Informativo eletrônico - Edição 2324Segunda-Feira, 5 de fevereiro de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • CNI: Indicadores industriais diminuem ritmo de queda em 2017
Economia Internacional
  • EUA: PMI industrial cresce para o maior nível em dois anos e meio
  • Zona do Euro: Desemprego se mantém estável em dezembro

Projeções de Mercado

Dados da Economia Brasileira




Focus: Projeção do PIB de 2018 sofre alta

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou nesta segunda-feira (05/02) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões do mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta leitura, a mediana das projeções da taxa de crescimento do PIB de 2018 voltou ao mesmo patamar de duas semanas atrás, em 2,70%, após ter recuado na última leitura para 2,66%. Para 2018, a taxa projetada manteve em 3,00%.


As expectativas para o IPCA no fim de 2018, contudo, sofreram leve recuo e foi para 3,94% ante 3,95% da última semana. Havia três semanas que a mediana das projeções ficava neste nível. Pela 43º semana, a expectativa do IPCA de 2016 ficou em 4,25%.


No que diz respeito à taxa Selic, não houve revisão para os dois anos analisados. Pela sexta semana seguida, a taxa esperada ao fim de 2018 permaneceu em 6,75%, enquanto que pela terceira semana a taxa esperada ao fim de 2019 permaneceu em 8,00%. No mesmo sentido, a taxa de câmbio projetada para o fim deste ano ficou em R$/US$ 3,30, após ter recuado na última leitura. Já para 2019, pela sétima semana seguida a taxa foi de R$/US$ 3,40.


No que tange o setor externo, o saldo esperado para a Balança Comercial ao fim de 2018 sofreu ligeira queda para US$ 54,04 bilhões ante US$ 54,50 bilhões. O mesmo foi observado para o fim de 2019, ao passar de US$ 46,00 bilhões para US$ 45,00 bilhões. O déficit projetado para a Conta Corrente, contudo, teve uma revisão baixista, tanto para este ano como para o ano que vem, de US$ 27,20 bilhões para US$ 27,00 bilhões e de US$ 40,00 bilhões para US$ 39,70 bilhões, respectivamente.

Por fim, a mediana das projeções para a taxa de crescimento da produção industrial de 2018 teve alta pela segunda semana seguida e passou de 3,18% para 3,35%. Para 2019, entretanto, a taxa projetada permaneceu em 3,00%.


EUA: Taxa de desemprego permanece em 4,1%, menor taxa desde dezembro de 2000

Divulgado na última sexta-feira (02/02) pelo Departamento de Estatística Trabalhistas (BLS, em inglês), a taxa de desemprego da economia americana de janeiro, com ajuste sazonal, permaneceu estável em 4,1%, a menor taxa de desemprego desde dezembro de 2000 (de 3,9%). É o quarto mês seguido que a taxa permanece neste nível.



O total de empregos criados na passagem mensal acelerou em relação a dezembro. Neste mês, a economia americana criou 200.000 postos de trabalho ante 160.000 do mês passado. Na abertura setorial, serviços foi o que mais gerou empregos, com 139.000 no total. Destaque para os serviços de alimentação e bebida (31.100 vagas) e assistência médica e social (25.800 vagas). Entre os outros setores, a publicação ressalta a tendência altista do setor de Construção Civil (36.000 vagas) e Indústria de Transformação, em especial a produção de bens duráveis (18.000 vagas).

Ainda no relatório da BLS, a geração de empregos no setor público ficou em apenas 4.000 postos. Sendo assim, o total de empregos criados no setor privado foi de 196.000. Este resultado veio abaixo do divulgado pelo Instituto ADP, segundo seu relatório do emprego privado divulgado na última quarta-feira (31/01). Ao totalizar 234.000 vagas totais no setor privado, o instituto destaca a criação de 212.000 no setor de serviços, seguido por 12.000 na Indústria de Transformação e por 9.000 na Construção Civil.



Zona do Euro: PMI acelera ritmo de expansão em janeiro

Hoje (05/02), foram divulgados pelo Instituto Markit os resultados para o Índice Gerente de Compras (PMI, em inglês) Composto, que leva em conta os setores de serviços e manufatureiro. A tendência altista observada ao longo do ano passado permaneceu no primeiro mês deste ano, ao registrar 58,8 pontos ante 58,1 de dezembro. Esta é a maior pontuação desde junho de 2006.



Na abertura setorial, o PMI Industrial manteve forte nível de atividade, apesar de ter diminuído o ritmo em janeiro (mais detalhes foram abordados no Macro Visão Ed. 2322). Já o PMI de serviços teve um ótimo desempenho e cresceu para 58,0 pontos em janeiro ante 56,6 da última leitura. Esta é a maior pontuação desde agosto de 2007.



Este resultado é atribuído ao maior ritmo de novos negócios da última década, influenciando diretamente na variável de emprego, que também atingiu o maior nível dos últimos 10 anos. O índice que mensura a confiança das companhias, por sua vez, sofreu elevação e fez o grau de otimismo ser o mais alto dos últimos 7 anos. Com a atividade aquecida, a variável de inflação de insumos atingiu o maior patamar em 81 meses, ao mesmo tempo em que os preços finais cresceram para o maior nível em nove anos e meio.

Já pela abertura entre os principais países europeus, o resultado positivo foi difundido entre os quatro países; grande destaque para a Itália, que registrou 59,0 pontos, maior patamar desde junho de 2006, e Alemanha, com os mesmos 59,0 pontos e maior nível desde abril de 2011. Espanha, por sua vez, acelerou para o maior ritmo em seis meses, com 56,7 pontos. Enquanto a França, apresentou estabilidade na passagem mensal, porém registrou 59,6 pontos, um patamar de forte expansão da atividade.



 



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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