Informativo eletrônico - Edição 2366 Terça-feira, 10 de abril de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA tem menor variação para março desde início do Plano Real
  • IBGE: Levantamento de março aponta para redução de 4,7% na safra agrícola de 2018
  • Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego tem nova queda em março

Economia Internacional

  • OCDE: Indicadores antecedentes sinalizam estabilidade para a OCDE; Brasil acelera

Dados da Economia Brasileira




IBGE: IPCA tem menor variação para março desde início do Plano Real

Divulgado nesta manhã pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março teve alta de 0,09% em relação a fevereiro, quando a taxa registrou 0,32%. Mais uma vez, trata-se da menor variação para um mês de março desde a implantação do Plano Real. As taxas acumuladas em doze meses e no ano, de 2,68% e 0,70%, também são as menores para um mês de março desde a implantação do Plano Real.



Em março, o núcleo da inflação (que exclui preços voláteis como alimentação e energia) também desacelerou ao passar de 0,40% em fevereiro para 0,13% nesta leitura. Com o resultado, a taxa acumulada em doze meses do núcleo da inflação passou de 3,21% para 2,92%.



Na abertura entre preços administrados e livres, ambos desaceleraram ao passar de uma taxa de 0,55% em fevereiro para 0,23% em março e de 0,24% para 0,04%, respectivamente. Assim, as taxas acumuladas em doze meses foram de 7,32% para 7,05% e de 1,41% para 1,27%, respectivamente.



Na abertura das classes de despesas, Saúde e cuidados pessoais (0,48%), Vestuário (0,33%) e Educação (0,28%) foram os grupos que apresentaram maior variação mensal do nível de preços. Apenas dois grupos apresentaram deflação no período: Comunicação (-0,33%) e Transportes (-0,25%). Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada grupo.



IBGE: Levantamento de março aponta para redução de 4,7% na safra agrícola de 2018

O IBGE divulgou nesta manhã (08/03) o Levantamento Sistemático para a Safra Agrícola de 2018, elaborado no mês de março. A terceira estimativa do ano para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 229,3 milhões de toneladas produzidas, o que significa uma redução de 4,7% à obtida em 2017 (período que se produziu 240,6 milhões de toneladas). Contudo, na comparação frente à estimativa feita em fevereiro para safra deste ano, houve aumento de 0,9% nesta leitura.



Na abertura entre os principais grãos agrícolas do país (correspondentes neste levantamento a 93,1% da estimativa de produção e 87,2% da área a ser colhida), a produção de arroz, soja e milho caíram em relação à safra de 2017, em 5,5%, 0,4% e 12,4%, respectivamente. No que tange a área a ser colhida, apenas as plantações de soja houveram aumento em relação ao ano passado (em 2,6%), ao passo que reduziram em 6,6% a área de milho e em 2,9% a área de arroz.

No fim, pela abertura territorial, nesta estimativa de março apenas a região do Nordeste teve aumento de produção (+9,3%) em relação à safra de 2017, atingindo 19,5 milhões de toneladas. Enquanto as outras quatro regiões tiveram queda: Sudeste (-7,9%, para 22,0 milhões de toneladas); Norte (-6,3%, para 8,3 milhões de toneladas); Sul (-6,1%, para 78,8 milhões de toneladas) e Centro-Oeste (-5,1%, para 100,5 milhões de toneladas).

Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego tem nova queda em março

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou de 109,6 pontos em fevereiro para 107,7 pontos em março. O recuo, que devolve a alta da última leitura, vem após registro de recorde do indicador. Em março de 2017, o IAEmp registrava 100,5 pontos.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que registra a percepção das famílias brasileiras sobre o mercado de trabalho, também teve queda em março. Na série livre de influências sazonais, o ICD recuou 0,9 ponto no período, registrando 96,2 pontos - seu menor nível desde agosto de 2016. Em março de 2017, o ICD registrava 100,6 pontos.



Entre os componentes dos indicadores que mais contribuíram para o resultado mensal no IAEmp, se destaca aquele que mede a situação dos negócios atual, da sondagem da indústria de transformação - cuja variação foi de -10,2 pontos na margem. Para a queda do ICD, a principal contribuição veio dos grupos de consumidores que auferem renda familiar mensal entre R$ 4.100,00 e R$ 9.600,00 (cujo indicador de percepção de dificuldade de se conseguir um emprego recuou 1,6 ponto) e acima de R$ 9.600,00 (cuja queda foi de 2,1 pontos).




OCDE: Indicadores antecedentes sinalizam estabilidade para a OCDE; Brasil acelera

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou ontem (08/02) os Indicadores Antecedentes Compostos (CLIs, na sigla em inglês) para seus países-membros referentes ao mês de fevereiro. O indicador geral para a organização como um todo continua a antecipar crescimento estável, ao permanecer em 100,1 pontos neste mês, mesma pontuação de janeiro.



Na abertura entre os países pertencentes ao grupo das sete maiores economias (G7), a perda de ritmo de crescimento foi observada na Alemanha (100,8 para 100,7 pontos), França (100,3 para 100,2 pontos), Itália (100,8 para 100,7 pontos) e Japão (100,1 para 100,0 pontos). Estados Unidos, por sua vez, apresentou aceleração de ritmo, com 100,1 pontos ante 100,0 de janeiro, ao passo que Canadá e Reino Unido permaneceram com a mesma pontuação, em 100,5 e 99,2 pontos, respectivamente.

Já na abertura entre os países emergentes, Brasil continua com forte expansão do ritmo de crescimento, crescendo sua pontuação de 103,6 para 103,9 pontos. Índia e Rússia apresentaram o mesmo movimento, de 100,3 para 100,5 pontos e de 101,0 para 101,1 pontos, respectivamente. China, por sua vez, manteve mesmo ritmo de expansão, com 98,9 pontos.





 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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