Informativo eletrônico - Edição 2309Quinta-Feira, 11 de janeiro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Produção industrial paulista volta a crescer em novembro
  • IBGE: Produção agrícola encerra 2017 com alta de 29,5%

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Produção industrial cresce novamente em novembro
  • Reino Unido: Produção Industrial cresce novamente

Dados da Economia Brasileira




IBGE: Produção industrial paulista volta a crescer em novembro

Hoje (11/01), o IBGE divulgou os resultados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) regional referente ao mês de novembro. O crescimento de 0,2% da produção industrial nacional em relação ao mês anterior, livre de influências sazonais, foi difundido em 8 das 15 regiões analisadas. Por outro lado, utilizando o mês de novembro de 2016 como base de comparação, 14 regiões cresceram, refletindo o forte resultado interanual do país no mês em questão (4,7%).

Na abertura entre os estados, destaque para o forte crescimento na margem para o Espírito Santo, que ganhou ritmo ao passar de 1,1% de outubro para 5,8% neste mês. Bahia (de -6,4% para 3,5%), Pernambuco (de -1,1% para 2,6%) e Minas Gerais (de -0,9% para 2,4%) tiveram um bom desempenho em novembro e reverteram parcialmente a perda acumulada nos últimos meses. Entre os destaques negativos, Amazonas (de 3,7% para -3,7%), Rio de Janeiro (de 2,3% para 2,9%) e Ceará (de 1,1% para -2,3%) apresentaram as maiores quedas de produção no período.



No que tange a taxa de crescimento acumulada no ano de 2017, 12 regiões se mantiveram com taxas positivas de crescimento, bem como observado em outubro. Destas regiões, 7 delas tiveram aceleração na produção industrial, com destaque para Rio de Janeiro (de 3,7% para 3,9%), Goiás (de 3,6% para 4,6%) e Minas Gerais (de 1,7% para 1,8%). Entre as três regiões com variação negativa no acumulado no ano de 2017, Bahia diminuiu o ritmo de queda (de -3,0% para -2,6%), bem como Pernambuco (-0,8% para -0,4%) e o restante da região do Nordeste (-0,8% para -0,5%).

Por fim, o estado de São Paulo voltou a expandir sua produção industrial mensal, ao passar de uma taxa de -1,0% em outubro para 0,7% neste mês referente. A variação interanual foi levemente menor que a verificada no mês anterior, em 7,1% ante 7,2%. Com estes resultados, a produção acumulada em 2017 saltou para 3,0% ante 2,6% de outubro, bem como a produção acumulada nos últimos doze meses atingiu para 2,7% ante 2,2%.



IBGE: Produção agrícola encerra 2017 com alta de 29,5%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (11/01) seu Levantamento Sistemático para a Safra Agrícola (LSPA) com nova estimativa para o ano de 2017 e também com o terceiro prognóstico já para o ano de 2018.

Enquanto a estimativa para a produção agrícola brasileira no ano de 2017 chegou a 240,6 milhões de toneladas (ou uma safra 29,5% maior que a safra de 2016 e uma área a ser colhida 7,2% maior que a do ano anterior), o terceiro prognóstico para a safra de 2018 estimou uma produção de 224,3 milhões de toneladas, ou 6,8% menor que a safra de 2017. De acordo com a publicação, tal redução se deve principalmente às menores produções previstas para as culturas do milho e da soja. Em novembro, a projeção do LSPA para 2018 apontava para uma produção de cereais, leguminosas e oleaginosas de 219,6 milhões de toneladas, uma safra 9,2% menor que a anterior.



Ainda sobre 2017, na abertura entre os três principais grãos brasileiros, o destaque foi para o forte aumento, em relação a 2016, na produção e na área colhida do milho (de 55,2% e 19,3%, respectivamente). Na mesma base de comparação, soja e arroz também tiveram alta em produção (19,4% e 17,2%, respectivamente) e área colhida (2,2% e 4,3%).

Pela abertura regional, o levantamento de dezembro para a safra de 2017 estimou grande contribuição dos estados do Mato Grosso (com participação de 26,3%), Paraná (com 17,3%) e Rio Grande do Sul (com 14,7%). Juntos, estes estados representam 58,3% da produção total do país. Assim, as regiões Centro-Oeste e Sul dominaram a produção agrícola nacional, seguidas por Sudeste, Nordeste e Norte.





 

Zona do Euro: Produção industrial cresce novamente em novembro

O Departamento de Estatísticas Europeu (Eurostat) divulgou hoje (11/01) os resultados da produção industrial da Zona do Euro para novembro. Na série livre de influências sazonais, o indicador teve seu segundo resultado positivo consecutivo, com alta de 0,1% frente ao mês anterior (em outubro, a produção industrial havia crescido 0,4%). Na comparação interanual, isto é, entre novembro de 2017 e igual período do ano anterior, a produção industrial da região cresceu 3,2%.



De acordo com a publicação, o resultado geral de novembro pode ser atribuído ao aumento da produção de bens de capital (3,0%), bens de consumo duráveis (1,6%), também de bens intermediários (1,1%) e de bens de consumo não duráveis (0,1%) na passagem mensal. A produção de energia permaneceu inalterada entre esta e a última leitura.

Dentre as quatro principais economias europeias, destaque para a Alemanha, que reverteu duas quedas consecutivas de sua produção industrial com uma alta de 3,6% em novembro. O país é seguido pela Espanha, que teve seu quarto resultado positivo consecutivo com crescimento industrial de 1,0%, e pela França, cuja produção, após alta de 1,6% em outubro, teve queda de 0,5% em novembro. A Itália não teve seus resultados divulgados nesta leitura.

Reino Unido: Produção Industrial cresce novamente

O Office for National Statistics (ONS) divulgou na manhã de ontem (10/01) os resultados da produção industrial do Reino Unido de novembro. O nível de produção apresentou seu oitavo crescimento mensal seguido, livre dos efeitos sazonais, acelerou de 0,2% em outubro para 0,4% neste mês referente. O crescimento do trimestre encerrado em novembro ficou em 1,2% frente ao trimestre encerrado em agosto.



Na abertura setorial, destaque para o forte crescimento da produção de Energia, com 3,2% de crescimento em novembro, contribuindo em 0,36 p.p. para a Indústria Geral. Apesar de ter variado em apenas 0,4%, a Indústria da Transformação também exerceu forte contribuição de 0,26 p.p., enquanto a Indústria Extrativa (-1,4%) e Sistema de Água e Esgoto (-0,8%) apresentaram queda no período e contribuíram em -0,12 p.p. e -0,06 p.p., respectivamente.

Por fim, cabe ressaltar a forte recuperação industrial do Reino Unido e sua trajetória ascendente neste ano de 2017. Na série com ajuste sazonal, o índice chegou ao maior patamar desde outubro de 2008.


 



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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