Informativo eletrônico - Edição 2338 Quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Após nove quedas consecutivas, desemprego volta a subir
  • FGV: Incerteza da Economia chega ao menor nível desde julho de 2014
  • FGV: Confiança da indústria cresce expressivamente em fevereiro
  • FGV: Confiança do setor de serviços cresce novamente em fevereiro

Dados da Economia Brasileira




 
IBGE: Após nove quedas consecutivas, desemprego volta a subir

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD) referente ao trimestre iniciado em novembro e encerrado em janeiro. De acordo com a publicação, a taxa de desemprego passou de 11,8%, no trimestre encerrado em dezembro, para 12,2% nesta leitura. A alta do desemprego interrompe uma trajetória de nove quedas consecutivas do indicador. Na série ajustada sazonalmente pelo DEPECON/FIESP, contudo, a taxa de desemprego se reduziu de 12,6% para 12,5%.



Na comparação com o mesmo período do ano precedente, a desocupação reduziu em 0,4 p.p., quando era de 12,6%. Em 2017, foi registrada a mais alta taxa anual desde o início da série (12,7%). Em janeiro, essa taxa (média dos 12 meses anteriores) manteve-se no mesmo patamar.

Ainda de acordo com a publicação, o Rendimento Médio Real Habitual ficou estável nesta leitura frente ao trimestre móvel encerrado em dezembro (R$ 2.169,00 ante R$ 2.161,00). No trimestre encerrado em janeiro do ano anterior, o rendimento médio das famílias brasileiras foi de R$ 2.135,00.

FGV: Incerteza da Economia chega ao menor nível desde julho de 2014

Divulgado hoje pela manhã (28/02), o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getúlio Vargas caiu 7,1 pontos em fevereiro comparado contra o mês anterior, atingindo a marca de 102,5 pontos. É a menor marca desde julho de 2014 (95,5 pontos). Assim, sua média móvel trimestral passou de 110,6 pontos de janeiro para 107,5 pontos neste mês referente. Vale lembrar que quanto menor a pontuação do indicador, menor a incerteza em relação a economia doméstica.



Na abertura entre os componentes, os três apresentaram queda em fevereiro. Responsável pela maior contribuição ao resultado baixista do indicador, o IIE-Br mídia (indicador que mensura a quantidade de notícias com menção à incerteza nas mídias) recuou 7,7 pontos e atingiu 107,2 pontos. Sua contribuição para o indicador geral foi de -6,7 pontos. Por sua vez, o IIE-Br mercado (mensura ocorrência de volatilidade no mercado acionário) caiu 3,2 pontos e atingiu 93,4 pontos. Sua contribuição para a variação mensal foi de -0,4 ponto. Por fim, ao recuar em apenas 0,1 ponto, para 88,0 pontos, o IIE-Br expectativa (construído através da dispersão entre as previsões do IPCA e taxa de câmbio) teve contribuição nula ao IIE-Br geral.

FGV: Confiança da indústria cresce expressivamente em fevereiro

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado hoje pela manhã (28/02), consolidou seu sétimo mês seguido de alta e passou de 99,4 pontos em janeiro para 100,4 pontos em fevereiro. Desde setembro de 2013, é a primeira vez que o indicador ultrapassa a linha de 100,0 pontos e volta a sinalizar expansão da atividade. Sua média móvel trimestral chegou a 99,7 pontos ante 98,8 do mês passado.



Na abertura entre seus componentes, destaque para o Índice de Expectativas (IE), principal motor para a alta do ICI. Revertendo uma queda de 2,4 pontos em janeiro, o indicador passou de 98,0 para 101,4 pontos neste mês e chegou ao maior patamar desde junho de 2013 (104,9 pontos). Já o Indicador de Situação Atual (ISA) teve baixa de 1,5 ponto e atingiu 99,4 pontos em fevereiro. Contudo, vale ressaltar que o indicador havia acumulado sete altas consecutivas no mês de janeiro.

Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) também apresentou melhora nesta leitura e atingiu o maior nível desde junho de 2015, com 75,6% de utilização ante 74,7% de janeiro. Esta é a maior variação mensal dos últimos 13 meses.



FGV: Confiança do setor de serviços cresce novamente em fevereiro

Divulgado nesta manhã pelo IBRE/FGV, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) cresceu para 93,1 pontos (ante 91,8 em janeiro) e, com isso, atingiu sua maior marca desde abril de 2014 - data em que registrou 95,9 pontos. Em 8 meses, esta é a sétima alta consecutiva do ICS - com exceção do mês de novembro, quando o indicador apresentou estabilidade. A permanência do indicador abaixo da linha dos 100,0 pontos, contudo, ainda sinaliza pessimismo no setor.



A alta da confiança ocorreu em 5 das 13 principais atividades do setor levantadas pela pesquisa. Dentre seus componentes, ambos cresceram em fevereiro. Enquanto o Índice de Situação Atual (ISA-ICS) avançou 1,2 ponto, para 87,4 pontos (sua maior pontuação desde outubro de 2014), o Índice de Expectativas (IE-ICS) avançou 1,5 ponto e registrou 98,9 pontos, maior nível desde março de 2014.

Por fim, em fevereiro o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) manteve-se praticamente estável em relação ao primeiro mês do ano (82,2% ante 82,3%, na série ajustada sazonalmente). Em fevereiro de 2017, o indicador registrou proximidade muito grande a esta leitura (82,1%).





 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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