Informativo eletrônico - Edição 2328Sexta-Feira, 9 de fevereiro de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Vendas no varejo registram alta em 2017

Economia Internacional

  • OCDE: Indicador antecedente apresenta estabilidade em dezembro
  • Reino Unido: Produção industrial cresce pelo quarto ano seguido

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira




 
IBGE: Vendas no varejo registram alta em 2017

Foi divulgada nesta manhã pelo IBGE a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente a dezembro. Após ter alta de 1,0% em novembro, na série com ajuste sazonal, o volume total de vendas no comércio varejista nacional recuou 1,5% na passagem para dezembro. Para o conceito de varejo ampliado, que inclui as vendas de automóveis e materiais de construção, a queda na passagem mensal foi de 0,8% (ante alta de 2,1% em novembro). Na comparação interanual, isto é, com dezembro de 2016, o crescimento do volume de vendas dos varejos restrito e ampliado foi de 3,3% e 6,4%, respectivamente.



Para o fechamento do ano de 2017, o volume de vendas do varejo restrito acumulou variação positiva de 2,0%, enquanto no varejo ampliado a alta foi de 4,0% no mesmo período. Assim, o acumulado em doze meses para o varejo restrito é o maior desde dezembro de 2014 (2,2%), enquanto para o varejo ampliado é o maior desde fevereiro daquele mesmo ano (6,4%).



Em dezembro, seis das oito atividades pesquisadas registraram queda em seus volumes de venda. As maiores quedas se deram nos setores de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6,3%) e Livros, jornais e papelaria (-4,0%). Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%) e Tecidos, vestuário e calçados (0,5%) foram as atividades com crescimento no mês. Veículos, motos, partes e peças e Material de construção, as duas atividades incluídas no conceito ampliado do varejo, recuaram 0,1% e 1,7% no período, respectivamente.

Com o fechamento do último mês do ano, foram divulgados também os resultados para o fechamento de 2017 para cada atividade. Enquanto as vendas de Móveis e eletrodomésticos tiveram a maior alta (9,5%) no ano, seguidas pelas vendas de Materiais de construção (9,2%) e de Tecidos, vestuário e calçados (7,6%); o volume de vendas de Livros, jornais e papelaria e Combustíveis e lubrificantes tiveram as maiores perdas acumuladas (-4,2% e -3,3%, respectivamente). Abaixo, a variação acumulada no ano para cada atividade.




 
OCDE: Indicador antecedente apresenta estabilidade em dezembro

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou ontem (08/02) os Indicadores Antecedentes Compostos (CLIs, na sigla em inglês) para seus países-membros. O indicador geral permaneceu estável na passagem do mês, interrompendo uma sequência de 16 meses de alta. A pontuação permanece em 100,2 pontos, acima da linha de 100,0 pontos que sinaliza expansão de atividade.



Na abertura entre os países do G7, houve ligeiro crescimento na margem de 0,01%, mesma taxa de novembro. Canadá apresentou a maior variação (0,11%), seguido pelo Japão (0,04%). Estados unidos e França recuaram no período, ambos em 0,01%.



Entre as economias emergentes, a Rússia apresentou a maior taxa de crescimento mensal, em 0,35%, seguido pela Índia, em 0,12%. Apenas a Indonésia teve retração em sua pontuação, de -0,39%. Por fim, cabe destacar o desempenho do Brasil, com crescimento de 0,30% na margem e 3,69% na comparação frente a dezembro de 2016.



Reino Unido: Produção industrial cresce pelo quarto ano seguido

O Office for National Statistics (ONS) divulgou hoje pela manhã (09/02) os resultados da produção industrial do Reino Unido de dezembro e, consequentemente, o fechamento do ano de 2017. O nível de produção teve queda de 1,3% na passagem mensal, após ter crescido por oito meses seguidos. No mês anterior, a produção havia avançado em 0,5%. Já na comparação frente ao último mês de 2016, a variação foi de 2,1%.



Pela leitura mensal, a abertura setorial teve a Indústria Extrativa Mineral exercendo a única contribuição negativa paro resultado agregado, ao cair em 19,1% na passagem mensal. Esta queda do setor está associada ao fechamento parcial do oleoduto de Forties, responsável pela produção de 30% de petróleo britânico.

Os outros três setores analisados exerceram contribuição positiva ao indicador, embora não tenha sido suficiente para cobrir a queda no agregado. A Geração de Energia foi o que mais cresceu na passagem mensal, com 0,9%, seguido pelo sistema de Abastecimento de Água e Esgoto (+0,6%) e pela Indústria Manufatureira (+0,3%).

Apesar do resultado negativo mensal, o último trimestre de 2017 cresceu em 0,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior, período em que a produção avançara 1,5%. O indicador marca o quinto resultado não negativo (produção ficou estável no 2º trimestre de 2017).



O ano de 2017 também apresentou resultado positivo, em 2,1% ante 1,3% de 2016, consolidando o quarto ano seguido de alta. Na abertura por setores, dois dos quatro setores analisados apresentaram crescimento em 2017. Indústria Manufatureira exerceu principal contribuição ao ter alta de 2,0% no ano, mesma taxa de crescimento do Abastecimento de Água e Esgoto, embora este tenha exercido menor contribuição. Enquanto o setor de Geração de Energia teve queda de 1,1%, seguido pela queda de 0,1% da Extrativa Mineral.










 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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