Informativo eletrônico - Edição 2313Quarta-Feira, 17 de janeiro de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Monitor do PIB tem novo bom desempenho em novembro
  • CNI: Utilização da capacidade instalada avança em novembro

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Inflação anual desacelera em dezembro

Dados da Economia Brasileira




FGV: Monitor do PIB tem novo bom desempenho em novembro

Na manhã desta quarta-feira (17/01), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou seu Monitor do PIB referente a novembro. Na comparação frente ao mês imediatamente anterior, livre de influências sazonais, o indicador repetiu a taxa de crescimento de 0,3% pelo terceiro mês seguido. Assim, nesta base de comparação, o índice completou seu 9º crescimento nos últimos 11 meses de 2017. Quando comparado contra o mesmo mês do ano de 2016, houve avanço de 2,6%.



Já pela média móvel trimestral, o período findo em novembro teve uma taxa ligeiramente maior em relação ao trimestre imediatamente anterior (findo em agosto), atingindo 0,6% ante 0,5%. Mantendo sua trajetória ascendente dos últimos 17 meses, a taxa acumulada em 12 meses passou para uma variação de 0,8% ante 0,4% registrados em outubro.



Na abertura pela ótica da oferta, a Agropecuária voltou a apresentar crescimento mensal depois de seis meses de contração, com uma taxa de 2,8% em novembro ante -2,3% de outubro. Serviços, por sua vez, acelerou sua taxa de crescimento em relação ao mês anterior, com 0,4% ante 0,2%. Destaque para a forte alta de Serviços de Informática, com 2,8% de crescimento no mês referente.

Já a Indústria registrou novo avanço, embora tenha desacelerado em relação ao mês anterior, de 0,9% para 0,2%. É o sétimo mês seguido de avanço do setor. Na abertura entre os componentes industriais, destaque para a ascensão da Indústria de Transformação em relação a sua taxa acumulada nos últimos doze meses, que registrou seu segundo mês seguido de crescimento (fato que não ocorria desde maio de 2014) e passou de 0,7% de variação em outubro para 1,3% em novembro.



Pela ótica da demanda, o componente de Importação teve uma expressiva aceleração e variou em 16,5% ante taxa de -4,6% de outubro. Os outros quatro componentes exerceram contribuição positiva, a saber: Consumo das Famílias passou de estabilidade no mês anterior para 0,5% em novembro; Consumo do Governo reverteu taxa negativa de 1,0% para crescimento de 1,3% no período; Formação Bruta de Capital Fixo teve seu quarto mês seguido de avanço ao registrar 0,5% ante 0,6%; e, por fim, Exportação teve novamente um bom desempenho e avançou 1,9% ante 1,8% do mês anterior. Abaixo, dinâmica dos últimos doze meses para cada componente.



CNI: Utilização da capacidade instalada avança em novembro

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou ontem (17/01) os Indicadores Industriais referentes a novembro do ano passado. Nesta leitura, três dos seis indicadores levados em conta pela entidade tiveram alta na passagem mensal.

Entre os indicadores abordados, o destaque vai para a Utilização da capacidade instalada, que na série livre de influências sazonais teve crescimento de 0,8% em relação a outubro. É a segunda alta consecutiva do indicador, que na última leitura havia registrado alta de 0,3%.



Também avançaram os indicadores Horas trabalhadas na produção (0,6%), que reverteu queda de 0,6% em outubro; e Emprego industrial (0,3%), que teve sua segunda alta consecutiva (+0,1% no mês anterior). Os indicadores Rendimento médio real, Faturamento real e Massa salarial real, por sua vez, recuaram 0,5%, 0,6% e 0,8% em relação à última leitura, respectivamente.




Zona do Euro: Inflação anual desacelera em dezembro

O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou na manhã de hoje (17/01) o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da região referente a dezembro. De acordo com a publicação, a inflação acumulada em 12 meses para a Zona do Euro desacelerou de 1,5% em novembro para 1,4% no último mês do ano. Em 2016, o CPI registrou uma taxa de 1,1%.

Pelo terceiro mês consecutivo, o núcleo da inflação, que exclui preços voláteis como os de alimentação e energia, acumulou uma taxa de 0,9%. Em dezembro de 2016, o núcleo da inflação registrava uma taxa de 1,0%.



Na abertura entre as classes de despesas, a principal contribuição para o resultado geral do CPI veio do grupo Combustíveis para transportes, com impacto positivo de 0,11 p.p. Os grupos Tabaco e Leite, queijo e ovos também exerceram impacto positivo, com 0,06 p.p. e 0,05 p.p., respectivamente. Enquanto o grupo Telecomunicações teve a maior contribuição negativa para esta leitura, com -0,10 p.p.

Na abertura entre as quatro principais economias da Zona do Euro, a inflação anual na Espanha teve forte desaceleração entre novembro e dezembro, de 1,8% para 1,2%. Com menor intensidade, a taxa na Alemanha e na Itália também desacelerou (de 1,8% para 1,6% e de 1,2% para 1,1%, respectivamente), enquanto na França não houve qualquer alteração em relação à última leitura (1,2%).




 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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