IBGE: Volume de serviços prestados volta a cair em janeiro

Divulgado hoje (16/03) pelo IBGE, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) apresentou queda de 1,9% do volume de serviços prestados em janeiro com relação a dezembro de 2017, na série livre de influências sazonais. Este resultado negativo vem após dois meses de crescimento seguido, sendo 1,5% na última leitura e 1,0% em novembro.



No que tange a comparação interanual, o índice retraiu -1,3%, enquanto que a taxa acumulada em 12 meses ficou em -2,7%.



Na abertura entre as cinco atividades da PMS, quatro delas tiveram resultado negativo em janeiro. Destaque para Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios, que passou de 2,6% de crescimento em dezembro para queda de 3,0% neste mês referente, e Serviços profissionais, administrativos e complementares, de 0,6% para -1,4%. Das outras duas atividades com baixa mensal, Serviços prestados às famílias passou de -1,2% para -0,6% e Serviços de Informática e Comunicação de -0,5% para -0,2%. O grupo de Demais serviços foi o único com resultado positivo, em 3,8% ante 1,1% de dezembro. Abaixo, taxa acumulada em doze meses de cada atividade.

Zona do Euro: Inflação acumulada em 12 meses desacelera em fevereiro

De acordo com publicação do Eurostat, o departamento de estatísticas da União Europeia, a taxa de inflação acumulada em doze meses (CPI) para aquela região voltou a cair em fevereiro. Após acumular 1,3% em janeiro, o indicador desacelerou para 1,1% no segundo mês do ano. Em fevereiro de 2017, a taxa para a região era de 2,0%. O núcleo da inflação, medida que exclui preços voláteis como energia, alimentos, bebidas alcoólicas e tabaco, manteve-se inalterado na passagem mensal (1,0%).



Em fevereiro, a maior contribuição para a taxa de inflação acumulada em doze meses para a Zona do Euro veio mais uma vez do setor de serviços (0,57 p.p.), cuja taxa de inflação acelerou de 1,2% em janeiro para 1,3% no segundo mês do ano. Alimentos, bebidas alcóolicas e tabaco (0,21 p.p.) e energia (0,21 p.p.) também tiveram influência positiva no índice geral.

Entre as quatro principais economias da região, destaque para Itália, cuja taxa de inflação em doze meses desacelerou de 1,2% em janeiro para 0,5% em fevereiro. Alemanha e França também viram suas taxas se reduzirem no período (de 1,4% para 1,2% e de 1,5% para 1,3%, respectivamente). Na contramão de seus vizinhos, a taxa de inflação espanhola acelerou de 0,7% para 1,2% na passagem entre o primeiro e o segundo mês do ano.