IBGE: IPCA-15 registra 0,39% em janeiro

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), divulgado hoje (23/01) pelo IBGE, registrou variação de 0,39% na passagem de dezembro de 2017 para janeiro deste ano, ante 0,35% do mês passado. Com exceção ao resultado de janeiro do ano passado, esta é a menor taxa para o mês desde a criação do Plano Real em 1994. Na leitura acumulada nos últimos doze meses ocorreu aceleração para 3,02% ante 2,94%, variação do IPCA - 15 que fechou o ano de 2017.



No que tange o núcleo da inflação (que excluí preços voláteis como alimentos e energia), houve desaceleração em relação ao mês anterior, passando de uma taxa de 0,26% de dezembro para 0,14% neste mês. Assim, a taxa acumulada em doze meses retraiu para 3,79% ante 3,87%.



Na abertura entre as classes de despesas, principal contribuição veio do grupo de Alimentação e Bebidas, com inflação de 0,76% no mês e impacto em 0,19 p.p. na variação mensal do IPCA - 15. Transportes também teve alta inflação, embora tenha desacelerado de 1,16% para 0,86%. Já Saúde e Cuidados Pessoais e Vestuário tiveram ligeira aceleração, de 0,27% para 0,41% e de 0,32% para 0,36%, respectivamente. Apenas o grupo de Habitação registrou deflação em janeiro, de 0,41% ante variação positiva de 0,43% em dezembro.


Por fim, das três principais regiões metropolitanas brasileiras (responsável por mais de 50% de peso no índice nacional), Belo Horizonte passou de estabilidade em dezembro para 0,35% neste período analisado, enquanto que Rio de Janeiro passou de 0,45% para 0,48% e São Paulo de 0,55% para 0,52%. As taxas acumuladas em doze meses são de 1,98%, 3,07% e 3,74%, respectivamente.

EUA: Indicador nacional de atividade tem nova alta em dezembro

O Banco Central americano (Federal Reserve - Fed) divulgou o Índice Nacional de Atividade (CFNAI) referente a dezembro de 2017. O indicador apresentou novo crescimento em relação ao mês anterior, passando de +0,11 ponto em novembro para +0,27 ponto em dezembro. É a quarta alta consecutiva do CFNAI, que em outubro registrou sua maior taxa desde dezembro de 2006.

Com o resultado de dezembro, a média móvel trimestral do indicador (CFNAI-MA3) foi de +0,43 ponto registrado na última leitura (seu maior nível desde abril de 2014) para +0,42 ponto. Vale ressaltar que leituras acima de 0,00 ponto indicam expansão acima da média histórica.



Nesta leitura, três dos quatro componentes do CFNAI contribuíram positivamente para o resultado geral do indicador. O destaque desta edição fica com o componente relacionado à produção, que registrou +0,25 ponto em dezembro (ante -0,02 no mês anterior). Os componentes relacionados a vendas e emprego também tiveram impacto positivo no resultado geral, registrando +0,08 e +0,01 ponto (ante +0,04 e +0,12 ponto em novembro, respectivamente). O único componente a apresentar contribuição negativa ao CFNAI de dezembro foi o relacionado ao consumo e habitação, que teve queda de -0,03 pontos em novembro para -0,07 pontos nesta leitura.