Informativo eletrônico - Edição 2331Segunda-Feira, 19 de fevereiro de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Projeções para o PIB de 2018 crescem; para o IPCA, continuam a cair
  • Banco Central: Atividade cresce pela quarta leitura consecutiva

Economia Internacional

  • OCDE: Países membros crescem 2,5% em 2017

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira




 
Focus: Projeções para o PIB de 2018 crescem; para o IPCA, continuam a cair

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou nesta manhã o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões do mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta leitura, a mediana das projeções para a taxa de crescimento do PIB em 2018 foi revista para 2,80% (ante 2,70%), enquanto a taxa para 2019 permaneceu inalterada (3,00%).


As expectativas para o IPCA deste ano também revisadas, mas para baixo. É a terceira semana consecutiva de queda das projeções para o indicador (de 3,84% para 3,81%). Há quatro semanas, a projeção era de 3,95%. Para 2019, a taxa projetada (4,25%) permaneceu a mesma pela 45º semana consecutiva.



Em relação à taxa básica de juros da economia brasileira, a SELIC, a mediana das expectativas tanto para este ano quanto para o ano que vem não sofreram mudanças em relação à última leitura, permanecendo em 6,75% e 8,00%, respectivamente. O mesmo foi observado para a taxa de câmbio, cuja mediana permaneceu em R$/US$ 3,30 para 2018 e em R$/US$ 3,39 para 2019.



No setor externo, após algumas semanas de diminuição da previsão de déficit em conta corrente para os anos de 2018 e 2019, a mediana das projeções do indicador volta a crescer, atingindo US$ 26,80 bilhões e US$ 39,10 bilhões, respectivamente. A projeção do saldo da balança comercial deste ano, por sua vez, aumentou ligeiramente (de US$ 54,50 bilhões para de US$ 54,60 bilhões). Para 2019, a mediana se manteve inalterada (US$ 45,00 bilhões) pela segunda semana consecutiva.

Por fim, a mediana das projeções para a taxa de crescimento da produção industrial de 2018 aumentou pela quarta semana consecutiva (ainda que ligeiramente), indo de 3,50% para 3,51%. O mesmo ocorreu para 2019, cuja mediana teve a segunda alta consecutiva e passou de 3,08% para 3,20%.



Banco Central: Atividade cresce pela quarta leitura consecutiva

Foi divulgado nesta manhã pelo Banco Central do Brasil o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), indicador equivalente a uma proxy mensal do PIB, referente a dezembro. Na série livre de influências sazonais, entre novembro e o último mês do ano o indicador acelerou e apresentou crescimento pela quarta leitura consecutiva (1,41% ante 0,30% em novembro). Na comparação interanual, isto é, com dezembro de 2016, o índice cresceu 2,14%. É a maior taxa para um mês de dezembro nesta base de comparação desde 2013, quando a alta foi de 4,48%.



O resultado mensal do indicador teve reflexo em dois dos três setores medidos pelo IBGE. Em dezembro, a produção industrial cresceu pelo quarto mês seguido (2,8%), enquanto o volume de prestação de serviços teve alta de 1,3% no período. Vale lembrar que, muito embora o resultado mensal das vendas no varejo ampliado tenha ido na contramão do IBC-Br (-0,8%), no fechamento do ano de 2017 seu volume de vendas acumulou variação positiva de 4,0%.

O resultado positivo de dezembro do IBC-Br se reflete também na leitura acumulada para 2017, cuja taxa de crescimento subiu de 0,69% para 1,04%. É a terceira variação positiva por esta métrica do indicador, que registra aceleração pela 17º leitura consecutiva.




 
OCDE: Países membros crescem 2,5% em 2017

Hoje (19/02), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou suas estimativas para o PIB do quarto trimestre de 2017 de seus países membros. Livre de influências sazonais, a taxa de crescimento comparada ao trimestre imediatamente anterior foi de 0,6%, ligeiramente abaixo da taxa de 0,7% do terceiro trimestre. Pela comparação interanual, o grupo de países cresceu 2,6% ante 2,8% do período anterior.

Dentro do G7, a taxa de crescimento do PIB diminuiu em boa parte dos países analisados. Japão foi o que teve maior desaceleração de crescimento, ao passar de 0,6% do terceiro trimestre para 0,1% nesta leitura, seguido pela ligeira baixa dos Estados Unidos (0,8% para 0,6%), da Alemanha (0,7% para 0,6%) e, por fim, Itália (0,4% para 0,3%). Reino Unido (0,4% para 0,5%) e França (0,5% para 0,6%) foram as exceções e apresentaram movimento oposto aos demais países.



Cabe ainda mencionar que o bloco de países europeus que compõem tanto a Zona do Euro quanto a União Europeia como um todo desacelerou na passagem trimestral. Ambos grupos registraram 0,6% de crescimento ante 0,7% do terceiro trimestre.

Por fim, pela leitura anual, o ano de 2017 teve uma forte aceleração de crescimento de 2,5%, ao passo que em 2016 a OCDE cresceu em 1,8%. Destaque para o maior ritmo de crescimento dos Estados Unidos (2,3% ante 1,5%), Japão (1,6% ante 0,9%) e França (1,8% ante 1,2%).











 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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