Informativo eletrônico - Edição 2351 Segunda-feira, 19 de março de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Projeções para a produção industrial cresce pela oitava semana consecutiva
  • BCB: Índice de atividade econômica mensal recua em janeiro

Economia Internacional

  • EUA: Após queda em janeiro, produção industrial tem fevereiro de alta

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira





 
Focus: Projeções para a produção industrial cresce pela oitava semana consecutiva

O Banco Central do Brasil divulgou nesta manhã (19/03) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões do mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta leitura, a mediana das projeções para a taxa de crescimento do PIB de 2018 teve nova queda, de 2,87% para 2,83%. Para 2019, as projeções foram mantidas em 3,00% pela sétima semana consecutiva.


A mediana das projeções para o IPCA de 2018 também caiu, de 3,67% para 3,63%. É a sétima queda consecutiva do indicador. Para 2019, a projeção se manteve em 4,20%.


Em relação às expectativas da Selic, não houve alterações nesta leitura. As taxas esperadas para 2018 e 2019 se mantiveram em 6,50% e 8,00%, respectivamente. Tampouco se alteraram as taxas de câmbio esperadas para este e o próximo ano, que permaneceram em R$/US$ 3,30 e R$/US$ 3,39.


No que diz respeito ao setor externo, a mediana das projeções para o saldo da balança comercial se manteve inalterada tanto para 2018 (US$ 55,00 bilhões) quanto para 2019 (US$ 45,00 bilhões pela sexta semana consecutiva). Os déficits em conta corrente esperados para este e o próximo ano, por suas vezes, diminuíram de US$ 26,60 para US$ 25,75 bilhões e de US$ 39,25 para US$ 39,10 bilhões, respectivamente.

Por fim, a mediana das projeções para a taxa de crescimento da produção industrial de 2018 avançou pela oitava semana consecutiva, de 3,97% para 3,98%. Para 2019, a taxa esperada se manteve a mesma da última leitura (3,50%).



BCB: Índice de atividade econômica mensal recua em janeiro

Divulgado hoje (19/03) pela manhã, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil (IBC-Br) de janeiro voltou a apresentar queda na comparação mensal, já livre dos efeitos sazonais. Após quatro meses seguidos de alta, o indicador variou -0,56% nesta leitura ante 1,16% do último mês de 2017. Este é o pior resultado desde dezembro de 2016 (-0,70%).



Na comparação interanual, por outro lado, o índice cresceu novamente a uma taxa de 2,97%, consolidando seu sétimo mês seguido de avanço. Na mesma base, o resultado fora de 2,12% em dezembro de 2017. Assim, a taxa acumulada nos últimos doze meses para o IBC-Br acelerou, passando de 1,00% para 1,20%.



Na abertura entre as três pesquisas de atividade econômica do IBGE, o volume de produção industrial (medido pela PIM) e de prestação de serviços (PMS) registraram contração no mês de janeiro. Ambos reverteram forte alta na leitura anterior, com o primeiro passando de 3,1% de crescimento para -2,4%, e o segundo de 1,5% para -1,9%. Enquanto a pesquisa de vendas no comércio varejista (PMC) teve expansão de 0,9% em seu conceito restrito, no conceito ampliado teve ligeira queda de 0,1% na passagem mensal. Vale lembrar que este conceito ampliado inclui vendas de veículos automotores e materiais de construção.


 
EUA: Após queda em janeiro, produção industrial tem fevereiro de alta

Divulgado na última semana pelo Federal Reserve (Fed), o índice da produção industrial americana indica crescimento de 1,1% do indicador em fevereiro. O resultado positivo vem após queda de 0,3% em janeiro, na série ajustada sazonalmente. Na comparação interanual, isto é, com fevereiro de 2017, a produção industrial do país aumentou 4,4%.



O resultado desta leitura pode ser atribuído à alta de 4,3% na indústria extrativa e de 1,2% da indústria de transformação, cuja variação é a maior desde outubro de 2017. Na contramão do resultado geral, os serviços industriais de utilidade pública (SIUP) tiveram queda de 4,7% na passagem do primeiro para o segundo mês do ano.

A utilização da capacidade instalada (NUCI) do setor industrial avançou 0,7 ponto percentual nesta leitura, registrando 78,1%. É a taxa mais alta do indicador desde janeiro de 2015, embora ainda esteja 1,7 p.p. abaixo da média de longo prazo, que vai de 1972 a 2017.



 



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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