Informativo eletrônico - Edição 2358 Quarta-feira, 28 de março de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Após atingir patamar mais baixo desde 2014, incerteza volta a avançar em março
  • FGV: IGP-M acelera e varia 0,64% em março
  • FGV: Depois de 8 meses, confiança do setor de serviços volta a cair

Economia Internacional

  • EUA: Indicador de atividade econômica volta a sinalizar para forte expansão


Dados da Economia Brasileira




FGV: Após atingir patamar mais baixo desde 2014, incerteza volta a avançar em março

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) avançou 5,2 pontos na passagem mensal, registrando 107,7 pontos em março. Em fevereiro, quando registrou 102,5 pontos, o IIE-Br havia chegado ao menor nível desde julho de 2014. Com o resultado desta leitura, a média móvel semestral do indicador passa de 107,5 para 106,7 pontos. Vale lembrar que quanto menor a pontuação do indicador, menor a incerteza em relação à economia doméstica.



O avanço do IIE-Br nesta leitura foi determinado pelos componentes de mídia e expectativa, que avançaram 6,1 pontos e 1,9 ponto, respectivamente, e tiveram contribuição para o índice geral de 5,4 pontos e 0,4 ponto cada. Com recuo de 4,4 pontos no período, o componente de mercado exerceu influência de 0,6 ponto negativo no índice geral, contribuindo para conter a alta da incerteza em março.

FGV: IGP-M acelera e varia 0,64% em março

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) avançou 0,64% em março, ante 0,07% no mês anterior. Em março de 2017, o IGP-M havia variado 0,01%. Com o resultado, o ano acumula uma taxa de 1,47%, enquanto o acumulado em 12 meses ficou em 0,20%. Em março de 2017, o acumulado em 12 meses registrava 4,86%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também acelerou ao avançar 0,89% no período (ante queda de 0,02% em fevereiro), acumulando taxa de 1,22% em 12 meses. Na abertura por estágio de processamento, os preços dos bens finais e de matérias-primas brutas aceleraram, variando 0,57% e 1,54%, respectivamente (ante -0,71% e -0,23%), ao passo que o grupo dos bens intermediários desacelerou, indo de 0,87% em fevereiro para 0,69% em março.

Na abertura por origem de processamento, os preços dos produtos agrícolas tiveram alta de 3,28% (ante queda de 0,71% em fevereiro), enquanto a taxa dos produtos industriais desacelerou (0,12% ante 0,21%). A taxa acumulada nos últimos 12 meses para cada grupo ficou em -7,06% e 0,90%, respectivamente.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou inflação de 0,14%, taxa menor que a de fevereiro (0,28%), e acumula 2,70% em 12 meses. A principal contribuição para o índice veio do grupo Transportes, que passou de 1,16% para 0,40% neste mês. Os grupos Educação, Leitura e Recreação (1,01% para -0,29%), Alimentação (0,07% para -0,08%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,51% para 0,36%), Comunicação (-0,05% para -0,17%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,12%) também reduziram suas taxas na passagem mensal. Os grupos Habitação (-0,21% para 0,19%) e Vestuário (-0,56% para 0,53%), por outro lado, aceleraram suas taxas de variação no período.



Por fim, o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) acelerou ao passar de 0,14% em fevereiro para 0,23% em março. Com o resultado, sua taxa acumulada nos últimos doze meses reduziu-se de 3,61% para 3,47%. Materiais, Equipamentos e Serviços exerceu maior contribuição (0,50% ante 0,32%), enquanto Mão de Obra permaneceu estável (0,00%). As taxas acumuladas em 12 meses ficaram em 3,11% e 3,77%, respectivamente.

FGV: Depois de 8 meses, confiança do setor de serviços volta a cair

Divulgado na manhã de hoje (28/03), o Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), referente ao mês de março, sofreu queda de 1,8% em relação a fevereiro, na série livre de influências sazonais. Ao passar de 93,1 para 91,4 pontos, o resultado negativo desta leitura interrompe uma sequência de sete altas nos últimos 8 meses, tendo a estabilidade do índice no mês de novembro como a única exceção. Sua média móvel trimestral, no entanto, continua em ascendente, de 91,4 para 92,1 pontos, maior pontuação desde julho de 2014 (92,3).




Na abertura entre os componentes, ambos sofreram queda nesta leitura. De forma mais intensa, o Índice de Expectativas (IE-ICS) recuou fortemente em 2,8%, passando de 98,9 pontos (maior pontuação desde fevereiro de 2014) para 96,1 pontos. Já o Índice de Situação Atual recuou 0,7%, de 87,4 para 86,8 pontos, e interrompeu sequência de 12 meses de alta. Cabe ressaltar que as médias móveis trimestrais dos dois indicadores cresceram na passagem mensal, de 96,8 para 97,5 pontos e de 86,2 para 86,8 pontos, respectivamente.

Por fim, no que tange ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), o indicador voltou a crescer depois de dois meses seguidos de queda. Ao subir 0,6p.p., para 82,8%, o nível quase voltou ao mesmo patamar de dezembro de 2017, de 82,9%, o maior nível desde dezembro de 2015 (83,4%).





EUA: Indicador de atividade econômica volta a sinalizar para forte expansão

O Banco Central americano (Federal Reserve - Fed) divulgou na última segunda-feira (26/03) o Índice Nacional de Atividade (CFNAI) referente a fevereiro. Em relação ao mês de janeiro, o indicador apresentou aceleração em sua pontuação e passou de +0,02 para +0,88 pontos. Da mesma forma, sua média móvel trimestral cresceu de +0,16 para +0,37 pontos, bem como o índice de difusão (índice que captura em que grau a variação mensal do indicador se dissipa pelos 85 sub indicadores de atividade da pesquisa), de +0,16 para +0,28 pontos. Vale lembrar que períodos de expansão econômica têm sido historicamente associados a valores da média móvel trimestral acima de -0,70 ponto.



Os quatro componentes do CFNAI tiveram resultado positivo em relação à última leitura, embora ainda um deles exerça contribuição negativa para o indicador geral. Consumo registrou -0,02 pontos ante -0,10 e se manteve em patamares deprimidos neste mês. Entre os outros três, Produção e Renda teve forte aceleração e passou de -0,15 para +0,50 pontos, ao passo que a variável de Emprego e de Vendas cresceram ligeiramente na margem, de +0,24 para +0,31 e de +0,03 para +0,09 pontos.




 

Macro Visão é uma publicação da:
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