IBGE: IPCA tem menor variação para março desde início do Plano Real
Divulgado nesta manhã pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março teve alta de 0,09% em relação a fevereiro, quando a taxa registrou 0,32%. Mais uma vez, trata-se da menor variação para um mês de março desde a implantação do Plano Real. As taxas acumuladas em doze meses e no ano, de 2,68% e 0,70%, também são as menores para um mês de março desde a implantação do Plano Real.

Em março, o núcleo da inflação (que exclui preços voláteis como alimentação e energia) também desacelerou ao passar de 0,40% em fevereiro para 0,13% nesta leitura. Com o resultado, a taxa acumulada em doze meses do núcleo da inflação passou de 3,21% para 2,92%.

Na abertura entre preços administrados e livres, ambos desaceleraram ao passar de uma taxa de 0,55% em fevereiro para 0,23% em março e de 0,24% para 0,04%, respectivamente. Assim, as taxas acumuladas em doze meses foram de 7,32% para 7,05% e de 1,41% para 1,27%, respectivamente.

Na abertura das classes de despesas, Saúde e cuidados pessoais (0,48%), Vestuário (0,33%) e Educação (0,28%) foram os grupos que apresentaram maior variação mensal do nível de preços. Apenas dois grupos apresentaram deflação no período: Comunicação (-0,33%) e Transportes (-0,25%). Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada grupo.
IBGE: Levantamento de março aponta para redução de 4,7% na safra agrícola de 2018
O IBGE divulgou nesta manhã (08/03) o Levantamento Sistemático para a Safra Agrícola de 2018, elaborado no mês de março. A terceira estimativa do ano para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 229,3 milhões de toneladas produzidas, o que significa uma redução de 4,7% à obtida em 2017 (período que se produziu 240,6 milhões de toneladas). Contudo, na comparação frente à estimativa feita em fevereiro para safra deste ano, houve aumento de 0,9% nesta leitura.

Na abertura entre os principais grãos agrícolas do país (correspondentes neste levantamento a 93,1% da estimativa de produção e 87,2% da área a ser colhida), a produção de arroz, soja e milho caíram em relação à safra de 2017, em 5,5%, 0,4% e 12,4%, respectivamente. No que tange a área a ser colhida, apenas as plantações de soja houveram aumento em relação ao ano passado (em 2,6%), ao passo que reduziram em 6,6% a área de milho e em 2,9% a área de arroz.
No fim, pela abertura territorial, nesta estimativa de março apenas a região do Nordeste teve aumento de produção (+9,3%) em relação à safra de 2017, atingindo 19,5 milhões de toneladas. Enquanto as outras quatro regiões tiveram queda: Sudeste (-7,9%, para 22,0 milhões de toneladas); Norte (-6,3%, para 8,3 milhões de toneladas); Sul (-6,1%, para 78,8 milhões de toneladas) e Centro-Oeste (-5,1%, para 100,5 milhões de toneladas).
Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego tem nova queda em março
Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou de 109,6 pontos em fevereiro para 107,7 pontos em março. O recuo, que devolve a alta da última leitura, vem após registro de recorde do indicador. Em março de 2017, o IAEmp registrava 100,5 pontos.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que registra a percepção das famílias brasileiras sobre o mercado de trabalho, também teve queda em março. Na série livre de influências sazonais, o ICD recuou 0,9 ponto no período, registrando 96,2 pontos - seu menor nível desde agosto de 2016. Em março de 2017, o ICD registrava 100,6 pontos.

Entre os componentes dos indicadores que mais contribuíram para o resultado mensal no IAEmp, se destaca aquele que mede a situação dos negócios atual, da sondagem da indústria de transformação - cuja variação foi de -10,2 pontos na margem. Para a queda do ICD, a principal contribuição veio dos grupos de consumidores que auferem renda familiar mensal entre R$ 4.100,00 e R$ 9.600,00 (cujo indicador de percepção de dificuldade de se conseguir um emprego recuou 1,6 ponto) e acima de R$ 9.600,00 (cuja queda foi de 2,1 pontos).
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