Zona do Euro: Prévia da inflação anual aponta para aceleração em março
Divulgado na manhã de hoje (04/04), a primeira estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) elaborado pelo Departamento de Estatísticas Europeu (Eurostat) apresentou aceleração em sua inflação interanual em março, ao passar de 1,1% em fevereiro para 1,4% neste mês. Pela variação mensal, a mesma aceleração foi verificada e, após deflação de 0,9% em janeiro e ligeira variação de 0,2% no mês anterior, o nível de preços nesta leitura cresceu 1,0% em relação ao índice de fevereiro.
No que tange ao núcleo da inflação (que exclui preços voláteis de energia e alimentos), a taxa anual se manteve pelo terceiro mês seguido em 1,0%.

Na abertura entre classes de despesas, a principal contribuição para o acréscimo da inflação anual veio do grupo de Alimentos, álcool e tabaco, que passou de uma taxa de 1,0% em fevereiro para 2,2% nesta leitura. O índice de preços de Serviços (principal peso dentro do CPI) também exerceu contribuição positiva e passou de 1,3% para 1,5% de inflação anual. Energia e Bens industriais (excluindo energia) apresentaram movimento oposto e reduziram suas taxas de variação, de 2,1% para 2,0% e de 0,6% para 0,2%, respectivamente.
Também foram divulgadas estimativas preliminares para alguns países componentes da Zona do Euro. Entre as quatro grandes economias europeias, todas exibiram aceleração em suas taxas de inflação anual. Itália (de 0,5% para 1,1%), França (de 1,3% para 1,7%) e Alemanha (de 1,2% para 1,5%) tiveram os maiores acréscimos em suas taxas, ao passo que Espanha (1,2% para 1,3%) registrou ligeira aceleração.
Zona do Euro: Taxa de desemprego cai para 8,5% em fevereiro
Divulgada nesta manhã pelo Eurostat, a taxa de desemprego para a Zona do Euro se reduziu de 8,6% em janeiro para 8,5% em fevereiro, na série ajustada sazonalmente. O resultado é o menor desde dezembro de 2008. Em fevereiro de 2017, a taxa era de 9,5%.

Entre todos os países-membros, as menores taxas foram registradas na República Tcheca (2,4%), na Alemanha e em Malta (ambas com 3,5%) e na Hungria (3,7%). A Grécia segue com a maior taxa de desemprego da região, de 20,8%.
Já entre as quatro maiores economias da região, a já citada Alemanha é seguida por França (8,9%), Itália (10,9%) e Espanha (16,1%), com esta última registrando novamente a segunda maior taxa de desemprego da Zona do Euro.
China: Ritmo de expansão diminui novamente em março
Divulgado na noite de ontem pelo Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) chinês sofreu uma nova desaceleração de seu ritmo de expansão, ao passar de 53,3 pontos em fevereiro para 51,8 pontos no mês de março, na série ajustada sazonalmente. Este é o menor ritmo de expansão em quatro meses. Com o resultado de março, a média móvel trimestral do indicador foi de 53,3 para 52,9 pontos.

O resultado do PMI Composto pode ser atribuído a um movimento de arrefecimento do ritmo de expansão tanto no setor de serviços quanto na indústria. Enquanto o PMI de Serviços chinês passou de 54,2 pontos em fevereiro para 52,3 pontos em março, o PMI industrial foi de 51,6 para 51,0 pontos no período. As médias móveis trimestrais dos indicadores ficaram, assim, em 53,7 e 51,4 pontos (ante 54,3 e 51,5 pontos, respectivamente).
Nesta leitura, fabricantes e prestadores de serviços registraram aumentos mais lentos no volume de novos pedidos, com taxas de crescimento modestas em ambos os setores. De acordo com a publicação, há preocupação com o movimento da taxa de câmbio e com o menor número de turistas no setor de serviços. Além disso, as tendências de emprego deterioraram-se em ambos os setores em março. A redução de empregos se intensificou nas atividades produtoras de bens, com o número de trabalhadores caindo ao ritmo mais rápido desde agosto do ano passado. Como resultado, o emprego composto caiu pela primeira vez desde outubro de 2017, embora a um ritmo apenas marginal. Pressões de custos também foram comentadas pelos empresários de ambos os setores nesta leitura.
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