FGV: Indicadores do mercado de trabalho crescem em fevereiro

A Fundação Getúlio Vargas divulgou hoje (08/03) o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) de fevereiro, o qual aponta para um avanço de 1,9 pontos em relação a janeiro, desta forma atingiu 109,6 pontos, o maior nível da série histórica iniciada em 2008. Esta é a sexta alta mensal consecutiva do indicador. A sinalização é, portanto, de forte aceleração do ritmo de recuperação do mercado de trabalho nos próximos meses.

No que tange o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), indicador que registra a percepção das famílias brasileira acerca do mercado de trabalho, este passou de uma expressiva queda de janeiro (-3,6 pontos) para crescer ligeiramente em 0,4 pontos, atingindo 97,1 pontos. Sua média móvel trimestral, no entanto, caiu pelo segundo mês seguido, de 98,5 para 98,0 pontos.



Entre os componentes que se destacam para cada indicador, a alta do IAEmp é atribuída ao desempenho da situação atual das sondagens de serviços e da indústria de transformação (elevação de 4,9 pontos e 4,4 pontos, respectivamente), enquanto que do ICD foi influenciado majoritariamente pela melhor percepção de emprego para as famílias com renda mensal entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00.

IBGE: Levantamento de fevereiro aponta redução de 5,6% na safra de 2018

O IBGE divulgou nesta manhã (08/03) o Levantamento Sistemático para a Safra Agrícola de 2018. A segunda estimativa do ano para a produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas prevê uma safra de 227,2 milhões de toneladas. O resultado é 5,6% menor que a safra de 2017, fechada em 240,6 milhões de toneladas. Em relação à primeira estimativa da safra de 2018, divulgada pelo IBGE em fevereiro, a produção aumentou 0,5%.



Dentre os três principais grãos cultivados no país (correspondentes neste levantamento a 92,9% da produção nacional e 86,8% da área a ser colhida), a produção do milho novamente registrou a queda mais acentuada em relação a 2017 (-13,5%). O grão foi seguido pelo arroz e pela soja, com quedas de 5,7% e 1,6%, respectivamente.

Nesta leitura, a área total a ser colhida foi estimada em 61,35 milhões de hectares (uma alta de 0,3% em relação à registrada em 2017). A área a ser colhida da soja teve alta de 2,5% em relação ao ano anterior, enquanto as áreas a serem colhidas do milho e do arroz tiveram queda de 7,1% e 3,3%, respectivamente.