Informativo eletrônico - Edição 2327Quinta-Feira, 8 de fevereiro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Produção industrial paulista cresce novamente em dezembro
  • IBGE: IPCA tem menor inflação em janeiro desde 1995
  • FGV: Indicador antecedente de emprego registra novo recorde em janeiro
  • IBGE: Novo levantamento aponta para redução de 6,0% na produção agropecuária de 2018

Dados da Economia Brasileira




IBGE: Produção industrial paulista cresce novamente em dezembro

Foram divulgados pelo IBGE nesta manhã os resultados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional referente ao último mês de 2017. De acordo com a publicação, o crescimento de 2,8% da produção industrial nacional entre novembro e dezembro foi difundido em 8 das 14 localidades analisadas.

Os destaques desta leitura ficam com Rio Grande do Sul (6,8%) e Amazonas (6,2%), os estados com os maiores avanços na margem em dezembro. Os estados do Ceará (4,9%), de São Paulo (3,0%), de Santa Catarina (1,6%), do Paraná (1,6%), do Rio de Janeiro (1,0%) e de Minas Gerais (0,2%) também tiveram alta em suas produções industriais no período. Entre os estados com retração, o destaque fica com Goiás, cuja produção industrial teve queda de 2,7% na passagem entre novembro e dezembro. O estado foi seguido por Pará (-1,8%), Pernambuco (-1,8%), Espírito Santo (-1,7%) e Bahia (-1,5%).



No acumulado em 2017, os resultados regionais foram ainda mais positivos: das 15 regiões pesquisadas, 12 tiveram alta de sua produção industrial. O estado do Pará teve o maior crescimento no período (10,1%), seguido por Santa Catarina e Paraná (4,5% e 4,4%, respectivamente). Bahia (-1,7%), Pernambuco (-0,9%) e a região Nordeste (-0,5%) foram as regiões que acumularam queda da produção em 2017.

O estado de São Paulo voltou a expandir sua produção industrial mensal, passando de uma alta de 0,8% registrada em novembro, na série com ajuste sazonal, para 3,0% em dezembro. A variação interanual também foi maior que aquela verificada na última leitura (10,1% ante 7,1%). Com estes resultados, o acumulado da produção industrial paulista em 2017 saltou de 3,0% para 3,4%.



IBGE: IPCA tem menor inflação em janeiro desde 1995

Divulgado hoje (08/02) pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro apresentou alta de 0,29% em relação ao índice de dezembro, quando a inflação registrara 0,44%. Este resultado foi o menor para janeiro desde a criação do Plano Real, vindo abaixo da mediana das expectativas de mercado (0,41%) e abaixo também da taxa em janeiro de 2017 (0,38%). A taxa acumulada em doze meses sofreu leve recuo e foi de 2,95% (resultado final de 2017) para 2,86% neste mês.



No que tange o núcleo da inflação (que exclui preços voláteis como alimentação e energia), o índice apresentou deflação de 0,03% em janeiro ante variação positiva de 0,29% no mês anterior. Assim, a taxa acumulada em doze meses também desacelerou em relação a dezembro, para 3,41% ante 3,83%.



Na abertura entre preços administrados e preços livres, o primeiro apresentou praticamente a mesma taxa do mês passado, de 0,20% ante 0,21%. Apesar de sua taxa acumulada em doze meses ter desacelerado na passagem mensal (7,36% ante 8,00%), ela continua num patamar elevado. Já o segundo grupo de preços diminuiu sua taxa de inflação mensal para 0,32% ante 0,52% de dezembro, entretanto a taxa em doze meses passou para 1,42% ante 1,34%.



Na abertura entre as classes de despesas, Transportes (com 1,10% de inflação ante 1,23% de dezembro) e Alimentação e Bebidas (0,74% ante 0,54%) foram os grupos que apresentaram maior variação mensal. Para o primeiro grupo, destaca-se a inflação do subgrupo Combustíveis, com inflação de 2,58%, interferindo diretamente no núcleo da inflação. Apenas dois grupos apresentaram deflação no período, a saber: Vestuário (-0,98% ante 0,84%) e Habitação (-0,85% ante -0,40%). Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada grupo.



Por fim, na abertura regional, das três principais regiões metropolitanas, São Paulo (de 0,62% para 0,21%) e Rio de Janeiro (de 0,54% para 0,42%) desaceleram no período, enquanto que Belo Horizonte (de 0,33% para 0,36%) teve movimento oposto. Suas taxas em doze meses foram de 3,61%, 3,05% e 1,74%, respectivamente.

FGV: Indicador antecedente de emprego registra novo recorde em janeiro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta manhã o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) referente a janeiro. O IAEmp, indicador que combina dados das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor a fim de antecipar os resultados do mercado de trabalho brasileiro, avançou 0,7 ponto na passagem mensal e atingiu 107,7 pontos. É a quinta alta consecutiva do indicador, que novamente registra recorde histórico. Em janeiro de 2017, o IAEmp registrava 95,6 pontos.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), indicador que registra a percepção das famílias brasileira acerca do mercado de trabalho, apresentou queda após duas altas consecutivas. Na série livre de influências sazonais, o ICD recuou 3,6 pontos entre dezembro e janeiro, atingindo 96,7 pontos. Em janeiro de 2017, o ICD registrava 102,6 pontos.



Entre os componentes dos indicadores que mais contribuíram para o resultado mensal no IAEmp, na Sondagem de Serviços se destacam aqueles que medem a situação dos negócios para os seis meses seguintes, enquanto na Sondagem da Indústria se destacam os que medem a situação atual dos negócios. Para a queda do ICD, a principal contribuição veio dos grupos de consumidores que auferem renda familiar mensal de até R$ 2.100,00 (cujo indicador de emprego invertido teve queda de 9,9 pontos) e entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00 (queda de 4,4 pontos).

IBGE: Novo levantamento aponta para redução de 6,0% na produção agropecuária de 2018

O IBGE divulgou hoje (08/02) o Levantamento Sistemático para a Safra Agrícola de 2018. Nesta primeira estimativa feita no ano, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas ficou em 226,1 milhões de toneladas, resultado que seria 6,0% menor do que a produção de 2017, que fechou em 240,6 milhões produzidos. Já em relação ao terceiro prognóstico feito em dezembro de 2017, a estimativa teve leve alta de 0,8%.



No que tange a área a ser colhida para os cereais, leguminosas e oleaginosas, a estimativa apontou para uma alta de 0,1% em relação ao ano passado, passando de 61,186 milhões de hectares para 61,220 milhões de hectares.

Na abertura entre os três principais grãos produzidos (que corresponde a 92,8% da produção nacional e 86,8% da área colhida), Milho sofreu a maior queda de produção em relação ao ano passado, de -13,8%, passando de 99,5 milhões de toneladas para 85,8 milhões de toneladas. Arroz teve queda de 5,7% (de 12,5 milhões de toneladas para 11,7 milhões de toneladas) e Soja recuou 2,2% (de 115,0 milhões de toneladas para 112,4 milhões de toneladas).

Por fim, a área a ser colhida aumentou apenas para a Soja (em 2,0%, de 33,897 milhões de hectares para 34,561 milhões de hectares). Milho, com queda de 7,1%, e Arroz, queda de 3,3%, terão uma área colhida de 16,582 milhões de hectares e 1,960 milhão de hectares, respectivamente.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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