BCB: Projeções para o PIB de 2018 recuam nesta semana
O Banco Central do Brasil divulgou nesta manhã (02/04) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões do mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Seguindo o comportamento volátil verificado nas últimas semanas, a mediana das projeções para a taxa de crescimento do PIB de 2018 teve queda nesta leitura, passando de 2,89% para 2,84%. Para 2019, pela 9º semana seguida a mediana se manteve em 3,00%.

Para o IPCA de 2018, novamente a mediana das projeções exibiram decréscimo, pela 9º semana seguida, de 3,57% para 3,54%. Da mesma forma, a taxa esperada para 2019 também recuou, de 4,10% para 4,08%.

No que tange a taxa básica Selic, após a redução da taxa de 6,75% para 6,50% na reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) na semana passada, a mediana das projeções para a taxa no fim de 2018 também reduziram e passaram de 6,50% para 6,25%. Para 2019, no entanto, a taxa esperada se manteve em 8,00%, pela 11º semana seguida. O câmbio para 2018, por sua vez, permaneceu em R$/US$ 3,30, ao passo que para 2019 sofreu leve aumento de R$/US$ 3,39 para R$/US$ 3,40.

Pelo setor externo, o saldo projetado para a balança comercial de 2018 foi o mesmo que verificado nas duas últimas semanas, em US$ 55,00 bilhões. Para 2019, contudo, houve aumento de US$ 45,33 bilhões para US$ 45,65 bilhões. No que diz respeito ao déficit esperado em conta corrente, tanto para este ano como para o ano que vem houve redução, de US$ 25,65 bilhões para US$ 25,50 bilhões e de US$ 39,10 bilhões para US$ 38,75 bilhões, respectivamente.
Por fim, a mediana da taxa de crescimento da produção industrial de 2018 sofreu nova queda nesta semana, de 3,97% para 3,91%. Vale lembrar que na semana passada houve cessão de uma sequência de 8 altas seguidas. Para 2019, a taxa se manteve em 3,50% pela terceira semana consecutiva.
FGV: Confiança empresarial avança em março
Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou 0,3 ponto na passagem de fevereiro para março, na série com ajuste sazonal, atingindo 95,0 pontos - seu maior nível desde abril de 2014. Com o resultado, o indicador fechou o primeiro trimestre 2,8 pontos acima do trimestre anterior e 11,5 pontos acima do mesmo trimestre em 2017. Vale lembrar que o ICE consolida quatro das sondagens empresariais realizadas pela FGV (Comércio, Construção, Serviços e Industrial).

À exceção do setor de Serviços, cujo indicador teve queda de 1,7 ponto em março, todos os setores contribuíram para a alta do ICE. De acordo com a publicação, as maiores contribuições para a alta do indicador geral vieram da Indústria (2,9 pontos) e do Comércio (1,9 ponto).

A alta da confiança ocorreu em 51% dos 49 segmentos pesquisados pelo Ibre/FGV. Pela métrica de média móvel trimestral, entretanto, essa proporção sobre para 58%.
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