Informativo eletrônico - Edição 2333Quarta-Feira, 21 de fevereiro de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Monitor do PIB-FGV aponta para crescimento de 1,0% em 2017

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Prévia do PMI indica acomodação em fevereiro
  • Zona do Euro: Confiança do consumidor tem fevereiro de queda

Dados da Economia Brasileira




 
FGV: Monitor do PIB-FGV aponta para crescimento de 1,0% em 2017

O Monitor do PIB-FGV, divulgado hoje (21/02) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentou crescimento mensal em dezembro, ao passar de variação de 0,9% ante 0,0% em novembro. Na comparação frente a dezembro de 2016, houve expansão em 1,9% do produto. Assim, o fechamento do quarto trimestre de 2017 registrou a quarta leitura consecutiva, em 0,2%, embora tenha desacelerado continuamente desde os primeiros três meses do ano.



Já no fechamento anual, o ano de 2017 registrou crescimento em 1,0%, após forte retração em 2015 e 2016, com variação de -3,5% para ambos os anos. Apesar desta recuperação, cabe ressaltar que, com exceção de 2016, o nível do PIB deste ano de análise é o menor desde 2010 (R$ 6,511 trilhões ante R$ 6,308 trilhões de 2010).



Da mesma forma, na análise de PIB per capita, o indicador apresentou ligeiro crescimento de 0,3% em 2017, atingindo R$ 31.358,00 ante R$ 31.272,00 de 2016. Contudo, continua num patamar muito deprimido, sendo o menor nível desde 2009 (R$ 30.641,00).



Pela ótica da oferta, o grande impulsor do crescimento anual foi o setor agropecuário, não obstante os setores industrial e de serviços tenham apresentado resultado surpreendente e satisfatório. No que tange o primeiro setor, após ter recuado 4,3% em 2016, neste ano de análise a taxa de crescimento ficou em 11,8%. Vale ressaltar que, pela leitura trimestral, o setor agropecuário acumulou sua terceira queda seguida (em -0,3% ante 2,0%), sinalizando que o forte impulso do setor não deve continuar em 2018.



O setor industrial, por sua vez, cresceu ligeiramente em 0,1% após três anos seguidos de forte queda. Na abertura setorial, destaque para a Indústria da Transformação, que interrompeu três anos de retração e cresceu em 1,8% neste ano de análise, e para a Extrativa Mineral, com forte expansão de 4,1%. Construção, contudo, continuou como destaque negativo e completou seu quarto ano seguido de queda, em -5,0%. Já o setor de serviços voltou a crescer depois de dois anos de contração, em 0,3%. Destaque para o Comércio (1,8%) e Transportes (1,2%).



Pela ótica da demanda, o grande impulsor do crescimento em 2017 foram o Consumo das Famílias, com 1,7% de crescimento ante -4,9% de 2016, e Exportação, em 5,8% ante 1,5%. Apesar de Formação Bruta de Capital Fixo registrar quarto ano consecutivo de queda, cabe ressaltar a forte desaceleração de ritmo de contração, ao passar de -10,6% para -1,5%. Ainda mais, pela leitura trimestral, o indicador completou terceiro mês seguido de expansão, fato que não ocorria desde o terceiro trimestre de 2013.



fim, dos outros dois componentes da ótica da demanda, Importação voltou a crescer depois de três anos de queda (3,3% ante -8,7% de 2016), enquanto que Consumo do Governo recuou 1,2% após ter expandido 0,7% no ano anterior.


 


 
Zona do Euro: Prévia do PMI indica acomodação em fevereiro

O Instituto Markit divulgou nesta manhã (21/02) os resultados preliminares do Índice Gerente de Compras (PMI, em inglês) para a Zona do Euro. A prévia, referente a fevereiro, indica queda do PMI Composto europeu para 57,5 pontos (em janeiro, o indicador registrou 58,8 pontos, sua maior pontuação em 12 anos). A média móvel trimestral do indicador, contudo, permaneceu inalterada, marcando 58,1 pontos (e mantendo, assim, seu melhor resultado desde setembro de 2006).



Ambos os componentes do PMI recuaram nas prévias de fevereiro. Após atingir sua pontuação mais elevada desde agosto de 2007 (58,0 pontos), o PMI de Serviços registra 56,7 pontos nesta leitura. O PMI Industrial, por sua vez - que já vinha de uma queda em janeiro (data em que marcou 59,6 pontos) -, registrou 58,5 pontos nesta leitura preliminar.



A queda do PMI Composto da região, bem como de seus componentes, pode ser atribuída a uma acomodação em relação ao mês de janeiro - data em que o indicador atingiu sua maior pontuação desde junho de 2006. A publicação também atribui ao resultado uma entrada mais lenta de novos trabalhos e ao arrefecimento do crescimento da atividade de negócios.

Zona do Euro: Confiança do consumidor tem fevereiro de queda

A Comissão Europeia (EC, em inglês) divulgou hoje (21/02) os resultados preliminares da Confiança do Consumidor para a Zona do Euro e União Europeia. O indicador, cujo resultado se refere a fevereiro, teve queda de 1,3 ponto na passagem entre o primeiro e o segundo mês do ano e registrou 0,1 ponto para a Zona do Euro. Em janeiro, a confiança do consumidor na região havia alcançado sua maior marca desde agosto de 2000 (2,0 pontos).

Caminhando no mesmo sentido na União Europeia, o indicador teve queda de 0,7 ponto entre janeiro e fevereiro, registrando -0,3 ponto. Em janeiro, a confiança dos consumidores europeus alcançou seu maior nível desde janeiro de 2001 (0,5 ponto).






 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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