FGV: IGP-10 desacelera em janeiro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje (16/01) o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) referente ao mês de janeiro. Após variar 0,90% em dezembro do ano passado, o índice desacelerou ao registrar variação de 0,79% nesta leitura. Com o resultado, o índice acumula deflação de 0,51% em 12 meses.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) também desacelerou na passagem mensal, de 1,22% para 1,06%. Entre as três categorias de uso, os preços de Bens Intermediários tiveram a maior desaceleração, atingindo 0,68% ante 1,69%. Os grupos Bens Finais e Matérias-Primas Brutas aumentaram, respectivamente, 0,74% e 1,95% (frente a variação prévia de 0,52% e 1,56%).

Pela abertura por origem de processamento do IPA-10, ambos os grupos Produtos Agrícolas e Produtos Industriais desaceleraram sua taxa de inflação, passando de 0,90% para 0,74% e de 1,33% para 1,17%, respectivamente. Assim, o primeiro grupo acumula deflação de 11,66% em doze meses, enquanto o segundo acumula variação positiva de 1,08% para o mesmo período. Na mesma base, o IPA-10 acumula deflação de 2,40%.



Após variar 0,29% na passagem para dezembro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) acelerou ao registrar inflação de 0,36% nesta leitura. Cinco das oito classes de despesas pesquisadas contribuíram para a desaceleração do índice, com destaque para o grupo Alimentação, que variou 0,66% (ante -0,16% no mês anterior). As outras classes foram Transportes (0,85% ante 0,68%), Comunicação (0,20% ante -0,22%), Despesas Diversas (0,19% ante 0,13%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,41% ante 0,36%). Em doze meses, o IPC-10 acumula uma taxa de 3,05%. Abaixo, o acumulado em doze meses para cada classe.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) registrou aumento de 0,08%, desacelerando em relação a dezembro (0,30%). Os índices relativos a Materiais, Equipamentos e Serviços e Mão de Obra também desaceleraram, com inflação de 0,16% (ante 0,56%) e 0,02% (ante 0,08%), respectivamente. No acumulado em doze meses, o INCC-10 registra uma taxa de 3,92%.

Alemanha: Inflação ao consumidor fica em 1,7% em 2017

Divulgado pelo Departamento de Estatísticas Federal alemão (Destatis), o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) registrou inflação de 1,7% no fechamento do ano de 2017. Nos anos anteriores, as taxas anuais de inflação eram consideravelmente mais baixas, com 0,5% em 2016, 0,3% em 2015 e 0,9% em 2014. Utilizando o mês anterior como base de comparação, houve aceleração para 0,6% de variação ante 0,3% registrado em novembro.



Na abertura por classes de despesas, a principal contribuição para a variação anual veio do grupo de Alimentação, devido à aceleração do índice para 2,9%. O grupo de Habitação, cujo o peso chega a 31,7% do CPI, também exerceu forte contribuição ao aumentar em 1,4% no ano. Da mesma forma, os grupos de Transportes e Lazer e Recreação tiveram altas taxas de inflação em 2017, em 2,1% e 2,3%, respectivamente. Apenas o grupo de Comunicação apresentou deflação no período, de -0,4%.

Por fim, no que tange ao núcleo da inflação, que excluí preços voláteis como alimentos e energia, a variação de dezembro foi a mesma para a medida cheia, de 0,6%, enquanto que a inflação em 2017 ficou em 1,5%.