FIESP/CNI: Confiança do empresário paulista retrai em fevereiro

Pela tarde de ontem (21/03), a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou seu Indicador de Confiança Empresarial da Indústria (ICEI) referente ao mês de março. A pontuação em relação a fevereiro apresentou leve crescimento de 58,8 pontos para 59,0 pontos, mesmo resultado verificado no primeiro mês deste ano, sendo o maior desde abril de 2011 (59,7 pontos). Vale lembrar que leituras acima de 50,0 pontos indicam otimismo.

Na abertura dos componentes, ambas apresentaram avanços marginais nesta leitura. Enquanto o Indicador de Condições subiu de 53,2 para 53,5 pontos (a maior pontuação desde fevereiro de 2011), o Indicador de Expectativas foi de 61,6 para 61,7 pontos.

O ICEI de São Paulo, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), apresentou movimento inverso ao do indicador nacional e reduziu para 58,5 pontos ante 59,8 de fevereiro, mês quando o indicador alcançara o maior nível desde agosto de 2010. O resultado baixista se deve a forte redução de 1,6 pontos do Indicador de Expectativas, atingindo 60,6 pontos, ao passo que o Indicador de Condições Atuais registrou 54,6 pontos, uma queda de 0,7 pontos em relação ao mês passado.

Zona do Euro: Prévia do PMI indica queda da atividade em março

O Instituto Markit divulgou nesta manhã os resultados preliminares do Índice Gerente de Compras (PMI, em inglês) para a Zona do Euro. A prévia, referente a março, sinaliza queda do PMI Composto europeu para 55,3 pontos (ante 57,1 pontos em fevereiro). Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador caiu de 58,0 para 57,1 pontos.



Ambos os componentes do PMI recuaram nas prévias de março. Após registrar 56,2 pontos em fevereiro, o PMI de Serviços marcou 55,0 pontos nesta leitura preliminar. O PMI Industrial, por sua vez, foi de 58,6 para 56,6 pontos no período.



O resultado preliminar do indicador, caso confirmado, pode ser atribuído à acomodação que vem ocorrendo em relação a janeiro - data em que o indicador atingiu sua maior pontuação desde junho de 2006. A publicação também atribui ao resultado uma entrada mais lenta de novos trabalhos e ao arrefecimento do crescimento da atividade de negócios.