Informativo eletrônico - Edição 2321Quarta-Feira, 31 de janeiro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Desemprego cai novamente e registra 11,8% em dezembro
  • FGV: Confiança do setor de serviços apresenta forte crescimento em janeiro
Economia Internacional
  • Zona do Euro: PIB cresce 2,5% em 2017
  • Zona do Euro: Confiança econômica apresenta leve queda, apesar do alto patamar histórico

Dados da Economia Brasileira




IBGE: Desemprego cai novamente e registra 11,8% em dezembro

Divulgada hoje (31/01) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD) referente ao trimestre encerrado em dezembro registrou nova queda na taxa de desemprego, passou de 12,0% no trimestre móvel encerrado em novembro para 11,8% nesta leitura. Este é o nono mês consecutivo de queda do indicador. Na série ajustada sazonalmente pelo DEPECON/FIESP, contudo, a taxa de desemprego se manteve estável (12,7%).

No trimestre móvel encerrado em dezembro de 2016, a taxa de desemprego era de 12,0%. A taxa de desemprego média anual, por sua vez, passou de 11,5% naquele ano para 12,7% em 2017 - a mais alta desde o início da série.



No que diz respeito à mensuração do Rendimento Médio Real Habitual, o trimestre encerrado em dezembro elevou-se ligeiramente em relação ao trimestre anterior, passando de R$ 2.148,00 para R$ 2.154,00. Em igual período de 2016, o rendimento médio das famílias brasileiras foi de R$ 2.120,00.

FGV: Confiança do setor de serviços apresenta forte crescimento em janeiro

Divulgado hoje (31/01) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança de Serviços (ICS) cresceu para 91,8 pontos ante 89,4 de dezembro e, com isso, atingiu a maior marca desde julho de 2014 (quando a pontuação era de 92,4 pontos). Dentro dos últimos sete meses, este foi o sexto avanço seguido do ICS, com exceção ao mês de novembro, quando o indicador apresentou estabilidade. No entanto, a permanência do indicador abaixo da linha dos 100,0 pontos ainda sinaliza pessimismo no setor.



Na abertura entre seus componentes, ambos cresceram em janeiro. No que tange ao Índice de Situação Atual (ISA-ICS), ao atingir 86,2 pontos ante 85,1, o índice chegou a sua maior pontuação desde outubro de 2014 (87,7 pontos). Esta foi a 11ª variação positiva para o indicador. Já o Índice de Expectativas (IE-ICS), a pontuação cresceu para 97,4 pontos ante 94,0 de dezembro, maior nível desde março de 2014 (98,9 pontos).

Por fim, a mensuração do Nível de Utilização da Capacidade Instalada, contudo, teve movimento oposto ao ICS e recuou 0,6p.p., atingindo 82,3% da capacidade. Em janeiro de 2017, a proporção era exatamente a mesma desta leitura.





Zona do Euro: PIB cresce 2,5% em 2017

O Eurostat, órgão responsável pelas estatísticas da União Europeia, divulgou ontem (30/01) sua estimativa do PIB referentes ao último trimestre de 2017 para aquela região. De acordo com a publicação, os produtos internos brutos da União Europeia e também da Zona do Euro cresceram ambos 0,6% em comparação com o trimestre encerrado em setembro. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o PIB teve alta de 2,7% para a Zona do Euro e de 2,6% para a União Europeia.


Com os resultados do trimestre encerrado em dezembro, o Eurostat estima que durante o ano de 2017 o produto cresceu 2,5% para ambas as regiões. É o melhor resultado desde 2007, ano que antecedeu a crise de 2008/2009. Vale lembrar que, em 2009, o produto europeu encolheu cerca de 4,5%.



Zona do Euro: Confiança econômica apresenta leve queda, apesar do alto patamar histórico


A Comissão Europeia (EU) divulgou ontem (30/01) o Índice de Sentimento Econômico (Economic Sentiment Indicator - ESI) para a Zona do Euro e União Europeia referente ao mês de janeiro. Na série sem influências sazonais, o indicador apresentou um leve recuo depois de ter atingido seu nível máximo dos últimos 17 anos, passando de 115,3 para 114,7 pontos. Sendo assim, permanece bem acima da média histórica de 100,5 pontos. Da mesma forma, o índice da União Europeia caiu de 115,1 pontos em dezembro (maior pontuação desde agosto de 2000) para 114,7 nesta leitura.


Entre os cinco setores de análise do ESI, apenas dois apresentaram queda na pontuação apesar do recuo do índice geral. Entre eles, a confiança do setor de serviços teve a maior variação de pontuação (de 18,0 para 16,7 pontos), seguido pela confiança do setor varejista (de 6,0 para 5,0 pontos). Em sentido oposto, a variável referente ao setor de construção civil teve um bom desempenho e passou de 3,1 para 4,6 pontos, o mesmo para a variável de confiança ao consumidor, de 0,5 para 1,3 ponto. A confiança industrial estabilizou-se em 8,8 pontos na passagem mensal.

Na abertura entre os quatro principais países europeus, mais uma vez a Alemanha foi destaque e apresentou expansão para 116,0 ante 115,4 pontos de dezembro. Espanha, de forma mais moderada, também cresceu e atingiu 110,9 pontos ante 111,0. Já França e Itália tiveram quedas nas pontuações, de 113,9 para 111,5 pontos e de 111,8 para 110,1 pontos, respectivamente.

Divulgado no mesmo dia, o Indicador de Clima de Negócios (Business Climate Indicator - BCI) da Zona do Euro, como o ESI, também apresentou pequena queda de pontuação após ter atingido o maior patamar da série histórica iniciada em 1985. Ao passar de 1,60 para 1,54 pontos, as variáveis que exerceram principal contribuição para o movimento foram produção passada e estoques de produtos finais.
 



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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