Informativo eletrônico - Edição 2330Sexta-Feira, 16 de fevereiro de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Volume de serviços cai 2,8% em 2017

Economia Internacional

  • EUA: Produção industrial tem primeiro recuo desde agosto
  • Zona do Euro: 2017 termina com superávit comercial de - 238,1 bilhões

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira




 
IBGE: Volume de serviços cai 2,8% em 2017

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgado hoje (16/02) pelo IBGE, apontou para um aumento de 1,3% no volume de serviços prestados em dezembro frente a novembro, já livre das influências sazonais. Após ter crescido em 1,0% no mês anterior, a prestação de serviços teve seu segundo mês positivo após quatro quedas seguidas nesta mesma base de comparação. Já em relação a comparação interanual, pela primeira vez depois de 32 meses que o indicador voltou a crescer, em 0,4%.



Com este resultado, o quarto trimestre de 2017 voltou a ser positivo, ao variar apenas 0,2%. Apesar das oscilações em 2017, vale lembrar que o indicador acumulou queda em 8 trimestres consecutivos entre 2015 e 2016.



Por outro lado, no fechamento anual, pelo terceiro ano seguido o indicador registra queda de volume, embora tenha arrefecido em relação ao ano de 2016, ao passar de -5,0% para -2,8%.

Na abertura entre as cinco atividades componentes da PMS, apenas Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios apresentaram crescimento em 2017, em 2,3%, após recuarem 6,1% e 7,6% em 2015 e 2016, respectivamente. Dos quatro grupos restantes, Serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram forte recuo, acumulando terceira queda consecutiva do grupo e, ainda mais, acelerando a taxa negativa do ano anterior, de -5,5% para -7,3%. Da mesma forma, Outros serviços passou de -2,8% para -8,9%. Já Serviços prestados às famílias e Serviços de informação e comunicação desaceleraram seu ritmo de queda anual, de -4,4% para -1,1% e de -3,2% para -2,0%, respectivamente.



Pela abertura regional, apenas duas das 27 Unidades Federativas apresentaram resultados positivos em 2017: forte alta para o Mato Grosso (+15,8%), seguido pelo Paraná (+5,0%). Destaque negativo para o Distrito Federal (-11,4%) e Rio de Janeiro (-7,9%), que registraram a terceira queda seguida de volumes prestados anualmente.





 
EUA: Produção industrial tem primeiro recuo desde agosto

O Federal Reserve (Fed) divulgou nesta quinta-feira (15/02) os dados preliminares do índice da produção industrial americana relativos a janeiro. Após quatro altas consecutivas, na série sazonalmente ajustada, a produção industrial do país diminuiu 0,1% na passagem entre dezembro e o primeiro mês do ano. Na comparação interanual, isto é, frente a janeiro de 2017, o índice cresceu 3,7%.



Pela abertura entre os grandes grupos industriais, o resultado negativo desta leitura pode ser creditado à queda de 1,0% da produção da indústria extrativa. Enquanto a produção da indústria de transformação manteve-se inalterada (0,0% de variação) em relação a dezembro; e os serviços industriais de utilidade pública (SIUP) cresceram 0,6% no período.

No mesmo sentido da produção, a utilização da capacidade instalada (NUCI) do setor industrial recuou 0,2 ponto percentual nesta leitura, registrando 77,5% - uma taxa 2,3 p.p. abaixo da média de longo prazo, que vai de 1972 a 2017.

Zona do Euro: 2017 termina com superávit comercial de - 238,1 bilhões

O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou nesta quinta-feira (15/02) os dados da Balança Comercial da Zona do Euro referentes a dezembro. De acordo com a publicação, as exportações da região para o resto do mundo cresceram 1,0% em relação a dezembro de 2016, atingindo - 180,7 bilhões, enquanto as importações tiveram alta de 2,5% (registrando - 155,3 bilhões) no mesmo período. Como resultado, a região registrou um superávit comercial com o resto do mundo de - 25,4 bilhões em dezembro. Em dezembro de 2016, o superávit foi de - 27,6 bilhões.



Em 2017, as exportações da região para o resto do mundo atingiram - 2.192,9 bilhões (crescimento de 7,1% em relação a 2016); enquanto as importações acumularam - 1.954,8 bilhões (alta de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior). Assim, o saldo acumulado no ano de 2017 ficou em - 238,1 bilhões. Em 2016, este superávit foi de - 265,2 bilhões.

O comércio intrarregional da Zona do Euro, por sua vez, atingiu o valor de - 142,4 bilhões em dezembro - o que representa uma alta de 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, o saldo é de - 1.841,2 bilhões, resultado 7,4% maior que aquele registrado em 2016.








 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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