais economias da OCDE, todos apresentaram aceleração da inflação anual, com exceção a Itália, que passou de 1,0% para 0,9%. Destaque para a aceleração nos Estados Unidos (2,0% para 2,2%), Japão (0,2% para 0,6%) e Canadá (1,4% para 2,1%).

para o grupo dos países emergentes, Índia teve forte aceleração na passagem de período (de 3,2% para 4,0%), enquanto que o Brasil subiu ligeiramente (2,7% para 2,8%). Por outro lado, China (1,9% para 1,7%), Rússia (2,7% para 2,5%) e África do Sul (4,6% para 4,4%) desaceleram nesta leitura.



Alemanha: Produção industrial alemã cresce 3,4% em novembro

O Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou ontem (09/01) os resultados da produção industrial do país referentes a novembro de 2017. Após registrar queda de 1,2% em outubro, na série ajustada sazonalmente, o indicador apresentou uma alta de 3,4% em novembro frente ao mês anterior.



Ao excluir a produção de energia e o setor de construção, a variação mensal da produção industrial alemã atinge 4,3% em novembro, já que a primeira teve queda de 3,1% entre esta e a última leitura.

Na abertura por categorias de uso, destaque para a produção de bens de capital, que avançou 5,7% na passagem mensal. A alta da produção de bens de consumo e de bens intermediários, por sua vez, foi de 3,6% e 3,0%, respectivamente.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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