Informativo eletrônico - Edição 2342 |
Terça-feira, 06 de março de 2018 |
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Prezado leitor,
Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:
Economia Brasileira
- IBGE: Após quatro altas consecutivas, produção industrial tem queda em janeiro
- PMI Brasil: Indicador composto aponta novo crescimento em fevereiro
Economia Internacional
- EUA: PMI Composto volta a acelerar em fevereiro
- OCDE: Inflação anual apresenta nova desaceleração em janeiro
Dados da Economia Brasileira

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IBGE: Após quatro altas consecutivas, produção industrial tem queda em janeiro
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã (06/03) a Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) referente a janeiro. Na série com ajuste sazonal, a produção industrial nacional recuou 2,4% em relação a dezembro de 2017. A queda, que vem após um forte crescimento de 3,1% observado no mês anterior, interrompe uma sequência de quatro altas consecutivas do indicador. Apesar da queda na passagem mensal, a produção industrial acumula crescimento de 2,8% em doze meses. 
Após crescer 3,7% em dezembro, a indústria de transformação teve queda de 2,8% em relação ao último mês de 2017. Na indústria extrativa, observou-se o movimento inverso, com o setor crescendo 2,2% na passagem mensal após ter recuado 1,6% na última leitura. Com os resultados de janeiro, as duas indústrias acumulam em um período de doze meses variação de 2,65% e 3,50%, respectivamente. 
Em janeiro, 19 das 24 atividades industriais levantadas pela pesquisa tiveram queda na passagem mensal. O maior impacto negativo veio da produção de Veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,6%), mas as atividades de Metalurgia (-4,1%), Produtos de borracha e de material plástico (-5,4%), Produtos alimentícios (-1,1%), Perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-2,4%), Outros equipamentos de transporte (-12,1%), Produtos de metal (-4,9%), Produtos diversos (-11,2%), Celulose, papel e produtos de papel (-3,3%) e de Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,6%) também influenciaram negativamente nesta leitura. Entre as atividades que cresceram em janeiro, destaque para Farmoquímicos e farmacêuticos (21,0%) e bebidas (5,0%). Abaixo, a variação acumulada em doze meses para cada atividade. 
Nesta leitura, três das quatro grandes categorias econômicas apresentaram retração de suas produções. A produção de bens de consumo duráveis teve a queda mais acentuada de janeiro (-7,1%), sendo seguida por bens intermediários (-2,4%) e bens de capital (-0,3%). O setor produtor de bens de consumo cresceu 0,5% em relação ao mês anterior. PMI Brasil: Indicador composto aponta novo crescimento em fevereiro
Divulgado na manhã de ontem (05/03) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) para a economia brasileira avançou 2,4 pontos na passagem entre o primeiro e o segundo mês do ano e atingiu 53,1 pontos em fevereiro. É o melhor resultado do indicador em 61 meses. Vale lembrar que janeiro registrou a primeira leitura acima dos 50,0 pontos (que indica expansão da atividade econômica) desde setembro de 2017.
A consolidação da expansão brasileira pode ser atribuída tanto à expansão do PMI de serviços, que avançou 2,7 pontos em fevereiro e atingiu 52,7 pontos, quanto do PMI industrial, que avançou pela sétima leitura consecutiva e registrou 53,2 pontos no mesmo período, na série sazonalmente ajustada. 
O bom desempenho do setor de serviços observado em fevereiro se deu, entre outros pontos destacados pela publicação, pelo crescimento do volume de novos negócios recebidos pelas empresas (o mais acentuado desde 2013) e pela sustentação do elevado grau de otimismo dos empresários do setor em relação aos próximos 12 meses. O bom desempenho do setor industrial, por sua vez, pode ser atribuído ao sólido e acentuado crescimento do volume de novos pedidos, que levou ao aumento dos níveis de produção mais acentuado dos últimos três meses e ao ritmo de criação de empregos no setor industrial mais elevado em sete anos (desde março 2011). .gif)
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EUA: PMI Composto volta a acelerar em fevereiro
O Instituto Markit divulgou ontem (05/03) os resultados de fevereiro para o Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês), indicador que agrega o setor de serviços e o setor manufatureiro. Nesta leitura, a pontuação do indicador composto atingiu o maior nível em 26 meses, ao passar de 53,8 para 55,8 pontos. Sua média móvel trimestral voltou para o mesmo nível de dois meses atrás, em 54,6 pontos.
Na abertura entre os seus componentes, o PMI de Serviços registrou forte alta, passando de 53,3 para 55,9 pontos. Sua média móvel trimestral teve o mesmo movimento e passou de 53,8 para 54,3 pontos. Além de uma aceleração da taxa de crescimento da produção do setor, a variável de novos negócios chegou ao maior nível desde março de 2015.
Já o PMI da Indústria exibiu ligeira queda na passagem mensal, de 55,5 para 55,3 pontos, tendo sua média móvel trimestral caído para os mesmos 55,3 pontos. Apesar de uma aceleração no número de novas encomendas, a perda de ritmo da produção mais do que compensou e contribuiu diretamente para o recuo do indicador.
Por fim, cabe ressaltar que as variáveis de preços de insumos tiveram nova aceleração para ambos os grupos. Enquanto que para o setor de serviços o nível atingido foi o maior desde junho de 2015, para o setor manufatureiro a pontuação foi a maior desde dezembro de 2012. Com a atividade econômica aquecida, é esperado que estes indicadores voltem a acelerar nos próximos meses. OCDE: Inflação anual apresenta nova desaceleração em janeiro
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou na manhã desta terça-feira (06/03) o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente a janeiro. A inflação anual para o grupo de países que compõem a organização desacelerou pelo segundo mês seguido, passando de 2,3% de dezembro de 2017 para 2,2% desta leitura.
Os preços de energia tiveram grande contribuição para o menor ritmo de crescimento dos níveis de preço, de forma que em janeiro variou 4,7% ante 6,2% do mês anterior. Alimentos, por sua vez, apresentaram mesma taxa na passagem de período, em 2,2%. O núcleo da inflação (que exclui preços voláteis como alimentos e energia) também registrou decréscimo em sua taxa de inflação, de 1,9% para 1,8%. 
Pela Zona do Euro, o recuo de 1,4% para 1,3% da inflação anual do grupo de países teve contribuição forte contribuição da Espanha (de 1,1% para 0,6%) e da Alemanha (de 1,7% para 1,6%), ao passo que França apresentou acréscimo de sua taxa (de 1,2% para 1,3%). Itália não teve alteração na passagem mensal (em 0,9%).
Entre outras potências mundiais, Estados Unidos e Reino Unido apresentaram mesmas taxas anuais de inflação em dezembro e janeiro (2,1% e 3,0%, respectivamente) e Japão, por sua vez, teve forte aceleração, de 1,0% para 1,4%.
Por fim, pelo grupo do G20, China e Rússia tiveram desaceleração de suas taxas (de 1,8% para 1,5% e de 2,5% para 2,2%, respectivamente), enquanto que ficou estável no Brasil (2,9%) e aumentaram na Índia (de 4,0% para 5,1%) e Argentina (de 24,8% para 25,0%).  .gif)
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Macro Visão é uma publicação da: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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