Informativo eletrônico - Edição 2341 Segunda-feira, 05 de março de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Projeções para o PIB e a produção industrial deste ano crescem novamente

Economia Internacional

  • Zona do Euro: PMI Composto recua em fevereiro, mas patamar permanece elevado
  • China: Atividade desacelera, mas continua em forte ritmo em fevereiro
  • Zona do Euro: Confiança do investidor cai em março

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira





 
Focus: Projeções para o PIB e a produção industrial deste ano crescem novamente

O Banco Central do Brasil divulgou nesta manhã o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões do mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a mediana das projeções para a taxa de crescimento do PIB de 2018 foi elevada pela terceira leitura consecutiva, de 2,89% para 2,90%. Para 2019, as projeções foram mantidas em 3,00%.



As medianas das projeções para o IPCA de 2018 e 2019 também caíram. A primeira teve sua quinta queda consecutiva nesta leitura, indo de 3,73% para 3,70%, enquanto a segunda recuou para 4,24% após ter se mantido por 46 semanas consecutivas em 4,25%.


Em relação à expectativa da taxa Selic, não houve alterações nesta leitura. A mediana das projeções permaneceu em 6,75% para este ano e em 8,00% para 2019. O mesmo ocorreu para a taxa de câmbio esperada para 2018, que permaneceu em R$/US$ 3,30. Para 2019, a taxa esperada recuou de R$/US$ 3,39 para R$/US$ 3,38.



No que diz respeito ao setor externo, a mediana das projeções para o saldo da balança comercial de 2018 avançou de US$ 54,29 para US$ 54,50 bilhões. Para 2019, o saldo esperado permaneceu em US$ 45,00 bilhões pela quarta semana consecutiva. Os déficits em conta corrente esperados para este e o próximo ano, por suas vezes, diminuíram nesta leitura (de US$ -26,60 para US$ -26,10 bilhões e de US$ -38,80 para US$ -38,50 bilhões, respectivamente).

Por fim, a mediana das projeções para a taxa de crescimento da produção industrial de 2018 avançou pela sexta semana consecutiva, de 3,76% para 3,90%. Para 2019, a taxa permaneceu a mesma da última leitura (3,35%).





 
Zona do Euro: PMI Composto recua em fevereiro, mas patamar permanece elevado

O Instituto Markit divulgou nesta manhã os resultados definitivos do Índice Gerente de Compras (PMI, em inglês) para a Zona do Euro. No mês de fevereiro, o PMI Composto recuou 1,7 ponto, registrando 57,1 pontos - resultado 0,4 pontos abaixo da prévia. Em janeiro, o indicador havia registrado sua maior pontuação em 12 anos (58,8 pontos). A média móvel trimestral do indicador também teve queda, indo dos 58,1 pontos registrados no mês anterior (seu melhor resultado desde setembro de 2006) para 58,0 pontos.



Após atingir sua pontuação mais elevada desde agosto de 2007 (58,0 pontos), o PMI de Serviços registra 56,2 pontos nesta leitura - resultado que veio 0,5 ponto abaixo da prévia do indicador. O recuo também foi confirmado para o PMI Industrial. Em fevereiro, o indicador registrou 58,6 pontos - resultado 1,0 ponto abaixo do registrado na leitura anterior e 0,1 ponto menor que o previsto pela leitura preliminar.



A queda do PMI Composto da região, bem como de seus componentes, pode ser atribuída a uma acomodação em relação ao mês de janeiro - data em que o indicador atingiu sua maior pontuação desde junho de 2006. Vale lembrar que, apesar da queda, o indicador continua acima da linha dos 50,0 pontos, indicando que o o ritmo de crescimento na Zona do Euro continua robusto. De acordo com a publicação, o setor industrial e de serviços continua a assistir um forte fluxo de novos negócios e uma elevada taxa de criação de empregos. O otimismo em relação aos negócios e a entrada de novos pedidos também permaneceram bastante elevados nesta leitura.

China: Atividade desacelera, mas continua em forte ritmo em fevereiro

Divulgado na madrugada de hoje (05/03), o Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) do Instituto Markit apresentou um leve recuo em seu ritmo de expansão no mês de fevereiro, ao passar de 53,7 de janeiro (a maior pontuação dos últimos sete anos) para 53,3 pontos. A média móvel trimestral do indicador, por sua vez, continuou em trajetória ascendente, de 52,8 para 53,3 pontos.

O PMI de Serviços também exibiu o mesmo movimento do indicador composto e caiu de 54,7 para 54,2 pontos. No mês anterior, a pontuação atingida era a maior dos últimos 68 meses. Nesta leitura, os empresários do setor avaliaram que o crescimento de novos negócios sofreu desaceleração, apesar a criação de postos de trabalho terem ganhado ritmo no mês. O nível de preços dos insumos, por sua vez, continuou em forte ritmo.

No que tange o PMI Industrial, este apresentou ligeiro aumento de pontuação, de 51,5 para 51,6 pontos. Com sua média móvel trimestral em 51,5 pontos, o indicador atingiu maior patamar desde maio de 2011. Apesar da variável de produção e de emprego terem suavizado em fevereiro, a retomada de ritmo de novos trabalhos e encomendas mais do que compensou a queda de pontuação daqueles sub indicadores. Da mesma forma que no setor de serviços, o nível de preços dos insumos cresceu de forma mais intensa nesta leitura.



Zona do Euro: Confiança do investidor cai em março

Hoje (05/03), o Instituto Sentix divulgou seu Índice de Confiança do Investidor referente ao mês de março. Para a Zona do Euro, mais uma vez as expectativas continuaram perdendo força e foram as principais responsáveis para a queda de 7,8 pontos do indicador, atingindo a marca de 24,0 pontos, sendo a menor marca dos últimos 12 meses.

Na abertura entre os dois componentes, as expectativas tiveram forte queda de 11,2 pontos, atingindo 4,3 pontos neste mês. A avaliação da situação atual, por sua vez, interrompeu longa sequência de 14 meses de alta e caiu de 49,5 para 45,8 pontos. Principal influência no desempenho da Zona do Euro, a Alemanha também exibiu forte queda das expectativas (atingindo o menor patamar desde fevereiro de 2016) e segunda queda seguida da situação atual, apesar de continuar num alto nível histórico.

Na economia global, os Estados Unidos sofreram expressiva deterioração de suas expectativas, atingindo 0,5 ponto ante 10,8; e sendo acompanhado de outras economias globais, como o Japão (queda de 10,0 pontos nas expectativas) e América Latina (queda de 7,8 pontos). Com isso, a pontuação do indicador agregado global caiu de 30,0 para 23,5 pontos, tendo as expectativas passado de 15,2 para 5,6 pontos e a situação atual de 45,9 para 43,0 pontos.






 




 

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