Informativo eletrônico - Edição 2320Terça-Feira, 30 de janeiro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Incerteza avança novamente em janeiro
  • FGV: Confiança industrial estabiliza em janeiro
  • FGV: Confiança da construção avança novamente em janeiro
  • FGV: IGP-M variou 0,76% em janeiro

Dados da Economia Brasileira




FGV: Incerteza avança novamente em janeiro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre) divulgou na manhã de hoje (30/01) o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) referente a janeiro. O IIE-Br avançou 2,2 pontos entre esta e a última leitura, atingindo 109,6 pontos. Esta é a terceira alta consecutiva do indicador. Em janeiro de 2017, na série dessazonalizada, o indicador registrava 118,6 pontos.

Na métrica de média móvel semestral, o IIE-Br continua a apresentar queda. O indicador passou de 113,3 pontos registrados em dezembro para 110,6 pontos nesta leitura. Apesar das quedas recorrentes, o nível de incerteza da economia brasileira ainda está bem acima de sua média histórica sob esta métrica.



O resultado de janeiro do IIE-Br se deve à elevação de dois de seus componentes, IIE-Br mídia e IIE-Br mercado. Enquanto o primeiro teve alta de 1,7 ponto no mês e contribuição de 1,5 ponto para a alta do índice geral, o segundo teve alta de 7,1 pontos e contribuição de 0,9 ponto. O terceiro componente (IIE-Br expectativa), por sua vez, teve queda de 0,8 ponto entre dezembro e janeiro e impactou negativamente o índice geral em 0,2 ponto.

FGV: Confiança industrial estabiliza em janeiro

Divulgados ontem (29/01) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), os resultados finais para o Índice de Confiança da Indústria (ICI) registraram estabilidade na passagem de dezembro para janeiro, sem influências sazonais, interrompendo uma sequência de seis meses de avanço. Ao fechar o primeiro mês do ano em 99,4 pontos, o índice final ficou abaixo do previamente divulgado (em 99,9 pontos). Com isso, a média trimestral móvel passou de 97,6 para 98,8 pontos.



Grande destaque para o Índice de Situação Atual (ISA-ICI) que pela primeira vez depois de 48 meses ultrapassou a linha dos 100,0 pontos e passou a sinalizar expansão da atividade econômica. Ao registrar 100,9 pontos ante 98,5, o resultado chegou ao maior nível desde setembro de 2013 (102,4 pontos) e foi puxado, principalmente, pela menor proporção de empresas que avaliam seus estoques como insuficientes ou excessivos.

No que tange ao Índice de Expectativas, neste mês a pontuação voltou ao mesmo nível de novembro de 2017, em 98,0 pontos, após atingir a marca dos 100,4 pontos em dezembro e voltar a sinalizar otimismo depois de 51 meses. A principal contribuição para a queda do indicador veio das variáveis de expectativa da evolução total de pessoal ocupado.



Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) permaneceu estável em janeiro, com 74,7%. Ainda assim, continua como o maior nível desde dezembro de 2015 (75,0%).



FGV: Confiança da construção avança novamente em janeiro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na última semana seu Índice de Confiança da Construção (ICST) referente a janeiro. O indicador teve alta na passagem mensal pela oitava leitura consecutiva, ao avançar 1,5 ponto e atingir 82,6 pontos - seu maior patamar desde janeiro de 2015, data em que registrou 85,4 pontos.



Nesta leitura, a alta do ICST deveu-se exclusivamente ao Índice de Expectativas (IE-CST), componente do ICST que avançou 3,3 pontos entre dezembro e janeiro e atingiu 95,9 pontos. O outro componente do indicador, o Índice da Situação Atual (ISA-CST), recuou 0,2 ponto após sete alta consecutivas, e registrou 69,9 pontos.

Indo no mesmo sentido do ICST, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor de construção avançou 2,2 p.p. entre dezembro e o primeiro mês deste ano, atingindo 66,2% de utilização. Os componentes Mão de obra e Máquinas e equipamentos também tiveram alta: 2,2 p.p. e 1,9 p.p, respectivamente.



O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), indicador de preços do setor levantado pela FGV, acelerou na passagem mensal, ao passar de uma variação de 0,14% para 0,28%. Enquanto o componente Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou para uma taxa de 0,59% (ante 0,22% em dezembro), o componente Mão de obra desacelerou ligeiramente, registrando variação de 0,03% (ante 0,07% no mês anterior).

FGV: IGP-M variou 0,76% em janeiro

Hoje (30/01), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou os resultados para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) referente ao mês de janeiro. O índice variou 0,76% em relação a dezembro, resultado abaixo do mês anterior (0,89%) e abaixo também da mediana da expectativa de mercado (0,81%), contudo acima da inflação de janeiro de 2017 (0,64%). Assim, a taxa acumulada nos últimos doze meses continua negativa, porém vem mantendo seu ritmo de desaceleração de queda, ao passar de -0,52% para -0,41%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) também desacelerou na passagem mensal, com variação de 0,91% neste mês referente ante 1,24% em dezembro. A taxa acumulada em doze meses passou para -2,34% ante -2,55%. Esta desaceleração não foi disseminada em todas categorias de uso e, sendo assim, concentrou-se apenas no grupo de Matérias-Primas Brutas, que passou de 2,50% no mês passado para 1,08% em janeiro. Os outros dois grupos tiveram movimento oposto, a saber: Bens Finais, de 0,48% para 0,64%, e Bens Intermediários, de 1,01% para 1,05%.

Já pela abertura entre origens de processamento, a desaceleração do IPA-M foi difundida entre os dois grupos de análise. Produtos Agrícolas teve forte desaceleração para 0,17% ante 0,83%, enquanto que Produtos Industriais teve uma desaceleração mais moderada, para 1,15% ante 1,38%. A taxa acumulada em 12 meses de cada grupo ficou em -11,06% e 0,90%, respectivamente.



No que tange o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), o movimento foi de aceleração da taxa de inflação entre dezembro e janeiro, de 0,30% para 0,56%. Quatro das oito classes de despesas tiveram acréscimo na variação mensal, com destaque para o grupo de Alimentos (de 0,13% para 1,11%), seguido por Educação, Leitura e Recreação (de 0,87% para 1,46%) e Transportes (de 0,78% para 0,92%). Abaixo, dinâmica dos últimos doze meses para cada grupo.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) também acelerou em relação ao mês passado, com inflação de 0,28% ante 0,14% de dezembro. Entre seus grupos componentes, enquanto que Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,22% para 0,59%, Mão-de-Obra diminuiu sua taxa de variação de 0,07% para 0,03%. A taxa acumulada em doze meses do INCC-M ficou em 4,01%.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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