OCDE: Nível de Emprego cresce no terceiro trimestre

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou nesta quinta-feira (18/01) o nível de emprego (definida como a proporção entre população ocupada e pessoas com idade de trabalhar) de seus países membros, referente ao terceiro trimestre do ano. O indicador segue em trajetória ascendente e subiu para 67,8% ante 67,6% do trimestre imediatamente anterior. Este resultado fica 3, 4 p.p. acima da mínima histórica de 64,4% registrados no quarto trimestre de 2009.

Na abertura entre os principais países membros, a Zona do Euro teve um bom desempenho e avançou 0,2 p.p., atingindo 66,4%. Entre os seus países componentes, destaque para Portugal (de 67,4% para 68,2%), Espanha (de 61,0% para 61,4%) e Alemanha (de 75,1% para 75,4%). Itália (de 57,8% para 58,1%) e Grécia (53,6% para 53,9%) também tiveram seus níveis de emprego elevados, no entanto continuam em patamares deprimidos. Já a França, por sua vez, reduziu para 64,6% ante 64,8% do segundo trimestre.

Entre os outros principais países membros da OCDE, Japão continua com elevada proporção de população ocupada e teve seu nível de emprego subiu para 75,5% ante 75,2% do trimestre anterior. Da mesma forma, Canadá e Estados Unidos registraram 73,4% ante 73,3% e 70,2% ante 70,1%, respectivamente. Os dois países latino americanos que são membros da organização, Chile subiu 0,3 p.p. e atingiu 62,9%, enquanto que México caiu ligeiramente em 0,1 p.p., para 61,0%.



OCDE: Indicador antecedente aponta crescimento estável em novembro

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta semana seus Indicadores Antecedentes Compostos (CLIs, na sigla em inglês) para seus países-membros. O indicador geral permanece apontando para estabilidade do crescimento econômico mundial em novembro, com uma pontuação de 100,2 pontos. É o nono mês consecutivo em que o CLI fica acima da linha dos 100 pontos. Vale lembrar que leituras acima deste patamar sugerem um crescimento acima da tendência recente.

Na abertura entre os países desenvolvidos (G7), o indicador continua a apontar um crescimento estável para Estados Unidos (99,9 pontos), Japão (100,1 pontos), Canadá (100,4 pontos), França (100,4 pontos) e a Zona do Euro como um todo (100,6 pontos). O destaque fica novamente com Alemanha, com 101,1 pontos, e Itália, com 100,7 pontos, que continuam a acelerar seu ritmo de crescimento. Para o Reino Unido (99,1 pontos), o indicador sugere uma diminuição do ritmo de expansão econômica.



Entre as maiores economias emergentes, o destaque fica novamente com o Brasil, que consolida seu 24º mês consecutivo de ganho de ritmo de crescimento e atinge sua maior pontuação, 103,6 pontos, desde março de 2008. O indicador chinês também aponta para a aceleração do crescimento do país, ao passar de 99,5 para 99,6 pontos. O mesmo acontece com a Rússia, cujo indicador avançou de 101,2 para 101,4 pontos, ao passo que a Índia, com 99,7 pontos, sinaliza para estabilidade de crescimento.