Informativo eletrônico - Edição 2360 Segunda-feira, 02 de abril de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • BCB: Projeções para o PIB de 2018 recuam nesta semana
  • FGV: Confiança empresarial avança em março

Economia Internacional

  • China: PMI industrial arrefece em março


Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira





BCB: Projeções para o PIB de 2018 recuam nesta semana

O Banco Central do Brasil divulgou nesta manhã (02/04) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões do mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Seguindo o comportamento volátil verificado nas últimas semanas, a mediana das projeções para a taxa de crescimento do PIB de 2018 teve queda nesta leitura, passando de 2,89% para 2,84%. Para 2019, pela 9º semana seguida a mediana se manteve em 3,00%.



Para o IPCA de 2018, novamente a mediana das projeções exibiram decréscimo, pela 9º semana seguida, de 3,57% para 3,54%. Da mesma forma, a taxa esperada para 2019 também recuou, de 4,10% para 4,08%.



No que tange a taxa básica Selic, após a redução da taxa de 6,75% para 6,50% na reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) na semana passada, a mediana das projeções para a taxa no fim de 2018 também reduziram e passaram de 6,50% para 6,25%. Para 2019, no entanto, a taxa esperada se manteve em 8,00%, pela 11º semana seguida. O câmbio para 2018, por sua vez, permaneceu em R$/US$ 3,30, ao passo que para 2019 sofreu leve aumento de R$/US$ 3,39 para R$/US$ 3,40.



Pelo setor externo, o saldo projetado para a balança comercial de 2018 foi o mesmo que verificado nas duas últimas semanas, em US$ 55,00 bilhões. Para 2019, contudo, houve aumento de US$ 45,33 bilhões para US$ 45,65 bilhões. No que diz respeito ao déficit esperado em conta corrente, tanto para este ano como para o ano que vem houve redução, de US$ 25,65 bilhões para US$ 25,50 bilhões e de US$ 39,10 bilhões para US$ 38,75 bilhões, respectivamente.

Por fim, a mediana da taxa de crescimento da produção industrial de 2018 sofreu nova queda nesta semana, de 3,97% para 3,91%. Vale lembrar que na semana passada houve cessão de uma sequência de 8 altas seguidas. Para 2019, a taxa se manteve em 3,50% pela terceira semana consecutiva.



FGV: Confiança empresarial avança em março

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou 0,3 ponto na passagem de fevereiro para março, na série com ajuste sazonal, atingindo 95,0 pontos - seu maior nível desde abril de 2014. Com o resultado, o indicador fechou o primeiro trimestre 2,8 pontos acima do trimestre anterior e 11,5 pontos acima do mesmo trimestre em 2017. Vale lembrar que o ICE consolida quatro das sondagens empresariais realizadas pela FGV (Comércio, Construção, Serviços e Industrial).



À exceção do setor de Serviços, cujo indicador teve queda de 1,7 ponto em março, todos os setores contribuíram para a alta do ICE. De acordo com a publicação, as maiores contribuições para a alta do indicador geral vieram da Indústria (2,9 pontos) e do Comércio (1,9 ponto).



A alta da confiança ocorreu em 51% dos 49 segmentos pesquisados pelo Ibre/FGV. Pela métrica de média móvel trimestral, entretanto, essa proporção sobre para 58%.



China: PMI industrial arrefece em março

Divulgado pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras (PMI, em inglês) do setor industrial para o mês de março teve queda em relação ao mês de fevereiro, passando de 51,6 pontos para 51,0 pontos nesta leitura. Em relação à média móvel trimestral do indicador, houve uma ligeira redução de 51,5 para 51,4 pontos. Vale lembrar que, com exceção do resultado do mês passado, o resultado desta leitura é a maior média móvel trimestral desde junho de 2011.



Em março, as variáveis de produção, novas encomendas e exportações sofreram redução em sua pontuação, chegando ao menor ritmo de crescimento dos últimos quatro meses e, com isso, exercendo a maior contribuição baixista para o PMI industrial. Da mesma forma, a variável de emprego caiu e chegou ao menor ritmo desde agosto do ano passado.

Por outro lado, cabe mencionar a avaliação positiva para as variáveis de inflação. No que tange ao custo dos insumos, este chegou a menor taxa dos últimos nove meses, ao passo que os preços dos produtos finais sofreram leve desaceleração em relação ao mês passado. Por fim, a variável de confiança para os próximos doze meses também teve desempenho positivo, chegando ao maior nível em um ano.







 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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