Informativo eletrônico - Edição 2343 Quarta-feira, 07 de março de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: IGP-DI de fevereiro varia 0,15%
  • CNI: Indicadores industriais apresentam melhora em janeiro
  • ANFAVEA/FENABRAVE: Produção de veículos recua em fevereiro, mas vendas avançam novamente

Economia Internacional

  • Zona do Euro: PIB cresce 0,6% no quarto trimestre

Dados da Economia Brasileira




 
FGV: IGP-DI de fevereiro varia 0,15%

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta manhã o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) referente a fevereiro. A inflação mensal desta leitura ficou em 0,15%, após em janeiro ter variado 0,58%. Assim, a taxa acumulada em 12 meses continua em território negativo (pelo 11º mês seguido) e passou de -0,28% no mês anterior para -0,19%.



O Índice de Preços do Produtor Amplo (IPA) também registrou variação de 0,15% no mês, abaixo dos 0,58% de janeiro. Na abertura entre categorias de uso, Bens Finais teve variação de -0,42% ante 0,16%, enquanto que Bens Intermediários ficou em 0,25% ante 1,34%. Matérias-Primas Brutas, ao contrário das outras categorias, acelerou sua taxa de inflação para 0,76% ante 0,18% do mês anterior.

Na abertura por origem de processamento, Produtos Agropecuários teve forte aceleração da taxa, de -0,52% para 0,59%, ao passo que Produtos Industriais teve movimento inverso, de 0,94% para 0,01%. Suas taxas acumuladas em 12 meses ficaram em -9,84% e 0,84%, respectivamente.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve inflação mensal de 0,17% ante 0,69% de janeiro. Das 8 classes de despesas analisadas, seis delas apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Entre os destaques, forte redução foi registrada para Alimentação (de 1,23% para -0,29%) e Educação, Leitura e Recreação (de 2,75% para -0,05%). Por outro lado, Habitação (de -0,47% para 0,19%) e Despesas Diversas (de 0,14% para 0,20%) aceleraram no período.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,13% ante 0,31% da última leitura. Entre seus dois componentes, o índice de Materiais, Equipamentos e Serviços desacelerou para 0,28% ante 0,69%, enquanto que Mão-de-Obra teve estabilidade de preços pelo segundo mês seguido.



CNI: Indicadores industriais apresentam melhora em janeiro

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou na última segunda-feira os resultados de seus Indicadores Industriais de janeiro. Desconsiderado os efeitos sazonais, dos seis indicadores analisados pela pesquisa, apenas dois apresentaram resultado negativo na comparação frente a dezembro de 2017.

Entre eles, Faturamento Real das empresas apresentou leve recuo de 0,1% ante queda de 0,3% no período anterior. Antes desta sequência de dois resultados negativos, o indicador havia crescido por três meses seguidos. O componente de Emprego, por sua vez, passou de uma variação positiva de 0,5% em dezembro para retração de 0,5% nesta leitura.



Já entre os que cresceram em janeiro, Massa Salarial Real e Rendimento Médio Real apresentaram alta após queda no mês anterior, de -0,7% para 0,5% e de -0,9% para 0,2%, respectivamente. Horas trabalhadas completou terceiro mês seguido de crescimento, passando de 0,7% para 0,4%.

Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) voltou a crescer, em 0,2 p.p., depois de exibir estabilidade em dezembro e atingiu 78,1%, sendo este o maior patamar desde julho de 2015 (78,5%).



ANFAVEA/FENABRAVE: Produção de veículos recua em fevereiro, mas vendas avançam novamente

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) divulgou nesta terça os resultados da produção total de veículos em fevereiro. De acordo com a entidade, a produção do setor caiu 3,9% em relação a janeiro, na série com ajuste sazonal. A queda, que interrompe uma sequência de três altas consecutivas, vem após o indicador ter crescido 1,2% na última leitura. Na comparação interanual, isto é, com fevereiro de 2017, a produção cresceu 5,7%.

As maiores influências para o resultado geral vieram dos grupos Automóveis, cuja produção teve queda de 5,4% entre o primeiro e o segundo mês do ano, e Ônibus, cuja produção recuou 1,5% no período. As demais categorias viram sua produção avançar nesta leitura (Caminhões, +7,8%; Veículos comerciais leves, +1,7%; Máquinas agrícolas, +0,4%).



Na última semana também foram divulgados pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) os resultados das vendas de veículos no mercado interno de fevereiro. De acordo com a entidade, as vendas totais cresceram 1,1% na passagem entre o primeiro e o segundo mês do ano, na série ajustada sazonalmente. Na comparação interanual, a alta foi de 12,8%.

As maiores influências para o resultado geral vêm dos grupos Ônibus e Caminhões, cujas vendas cresceram 10,3% e 5,1% na passagem mensal, respectivamente. As vendas do grupo Automóveis também cresceram no período (3,1%). Os grupos Veículos comerciais leves (-1,9%) e Motocicletas (-3,2%) registraram recuos nas vendas em fevereiro.




 
Zona do Euro: PIB cresce 0,6% no quarto trimestre

O Departamento de Estatística da Zona do Euro (Eurostat) divulgou nesta manhã uma nova estimativa do PIB da região referente ao último trimestre de 2017. De acordo com a publicação, os produtos internos brutos da União Europeia e também da Zona do Euro cresceram ambos 0,6% em comparação com o trimestre encerrado em setembro. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o PIB teve alta de 2,7% para a Zona do Euro e de 2,6% para a União Europeia.



Na abertura entre as principais economias dos países-membros, a Espanha teve alta de 0,7% entre o terceiro e o quarto trimestre do ano anterior, enquanto Alemanha e França ficam com 0,6% de crescimento no período. A Itália também cresceu, apresentando taxa de 0,3%. As taxas de crescimento mais baixas foram registradas na Grécia e na Croácia (0,1%). Assim, nenhum país da região registrou contração da economia.

Nesta leitura, o Eurostat também divulgou as estimativas para os principais componentes do PIB europeu. No último trimestre de 2017, o consumo das famílias cresceu 0,2% na Zona do Euro e 0,3% na União Europeia. O mesmo ocorreu com a formação bruta de capital fixo, que teve alta de 0,9% em ambas as regiões. As exportações e as importações também cresceram na região. Enquanto a primeira cresceu 1,9% na Zona do Euro e 1,7% na União Europeia, a segunda cresceu 1,1% e 1,3%, respectivamente.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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