Informativo eletrônico - Edição 2352 Terça-feira, 20 de março de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • CNI: Custos industriais crescem 0,6% em 2017

Economia Internacional

  • ZEW: Sentimento econômico tem nova queda na Alemanha e Zona do Euro


Dados da Economia Brasileira




 
CNI: Custos industriais crescem 0,6% em 2017

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou o Indicador de Custos Industriais (ICI) referente ao último trimestre de 2017 e, consequentemente, o fechamento anual. O resultado dos três últimos meses do ano comparado frente ao trimestre imediatamente anterior foi o maior para o ano de 2017, ao variar em 1,6% ante 0,2% do terceiro trimestre, livre de efeitos sazonais. Na comparação frente ao mesmo período do ano de 2016, houve crescimento de 2,9%.



Contudo, o indicador apresentou um desempenho positivo para o fechamento do ano de 2017. Ao variar em apenas 0,6%, o ICI teve uma forte redução em relação a taxa de 2016 (5,4%) e de 2015 (8,2%), registrando a segunda menor taxa da série iniciada em 2007 (atrás apenas da variação de -1,9% de 2009).



No ano passado, a desaceleração dos custos industriais foi atribuída à forte redução dos custos com capital de giro, em -20,9% com relação a 2016, ano em que o indicador aumentou 4,5%. Enquanto o custo tributário também apresentou baixa de -0,4% ante 1,0%; ao passo que custo de produção cresceu em 1,8% ante 4,5% de 2016. Na abertura dos custos à produção, custo com pessoal cresceu em 3,8%, custo com bens intermediários em 1,1% e custo com energia em 3,4%.



Por fim, a CNI apresentou os índices para os preços de manufaturados domésticos e importados. No que tange aos bens produzidos internamente, houve crescimento de 1,6% no nível de preços ante 8,2% de 2016. Já os preços dos manufaturados importados apresentaram forte aceleração de seu ritmo de queda, ao passar de taxa de -1,9% para -7,7%. Está forte queda se deve à valorização cambial observada ao longo dos últimos meses.


 
ZEW: Sentimento econômico tem nova queda na Alemanha e Zona do Euro

Divulgado nesta manhã pelo instituto ZEW (Zentrum für Europäische Wirtschaftsforschung), o Índice de Sentimento Econômico alemão recuou 12,7 pontos na passagem entre o segundo e o terceiro mês do ano, e fechou março com 5,1 pontos. Esta é a segunda variação negativa consecutiva do indicador, que havia registrado queda para 17,8 pontos em fevereiro. Com o resultado, o índice permanece bem abaixo de sua média de longo prazo, de 23,7 pontos.

No mesmo sentido do índice geral, o Indicador de Condições Atuais teve queda de 1,6 ponto no período e registrou 90,7 pontos em março. Vale lembrar que a pontuação registrada em janeiro deste ano (95,2 pontos) foi a maior de toda a série histórica, iniciada em dezembro de 1991. Apesar do resultado mensal negativo, a avaliação da situação econômica atual do país permanece em um nível elevado.



Para a Zona do Euro, após queda de 2,5 pontos em fevereiro, a avaliação de especialistas do mercado financeiro sobre a economia europeia recuou 15,9 pontos, atingindo 13,4 pontos. O indicador da situação econômica atual para a região caiu, atingindo 56,2 pontos - uma queda de 1,5 pontos em relação a fevereiro. A publicação destaca o papel da preocupação com uma possível guerra comercial entre EUA e Europa no resultado de março.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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